Você está em meu Mundo...

Depois de uma noite triste, os anjos acordaram mais dispostos do que nunca.
Mar foi a primeira acordar radiante, pulou da sua cama, e logo começou a dançar valsa sozinha.
- Nossa garota, acordou com a macaca hoje, não é? – falou Tefi, irritada por acordar.
Ana acordou com a voz estridente de Tefi, viu Mar dançando, e se juntou a ela. Rindo, as duas conseguiram acordar cada uma das meninas, para dançar com elas.
“Rebelde, chico difícil,
para probar lo que quiera
me tengo que equivocar,
a mi manera.
Rebelde, chico difícil,
para crecer por mi cuenta
es hora de que sea yo mismo,
es hora de que sea yo mismo
aunque me duela.
Rebelde, chico difícil."
- Pára, Pára! – gritava Tefi, em meio a música.
Mas nada tirava a alegria das meninas, e por isso mesmo, que Mar a pegou pelo braço e fez Tefi sentir o quanto era bom dançar.
“Mas o que será que essas meninas estão aprontando?” – pensou Céu, ao subir as escadas e ouvir a música.
- Viu como não foi tão ruim ser legal uma vez na sua vida, Estefania? – falou Mar, rindo.
- É, foi legal sim. - disse Tefi.
- Mas que felicidade toda é essa? – falou Céu para todas.
- A Mar que acordou feliz e nos contagiou! – falou Ana.
- É, como a Tefi disse, ela acordou com a macaca... - falou Vale.
Todas riram, e Céu acabou deixando sua tristeza de lado.
- Que tal se acordarmos os meninos agora? – falou Jaz.
- Ah, vão vocês, não tenho nenhum menino pra acordar... – falou Tefi, triste.
- Mas isso não importa, vamos, aqueles dorminhocos devem acordar! – falou Mar, puxando Tefi.
Então todas elas foram até o quarto dos meninos, onde eles estavam dormindo, ainda.
Vale abriu as janelas, deixando a luz do dia maravilhoso que estavam tendo contagiar o quarto.
Eles se moveram, mas não acordaram, então cada um das meninas foi até um deles. E Mar puxou Tefi com ela.
- Então tá, pulem no 3! Ok?
- Ok – responderam elas.
- Mas e eu? Vou pular no seu namorado?
Mar riu e respondeu.
- Você é minha irmã, você eu deixo.
No 3 elas pularam, e os meninos acordaram rindo e ao mesmo tempo bravos, e todos combinaram de se encontrar no jardim, dali 10 minutos.
- Por que esta fazendo tudo isso pra mim Marianella? Eu nem te conheço direito! – falou Tefi, equanto caminhavam no corredor.
- "I hope you don't mind
That I put down in words
How wonderful life is while you're in the world."
- Você e sua mania de cantar em vez de falar... - falou Tefi, irritada.
- Mas pra quê falar, se a musica já diz por mim? Espero que não se importe que eu exprima em palavras, quão maravilhosa é a vida, enquanto você está em meu mundo. É o que a musica diz, Estefania. Agora me deixe ir.
- Não! – gritou Tefi – Não antes de um abraço! – completou.
As irmãs se abraçaram pela primeira vez, enfim, se amavam...

O Pranto dos Anjos

Nico e Céu olhavam-se, sem dizer uma palavra. Todos esperavam que ele continuasse o pedido, e Céu também. Porém, a bailarina decidiu sair de lá para não atrapalhar o noivado. Ela se foi, e James foi atrás. Nico ficara bastante confuso, e, ao ver sua amada indo embora, resolveu terminar o pedido.
- Malvina... – disse Nico.
- Sim, Nick? – disse Malvina. – Fale logo...
- Aceita se casar comigo? – ele disse, pegando o anel de noivado.
- Claro, Nick! Sim! Já estava na hora!
Então, Nicolás colocou o anel de noivado em Malvina e todos admiravam a cena. Céu, no jardim, sozinha, chorava de tristeza, pois não queria ver seu amado se comprometendo com outra. Era só um noivado, mas tinha muita importância. De repente, começou a chover. Uma chuva bem forte, própria para o momento. Na fundação, os órfãos conversavam.
- Está chuvendo muito, não? – disse Jazmin.
- Sim. – disse Ana. – Os anjos devem estar chorando neste momento...
- Minha mãe me dizia a mesma coisa, quando ela era viva.
- Depois de um noivado como este, todos choram...
- Tadinha da Céu, deve estar arrasada.
- É mesmo. Depois de encontrá-la, vou falar com ela. Foi só um noivado por enquanto, espero que Nico abra os olhos antes do casamento...
- Tomara mesmo!
Na casa de Nicolás, Mogli e Crístobal lamentavam o noivado.
- Que dia péssimo. Nicolás se comprometeu com Malvina e ainda está chovendo... – disse Mogli.
- É mesmo. – disse Cris. – Papai não sabe o que está fazendo... E esta chuva é um sinal!
- Na minha tribo diziam que a chuva é o pranto das nuvens...
- Papai me dizia que os anjos choram quando chove.
Neste momento, Nico chegou e percebeu o desânimo dos dois, tentando animá-los.
- O quê foi? Estão assim por causa da chuva? – disse ele.
- O quê você acha? – disse Cris, triste.
- Ora, saibam que atrás das nuvens escuras o céu é sempre azul!
- Acho que não há um céu azul por trás desta situação, papai...
- Há sim. – disse Mogli. – Um “Céu” que Nicolás parece não ver por causa da nuvem “Malvina”...
Na fundação, os órfãos também não estavam bem, tentando dormir.
- Eu não gosto dessa chuva... – disse Aleli. – Deixa o céu tão escuro...
- Anime-se, Aleli! – disse Mar. – Há uma canção que diz que “a chuva é o pranto da vida, que chora porque tem mil feridas...”
Logo, Mar começou a cantar para Aleli.
“... Depois do vento vem
sempre o pôr-do-sol
enchendo-nos de luz e de calor...”
Logo, cada lugar da fundação tinha seu ponto de vista sobre “o pranto dos anjos”. Mas cada um sabia que por trás das nuvens escuras, o céu é sempre azul....

O Noivado de Nico e Malvina

Nico e Céu estavam em um grande dilema, pois se amavam, mas ele estava comprometido com Malvina e teria de decidir se continuaria com o noivado ou acabaria logo com isso para viver seu verdadeiro amor.
Céu, após ouvir a conversa de Nico e Mogli, ficara muito confusa, mas percebia que esta decisão cabia a Nicolás tomar.
- Não posso destruir esse noivado. – pensou ela. – Só o Nico pode escolher qual caminho seguir! Ele é dono da vida dele, e, se escolher ficar com Malvina, é por que é esse o caminho que acha melhor. Não posso fazer nada para impedir!
Neste momento, James apareceu.
- Céu! – disse ele. – Que está fazendo aqui? Tem de se aprontar para o noivado!
- Claro, James. – disse ela. – Eu já vou me aprontar. Você me acompanha?
- Claro!
- Ótimo.
Céu pensava que Nico tinha o direito de escolher o que iria fazer, então ela não deveria fazer nada. Foi com James Jones para a festa a fim de se distrair.
Todos se aprontavam para o grande noivado. Malvina, muito feliz, se preparava para um dos melhores momentos de sua vida.
- Que emoção! Hoje Nick vai me pedir em casamento oficialmente! Vai ser um noivado lindo! – disse ela.
- Deve ser... – disse Tefi, ajudando-a a se arrumar.
- Mais ânimo, garota! Hoje é um dia perfeito para mim, portanto pode ficar feliz!
- É que eu já estou cheia de ficar morando aqui. Minha mãe me deixou nessa fundação para que eu convivesse com a minha irmã, mas isso é horrível!
- Sinto muito, querida. Mas hoje nada vai me fazer ficar triste! Trate de sorrir e esperar ela voltar! Hoje não é dia de tristeza...
- Está bem, Malvy. Você vai ficar linda com este vestido!
A noite chegou e o noivado começou. Todos estavam arrumados e a mansão decorada.
- Ana – disse Vale. – Você acha que esse noivado sai?
- Não sei, Vale. – disse Ana. – Sou a “menina mistério”, mas não sou vidente. Porém, sinto algo de estranho no ar. Olha o Nico, ele não está bem. E Céu também não. Isso qualquer um pode perceber! Tomara que o Nico perceba o erro que está fazendo e acabe logo com isso!
Nicolás, Mogli e Crístobal chegaram à mansão. Céu veio acompanhada de James. Logo, anunciaram a chegada de Malvina. Os convidados admiraram sua elegância, quando ela descia a escada em grande estilo.
- Nick! – disse ela. – Não sabe o quanto eu estou feliz!
- Acho que eu sei, Malvy... – disse ele, inseguro.
Ambos posaram juntos para fotos e cumprimentaram a todos. Bartolomé anunciou a grande hora do pedido de casamento.
- Essa é a hora! Que emoção! – pensou Malvina.
- Malvina... – começou Nico. – Você a...
Mas, de repente, Nicolás começava a olhar para Céu, interrompendo o pedido. Os dois se olhavam, mas ela estava relutante.
- Nick! – gritou Malvina. – Termine o pedido! Ande! Nick!
Mas ele não respondeu nada. E agora? Será que Nico terminará o noivado?

A Escolha de Nico

Nico, em um ato heróico, correu e conseguiu pegar Céu antes que ela caísse no chão e sofresse um acidente.
- Nico!
- Céu!
- Obrigada! Você salvou a minha vida!
- De nada! Como poderia deixar cair alguém como você?
- Gaham... – disse James, chegando no momento e atrapalhando o momento romântico.
- Bem, pode me soltar agora... – disse Céu.
- Ah, claro! Desculpe...
- What the hell! – disse Barto, da varanda. – Mas que droga! Bauer tinha de estragar tudo salvando a mucaminha! Raios!
Depois, Céu e Nico buscaram Luz do telhado e lhe mandaram nunca mais subir até lá. A menina fez amizade com Nico. Barto estava furioso por seu plano ter dado errado e foi falar com Malvina sobre o segredo.
- O quê?! Céu é... é... a tal menina que vocês abandonaram há anos atrás?! – disse ela.
- Sim, Malvy. É um fantasma que veio nos assombrar!
- Então... a mucaminha tem direito a toda a herança dos Ichausti?!
- Sim. Acredito que seja somente ela a herdeira, pois nos livramos da irmãzinha dela na época.
- Barty! E agora?
- Bem, a mucaminha perdeu toda a memória depois de termos a abandonado. Só precisamos fazer com que ela continue assim e eliminá-la o mais rápido possível!
- Certo.
- E você, Malvy, trate de fazer amizade com ela, para ver se descobre algo do passado dela que nos possa ser útil.
- Ok, Barty... Serei a melhor amiga dela!
- Isso!
- Ah, Barty! Os preparativos do meu noivado com o Nick já estão quase prontos. No sábado vamos fazer a festa!
- Tudo bem... – ele disse, de má vontade. – Quanto mais rápido esse compromisso ser feito, melhor!
A mansão começou a ser arrumada para o grande noivado, onde Nico oficializaria o compromisso com Malvina. Porém, ele não estava nada feliz.
- O que acha, Nicolás? – disse Mogli.
- Estou muito inseguro me comprometendo assim com a Mal...
- Estava falando do terno!
- Ah sim! Está muito bom. Mogli, você acha que eu devo fazer isso?
- É claro que não. E Crístobal concorda. Está se comprometendo com alguém que não ama!
- O pior é que eu sei disso. Mas eu iria matar a Malvina de desgosto se eu rompesse!
- Mas se você não romper, você é que vai morrer de desgosto!
- Tem razão. Seria pior ainda para a Malvina se eu casasse com ela sem amá-la. Seria um casamento completamente infeliz!
Céu, que passava por ali, ouviu o que Nico disse e se sentiu muito confusa, pois não poderia deixar seu amado cometer este terível erro. E agora?

Casi Angeles - Vídeos Teatro 2009

Vuelvo a Casa


Que nos Volvamos a Ver


Créditos: betu1980 e vickybazan96(You Tube)

Espero que gostem!

Um Plano contra Céu

Justina agora tinha certeza absoluta de que Céu era Angeles Ichausti, irmã de Luz e filha do casal vítima de Bartolomé. E ela não podia nunca desconfiar do segredo, e muito menos Luz. Então, Tina falou com Barto.
- Era o que eu temia! – disse o vilão. – A mucaminha é mesmo a filha dos Ichausti! Bem, temos de tomar as providências!
- Que providências, senhor?
- Ora, o que fazemos sempre para as pessoas que atrapalham nossos planos... vamos matá-la!
- De que modo?
- Eu ainda não sei. Mas deve ser logo.
Então, os dois vilões planejaram algo para eliminar Céu. Enquanto isso, Nico chegava à mansão para visitar Malvina, já se recuperando do acidente na escada. Ela retirou todo o gesso e curativos, e estava com o corpo normal, porém mancava um pouco.
- Nick! – disse Malvina. – Ainda bem que você continuou cuidando de mim esse tempo todo! Não sei o que eu faria sem você!
- Sim... – disse Nico. – Claro, Mal... Você é minha noiva e preciso estar sempre do seu lado.
- Já estava na hora de você me pedir em casamento! Precisou eu cair da escada pra você acordar?
- É que eu fiquei muito preocupado em pedir na hora certa!
- Tudo bem, Nick... O que importa é que vamos nos casar! Ah, eu quero uma festa de noivado! Para oficializar o compromisso...
- Está bem. Vamos fazer um noivado discreto e formal aqui na mansão.
- Ok, Nick!
Depois, Céu estava limpando a varanda do segundo andar da fundação e Barto foi falar com ela.
- Olá, Céu... Gostaria de falar com você...
- O quê foi, senhor? Algum problema?
- Acho que essa planta não fica bem aí na grade. Pode tirá-la?
- Claro, senhor Barto!
Céu subiu na grade da sacada para pegar o vaso de plantas, então, Barto aproveitou a situação para empurrá-la e fazê-la cair.
- Esse é o momento! Vamos enfim ficar livres desta ameaça! – penou ele, movimentando os braços para empurrar a moça.
Porém, neste momento, Luz subira no telhado da fundação para explorar mais o mundo lá fora.
- Céu, veja! Olha eu aqui! Acho que posso tocar o céu! – disse a menina, alegre e inocente, não vendo o risco.
- Luz, não! Desça daí! Você vai cair! – gritou Céu, se desiquilibrando da grade da varanda.
De repente, a bailarina, muito preocupada com Luz, não conseguiu segurar-se direito e acabou caindo da varanda.
- Socorro! – gritou ela.
- Céu! – gritou Nico, chegando e vendo a amada em perigo.
E agora? Será que Céu conseguirá se salvar? Descubra no próximo capítulo!

As Megeras também tem Coração?

A fundação estava uma confusão com todo aquele segredo envolvendo Luz, a “filha” de Justina. Barto ficara bastante irritado com sua “comparsa”, por ela ter escondido uma criança no sótão esses anos todos. Tudo estava acontecendo muito depressa, e Luz nem teve tempo de aproveitar sua liberdade.
- Ana – disse Luz – Vou ter de voltar para casa agora?
- Não, querida. – disse Ana Beatriz. – Agora você é livre e viverá aqui na fundação com a gente!
- Ah bom. Vou sentir falta de casa... mas aqui é tudo mais claro!
- Que bom, Luz. Depois pegamos suas coisas para colocarmos no quarto.
- Luz! – disse Justina. – Preciso falar com você, urgente!
- Me deixe, mamãe! – disse Luz, com raiva.
- O que houve, meu bem?
- Você mentiu para mim todo esse tempo! Não havia guerra nenhuma! Me manteu presa no sótão esses anos todos sem eu nunca poder ter amigos ou senti o ar puro!
- Mas, querida, eu só fiz isso para o seu bem...
- Pare! Não quero mais ver você! Estou profundamente decepcionada...
- Não, Luz! Entenda, minha filha! Eu amo você e nunca fiz nada pra te prejudicar! Te escondi no sótão para o seu bem!
Porém, as explicações de Justina foram em vão, e Luz saiu de lá furiosa e chorando. E Ana, vendo Justina sofrer pela filha, começou a perceber que no fundo a megera tinha um coração.
- Luz, por favor, volte... – disse Tina, chorando.
- Nossa, coitadinha! Acho que tenho dó da Justina... – pensou Ana Beatriz, saindo.
- Oi Ana. – disse Leca, chegando.
- Oi Leca, você viu a Tina? Ela tá arrasada, coitadinha...
- Vi sim. Bem feito! Isso não chega nem perto de tudo o que ela nos fez! Sofremos muito nas mãos dela e do Barto. Está colhendo aquilo que plantou!
Ana Beatriz tentava ver pelo lado de Leca, mas não deixava de sentir muita compaixão por Justina.
Enquanto isso, Luz encontrou Céu e as duas se tornaram muito amigas. A bailarina ficou espantada com a história da menina e resolveu falar com Justina.
- Tina! Tina! – disse Céu, batendo na porta do quarto de Justina. – Abra, por favor! Quero falar com você!
Mas Tina estava muito triste e não queria ver ninguém. Até que, após muita insistência, resolveu abrir a porta.
- Céu? O que foi? Onde está você? – disse ela, abrindo a porta e vendo que a bailarina tinha ido embora. Então, resolveu procurá-la em seu quarto.
- Céu? Sou eu, Justina. O quê queria falar comigo?
Mas Céu não estava lá. Então, Tina entrou para procurá-la. Até que se deparou com um quadro antigo de quando Céu era criança, com seus pais do circo.
- Essa não! Não pode ser! É... é... Angeles! Então era ela mesmo! Céu é o fantasma que veio nos amedrontar! A mucama é mesmo a filha dos Ichausti...
E agora?

Desvendando uma Incógnita

- Mamãe! – gritou ela - Aqui é tudo tão bonito!
- O que faz aqui? – disse Justina, pegando a menina pelo braço - Você endoidou? Quantas vezes eu já te falei que não podemos sair do nosso esconderijo? A guerra continua!
- Não há guerras. – falou Ana, se entremetendo – Deixe a menina em paz, já não basta ter a prendido todo esse tempo naquele lugar fantasioso!?
A menina se soltou da mãe, e acompanhou Luz, até a fundação, e Tina, já chorando precisava rapidamente de uma explicação a todos.
- Quem é essa? – falou Mar ao ver Luz.
- Ela é filha de Justina, e vivia em um sótão aprisionada por ela!
- Mas que absurdo! – falou Mar – Você esta com fome querida? – disse à Luz.
- Não, obrigada, minha mãe me dá comida, ela só me aprisionava pela guerra!
- Não existe guerra Luz! – exclamou Leca mais uma vez.
Todos ficaram loucos com Luz, ninguém entendia nada, ninguém sabia se Tina era uma fora da lei, ou apenas estava acobertando Luz.
Barto ao entender tudo, pediu que Tina explicasse a todos, e para ele mesmo, para que não restasse mais duvidas.
- Pois bem, eu já era braço direito de Sr. Bartolomé quando encontrei Luz, ela estava abandonada e com frio, e então resolvi trazê-la comigo, mas havia um porém, tinha medo que isso afetasse meu trabalho e que Barto não deixasse que eu a criasse, e então a escondi no sótão, com o intuito de protegê-la de todos os males, e assim inventei a guerra. – explicou ela.
Tina havia mentindo, e todos teriam caído na falsa historia, a não ser nossa menina mistério, que logo se ligou de tudo.
“ Agora eu entendi, Angeles é Céu, e ela é irmã de Luz, e a menina que eu vi correndo é Céu, e a menina de colo a Luz, elas são Angeles e Luz, eu sabia” pensou ela muito confusa.
E agora? Será que Luz ia contar seu segredo a todos?

Além de um Espelho

Luz se parecia muito confusa em relação a todas as perguntas de Ana e Leca.
- Ora, a guerra que acontece lá fora! Mamãe me falou que tem até bombas – exclamou Luz.
- Luz, você só pode estar delirando, não há guerras nenhuma, nós vivemos lá fora, junto com todos os órfãos, e nosso bairro é muito tranqüilo por sinal... – falou Ana.
- Mas minha mãe não mentiria pra mim! Eu sei disso!
Ana se sentiu mal no momento, como se uma pontada atingisse seu coração, e uma imagem ofuscada veio em sua mente:
Era Tina e Bartolomé com duas crianças, uma de colo, e a outra tinha aparentemente uns 9 ou 10 anos, Tina deixava a criança mais velha correr chorando, enquanto ela própria saia da vista de Bartolomé com a criança menor, com uma certa dor no coração.
- Está tudo bem, Ana? – falou Leca.
- Sim, agora sim, meu amor.
- Amor? – falou Luz.
- É, amor ué, nós somos meio que namorados... – explicou Leca.
- Entendi, e aonde eu encontro um pouco disso pra mim?
- Disso o quê?
- De Amor, ora bolas!
- Amor se sente querida, se sente. – falou Ana. - E é o que aparentemente sua mãe sente por você, apesar de tudo. Venha com a gente Luz...
- Eu não posso, mamãe ficaria magoada.
- Mas Luz, você vai ver o sol, as plantas, sentir o vento, fazer amigos, brincar, dançar, cantar, e o mais importante, sorrir!
Então Luz concordou e passou pelo túnel, e chegou ao espelho, Ana segurou a mão de Luz, e a puxou para o mundo real.
- Aqui estamos...
Luz deu alguns passos e encontrou o sol, e algumas árvores, e se encantou com um pássaro que habitava a praça.
- Mas que ser mais bonito! – exclamou - Obrigada por me trazerem aqui, é tudo tão novo!
Enquanto isso, Tina chegou à cozinha da mansão, e encontro Céu que estava cortando algumas verduras pro almoço.
- Céu Mágico! – gritou.
- AH! - gritou – Sim senhora, senhora. – falou fingindo marchar.
- Sem gracinhas Céu Mágico! Você viu uma pequena chave branca? – perguntou.
No mesmo momento, a chave do espelho caia do bolso de Tina, a mesma chave branca.
- Bem, acabei de achar. – falou Céu.
Tina foi correndo até o sótão, para que pudesse fechar o espelho antes que alguém visse o que não devia.
No caminho, se deparou com Luz, brincando na fonte.
- LUZ! OH MEU DEUS, NÃO! – gritou.

Uma Suposta Guerra

Luz estava em uma situação difícil. Ana Beatriz havia descoberto a sua existência no sótão, e as duas estavam muito confusas, não sabiam o que fazer ou dizer.
- Quem é você? – disse Ana. – E o que faz aqui neste quarto?
- Ora, aqui é a minha casa! – disse Luz, com medo. – Eu é que pergunto quem é você!
- Sou Ana Beatriz, muito prazer. Você vive aqui?
- Oi, sou Luz. Sim, eu moro aqui. Por quê?
- Mora sozinha?
- Com a minha mãe...
- Sua m-mãe?!
- Sim, qual é o problema?
- É a Justina?
- É, ela vem cuidar de mim sempre, mas tem de trabalhar...
- Essa não! Então era esse o segredo! Justina tem uma filha que vive no sótão!
- O que disse?
- Ah, nada, querida. Há quanto tempo você vive aqui?
- Desde que me entendo por gente. Mas por quê faz tantas perguntas? De onde você conhece a minha mãe, afinal?
- Ora, a Justina trabalha aqui, na fundação, onde eu moro! Eu e os órfãos...
- Fundação? Órfãos? Do quê você tá falando?
- Ora, este quarto fica dentro da fundação! Você nunca saiu daqui?
- Só quando a minha mãe me leva para o hospital.
- Mas você não tem amigos? Não vai à escola?
- Não. Eu até gostaria de ir. Mas lá fora é muito perigoso.
- Que bobagem! Deveria sair! Sentir o ar puro, a liberdade, o sol, o céu... Aqui dentro você fica muito presa...
- Obrigada, mas prefiro ficar aqui. Mamãe me proíbe de sair. Na verdade, você não nem podia entrar aqui, e nem eu falar com estranhos!
- Ora, não sou uma estranha. Moramos praticamente no mesmo lugar! E eu pensava que sabia tudo sobre as pessoas... nunca imaginaria que você vivia aqui e que era filha de alguém como a Tina...
- Como assim?
- É que eu cheguei na fundação por acaso, há algum tempo. Não tenho família, não lembro de nada que me aconteceu antes, mas por alguma razão eu conhecia cada um dos habitantes do orfanato. Mas você, eu não fazia idéia! Tem certeza de que não quer vir comigo lá fora?
- Tenho! Mamãe não vai gostar! Ela me disse para ficar aqui!
- Coitadinha... não faz idéia de que tipo de pessoa Justina é. E a megera ainda mantêm a pobrezinha presa aqui... – pensou Ana.
- Bem, acho melhor você ir, Ana.
- Antes eu quero que você conheça alguém, Luz!
Então, Ana Beatriz levou Leca para o sótão e o apresentou para Luz.
- Ah, então esse era o segredo! Nunca pude imaginar que a Justina tivesse uma filha! E ontem eu achava que fosse um fantasma... – falou ele.
- Que nada, Leca! – disse Ana. – A Luz é muito doce e meiga! Não dá pra confundir com fantasma nenhum...
- Mas, Luz, por quê afinal você tem tanto medo de sair?
- Por causa da Guerra, ora! – disse Luz.
- Que Guerra?! – disseram Ana e Leca, confusos.
E agora? Será que Luz descobrirá a verdade?

Casi Angeles na Capricho.

A Revista Capricho ( nº1075 de 19 de julho de 2009, capa Taylor Swift) publicou na sua coluna Em_Xeque, onde fazem motivos para tal assunto dar certo, e motivos para o mesmo der errado, sobre Casi Angeles.

A novela Casi Angeles é a nova Rebelde?
3 MOTIVOS PARA CONCORDAR.
1. É crianção de mesma autora
A argentina Cris Morena é uma mestre em seriados e novelas para adolescentes.Foi ela quem criou Casi Angeles, Chiquititas e Rebelde Way, que no México viraria apenas Rebelde
2.Tem a história meio parecida
Tanto em Rebelde quanto Casi Angeles, os protagonistas moram onde estudam.Se em Rebelde, Mia e companhia frequentam o badalado e carissimo Elite Way, em CA, os caras vivem num orfanato. Um pouco mais dramatico, mas parecido.
3.Os personagens montam uma banda
CA aposta na mesma formula novela com banda.
O elenco principal forma a banda Teen Angels que já gravou quatro albuns e é figurinha facil no topo das paradas argentinas.

1 MOTIVO PARA ACHAR VIAGEM
1. Rebelde fazia muito mais sucesso.
No ar desde 2007, CA ainda atingiu metade da febre que foi Rebelde, que passou em quase 50 paises. No Brasil, por exemplo, nenhuma TV comprou os direitos da novela, e oos fãs assistem pela internet mesmo. Vamos fazer uma campanha para algum canal passar.

Além do Arco-Íris - Parte 2

Ana Beatriz e Leca fizeram uma enorme descoberta, a passagem secreta atrás do espelho, por onde Justina entrava e saía todos os dias sem ninguém ver. Então, tinham um grande segredo a guardar.
- Leca, você acha que devemos contar aos outros? – disse Ana.
- Não, Ana. Isso fica só entre nós. Por enquanto. – disse Leca.
- Está bem. Façamos um juramento, então. Não vamos contar nada a ninguém!
- Tudo bem. É um juramento.
- O quê será que a Tina faz aí dentro?
- Não faço idéia. Mas vamos descobrir se entrarmos lá...
- Leca, é melhor não! Se ela nos descobrir, vai nos castigar com certeza! Por enquanto, não vamos entrar lá, pode ser perigoso.
- Está bem. Mas, algum dia, vamos descobrir o segredo da Justina!
Depois, Ana e Leca não se agüentavam de curiosidade para saber o que havia depois do túnel da passagem secreta. Leca resolveu dar uma espiadinha escondido, e, discretamente, abriu a passagem, mas sem entrar.
- Esse túnel é escuro... Pra onde será que dá? – pensou ele.
Neste momento, Luz estava se sentindo realmente mal e precisava urgentemente de cuidados. Ela sentia fortes dores e começou a tentar chamar Justina.
- Mamãe! Mamãe! – gritava ela. – Preciso de você!
Leca ouviu os gritos e percebeu logo que vinham do túnel. Ele ficou pasmo e com muito medo...
- É um fantasma! Essa não! – pensou ele, fechando a passagem e fugindo para o quarto.
No dia seguinte, Justina tratou logo de levar Luz para o hospital. A menina tomou alguns remédios e ficou melhor.
- Mamãe, onde estou? – ela disse, acordando.
- Acalme-se, querida. – disse Tina. – Você já está melhor.
- Nós saímos de casa? E a guerra? Como passamos por ela?
- É que estamos numa clínica de um abrigo, filha. Aqui eles cuidam dos soldados feridos e das pessoas abrigadas. É claro que tem um túnel para nós passarmos para não sermos atingidos por bombas. É tudo muito protegido, querida. Não se preocupe!
- Ah bom. Já me sinto melhor.
Após algumas horas, Tina levou Luz de volta para o sótão. E Ana Beatriz, escondida, viu a vilã saindo da passagem.
- Então você tem algo a esconder, Justina... – pensou Ana.
Logo, Ana Beatriz não agüentou de curiosidade e resolveu entrar pela passagem. Ela abriu o espelho, seguiu o túnel e subiu uma escada. Lá, encontrou uma porta.
- Tem algo aí dentro! Atrás dessa porta! Vou abrir! – disse ela.
Ana Beatriz, confiante que ia descobrir o segredo, abriu a porta e entrou no quarto, ficando surpreendida com os brinquedos, as luzes e as músicas. Então, Luz a viu e ficou muito assustada.
- Quem é você?! – disseram as duas, uma para a outra.
E agora?

Além do Arco-Íris

Thiago havia enfim declarado todo o seu amor por Mar na frente de todos, e com muito orgulho. Quem não gostou nada disso foi Barto, quem realmente ficou envergonhado na frente de todos. Os convidados, comividos com o amor dos dois, aplaudiram o casal. Sem dúvida, foi um aniversário marcante.
No dia seguinte, tudo estava correndo muito bem na fundação. Justina, como todos os dias, ia cuidar da menina Luz no sótão. Ela entrava por lá por uma passagem secreta na fundação, em um túnel atrás do espelho da parede.
- Mamãe! – disse Luz.
- Olá, filhinha. Como está? – disse Justina.
- Bem, mas estou me sentindo um pouco mal...
- O quê foi, querida?
- É uma dor no estômago, desde hoje de manhã...
- Não seria só uma dor de barriga?
- Não, eu fico um pouco enjoada e tonta. E dói mais do que só uma dor de barriga...
- Oh, não! Será que está doente? Bem, acho que uma canção vai melhorar o seu estado...
E Justina começou a cantar “Somewhere Over the Rainbow” para Luz, que estava acostumada a ouvir várias canções de filmes musicais.
“Somewhere over the rainbow,
Way up high
There's a land that I heard of once,
In a lullaby...”
Tina sempre cantava essas canções para “filha”, para acalmá-la. As duas se abraçaram, e Justina temia ter de levar Luz para o hospital e assim correr o risco de ser descoberta.
Depois, Justina saiu de lá pela passagem do espelho, sempre muito discreta. De repente, Leca chegou e a surpreendeu.
- Tina! O quê está fazendo aqui? – disse ele.
- Nada que interesse a você! Pare de se intrometer na minha vida! – disse ela, tentando disfarçar.
- O quê foi, Leca? – disse Ana Beatriz, chegando.
- Nada, Ana. A Tina estava meio estranha... Engraçado, eu tive a impressão de que ela tinha surgido do espelho...
- Nossa! Mas isso seria impossível... A menos que ela fosse uma bruxa ou algo assim...
- De personalidade, ela já é uma bruxa... Imagine com poderes!
- É... mas deve ter sido só impressão sua mesmo.
- Tem razão. Bobagem minha pensar que esse espelho teria uma passag...
Mas, antes de terminar de falar, Leca e Ana perceberam que o espelho não estava totalmente preso na parede.
- Olha! Ele abre! É uma passagem secreta! – disse Ana.
Os dois ficaram espantados. E agora? Será que vão descobrir o segredo de Justina?

Uma Dama da Sociedade?

Barto ficara bastante irritado, não conseguia aceitar o fato de seu filho se envolver com uma órfã da fundação. Então, decidiu acabar logo com isso para não manchar a imagem da família, fazendo algo para separar o casal.
- Pai, nunca imaginei que fizesse uma festa para mim assim e ainda aceitar o meu relacionamento com a Mar! Obrigado! – disse Thiago.
- De nada, meu filho. – disse Barto. – Você ainda vai me agradecer pelo que eu ainda vou fazer...
- E a Malvina? Não vem? – disse Mar.
- Acho que não, ela ainda está de repouso daquele gravíssimo acidente... – disse Barto.
- Ah, que pena. Deve estar muito mal...
- Sim, querida.
Tefi apareceu com um pedaço de bolo num prato, subindo a escada.
- Aonde vai com esse bolo, Tefi? – perguntou Mar.
- Levar para a Malvina, por quê?
- Nada, é que você agora inventou de se preocupar com a Malvina...
- E daí? Ela está muito mal! Não posso ajudá-la? – ela disse, irritada.
- Claro que pode. Não se irrite...
- Será que eu não posso resolver ajudar alguém que logo todos ficam questionando? Eu, hein!
- Acalme-se, Tefi! Foi só uma pergunta...
Tefi subiu as escadas bastante irritada, e levou um bolo para Malvina. As duas conversaram e Malvina lhe contou tudo sobre o pedido de casamento.
Na festa, Barto seguia com mais um de seus planos. Ele pretendia afastar Mar de Thiago e assim conseguir que seu filho voltasse para a mansão e se tornasse como o pai. Então, armou algo para que Thiago sentisse vergonha de namorar alguém como Mar. O primeiro ataque foi em um jantar chique com vários convidados ricos de Barto. Dos órfãos, somente Mar foi convidada, acompanhada de Thiago, é claro. Os outros órfãos ficaram no salão. Céu, ao servir os pratos, até se atrapalhou com tantos cuidados que deveria ter com as comidas caras. Mar, ao ver o que teria de comer, se sentiu um pouco constrangida.
- Thiago, eu preciso comer isso mesmo? – perguntou ela.
- Precisa, Mar. É uma comida muito chique e cara. Nessa ocasião, por educação, você tem que comer. – disse Thiago.
- Está bem. Eu preciso mostrar elegância para não envergonhar você...
- Ora, Mar. Eu nunca teria vergonha de você!
Logo, todos sentaram-se à mesa e comeram com muita elegância. Mar, com muita dificuldade, tentou agir como uma legítima dama. Então, lhe foi servido um dos pratos mais chiques da festa. Escolhido, de propósito, por Barto. E a menina, não muito acostumada, não gostou muito, e, cansada de tentar se comportar como alguém que não é, Mar resolveu se retirar, pois a pressão da sociedade era insuportável. Ela não agüentava mais aquela situação e resolveu dar um basta.
- Thiago, me desculpe, mas esse não é o meu mundo. Pode até ser o seu, mas eu não me adapto! Perdão, mas eu preciso ir embora!
- Mar, espere! Não vá! – disse Thiago.
- Marianella! – disse Barto. – Por favor, não se retire, seria uma falta de educação da sua parte!
- Me desculpe, senhor Bartolomé! – disse Mar. – Mas uma órfã não pode tentar se passar por uma dama... E me desculpe novamente, Thiago, por te envergonhar...
Logo, todos os convidados começaram a se espantar com sua atitude.
- Agora chega! – disse Thiago. – A Mar não merece ter de passar por esse constrangimento! Ela pode ser uma órfã, e não ser chique e nem rica, mas isso não importa! Eu amo a Mar! E tenho orgulho dela por ser uma pessoa maravilhosa!
- Thiago! Eu... – disse Mar, espantada.
- Não! Não pode ser... – disse Barto, com raiva.
Por essa Bartolomé não esperava! E agora? O quê acontecerá?

Traduzindo - O Baile dos Beijos ao som de Ha-Ash

No post anterior, postamos varias partes de músicas em espanhol, para vocês se sentirem cada vez mais confortáveis com os capítulos, colocamos para vocês, as traduções e os clipes.

Porque en tus ojos me encontraba, Y tantas veces me perdi, Porque en el punto exacto de la oscuridad, No supe más de ti.* -> Por que em seus olhos eu me encontrava e muitas vezes me perdi E no auge da escuridão não soube mais de ti.
Clique aqui para ver o clipe

Que hago con mis lábios ?si me ruegan tus besos? que hago con mis manos cuando suplican tu regreso? que hago con mis noches? que hago con mis dias? que hago con tu esencia? que se aferra a la mia? dime que hago yo?** -> Que faço com meus lábios? Se me pedem teus beijos?Que faço com minhas mãos? Quando suplicam tua volta?Que faço com minhas noites? Que faço com meus dias? Que faço com tua essência que se prende à minha? Me diz o que eu faço?
Clique aqui para ver o clipe

Por que te quedaste en mí, es que puedo vivir, ahora se lo que es ser feliz
Por que me he quedado en ti, puedo verte partir, y ahora puedo decir que si de amor he aprendido tanto fue gracias a ti***-> Por que você ficou em mim, é que posso viver, agora sei o que é ser feliz. Porque eu fiquei em você, pude te ver partir, e agora posso dizer que se de amor eu aprendi tanto foi graças a você.
Clique aqui para ver o clipe

Amor a medias no es amor (...) no pretendas, digas lo que digas ahora se que no, amor a medias no es amor**** -> Amor pela metade nao é amor (...) não tente dizer o que você diz agora que o nosso amor por metades não é amor.
Clique aqui para ver o clipe

Desculpem-nos por não postarmos os vídeos incorporados, é que a incorporação dos videos foi desativada. Mas clicando nos links, vocês poderão ver os vídeos normalmente no YouTube.
Esperamos que gostem!

O Baile dos Beijos ao som de Ha-Ash

A festa estava pronta, os convidados já haviam chego, e só faltavam os convidados mais especias, cada qual com seu par.
Então, ao som da musica No Te Quiero Nada – Ha-Ash, todos os casais desceram, e começaram a dançar, um junto ao outro.
- Parabéns, meu amor – falou Mar, no ouvido de Thiago.
- Que nos passemos muitos e muitos aniversários como esses juntos... - completou ele, já a abraçando.

- "Porque en tus ojos me encontraba,
Y tantas veces me perdi,
Porque en el punto exacto de la oscuridad,
No supe más de ti."* - cantava Ana.
- Gosta dessa música? – perguntou Leca
- Muito, me lembram muitas coisas... – respondeu. - E você, gosta de alguma música delas?
- "Que hago con mis lábios?
si me ruegan tus besos?
que hago con mis manos cuando suplican tu regreso?
que hago con mis noches?
que hago con mis dias?
que hago con tu esencia?
que se aferra a la mia?
dime que hago yo?"**
Ana entendeu sua mensagem, e apenas o beijou calorosamente, os dois nunca haviam beijado outro alguém, por tanto podiam sentir literalmente na pele, cada arrepio, e cada calor.

- "Por que te quedaste en mí,
es que puedo vivir,
ahora se lo que es ser feliz"*** – sussurrou Vale para Rama.
- "Por que me he quedado en ti, puedo verte partir, y ahora puedo decir que si de amor he aprendido tanto fue gracias a ti"*** - Sussurrou de volta.
Vale o beijou, se sentiram uma única pessoa, dois amores em um único coração.

- "Amor a medias no es amor"**** – disse Tacho.
- "no pretendas, digas lo que digas ahora se que no, amor a medias no es amor"****- falou Jaz.
- Eu te amo, Jaz, e pode ter certeza, nunca será pela metade...

E mais um beijo rolava no salão, os casais mais apaixonados se davam cada vez melhor, além de um grande amor, de todos os amores surgiam uma grande amizade.
- Interrompendo o baile dos beijos! – disse Barto – Quero apresentar ao senhores, meu filho Thiago Bedoya Aguero!
- E sua namorada, Marianella Rinaldi – completou Thiago, deixando Barto muito irritado.
E agora, o que Barto fará?

O Aniversário de Thiago

- Menino Thiago, Sr. Barto quer vê-lo em seu escritório – disse Tina.
- O quê ele quer? – respondeu Thiago.
Tina não respondeu, mas encaminhou Thiago até o escritório, onde Barto apresentou uma proposta para Thiago, onde ele iria ser apresentado a sociedade como um Bedoya Aguero, e não como um órfão. Thiago teria uma festa, e sua ótima vida de volta, mas com uma condição: deixar Marianella.
- Você só pode estar louco! Não vou deixar a Mar nem por todo o dinheiro e conforto do universo! Eu a AMO! – gritava ele.
Barto não disse mais nenhuma palavra, sabia que um dia Thiago ia se separar de Mar, mesmo que ele mesmo tivesse que interfirir.
- Céu! Que bom que te encontrei. – disse Thiago.
- Fale, o que houve?
- Meu aniversário é amanhã, queria fazer uma festa para todos, e de quebra ajudar os casais, que estão muito afastados...
- Mas é pra já, faremos a festa!
Todos se mobilizaram para os preparativos, cozinhando ou decorando, estavam em intensa sintonia.
Ninguém se preocupou em pedir permissão a Barto, e isso o deixou furioso.
- Mas o quê é isso? – perguntou ele.
- Preparativos de uma festa?! – falou Céu.
Barto se calou, aquela festa ajudaria em todos os sentidos, ele poderia apresentar Thiago a sociedade, e assim ter seu filho de volta, e ainda por cima, poder pagar de bom moço na frente de todos.
- Então continuem. – falou ele.
- De que estilo será essa festa? – perguntou Ana a Thiago.
- Pensei em ser um baile, igual aos bailes de filmes.
- Mas nós não temos vestidos! E Barto nunca irá nos dar nenhuma roupa. – falou Ana Beatriz, desolada.
- Eu ouvi mesmo o que você disse? – falou Barto - Mas é claro que darei vestidos e o que precisarem a vocês, Ana Beatriz!
- Eu ouvi errado ou ele acertou mesmo o meu nome? – cochichou Ana a Vale.
Barto levou todos até a loja de roupas mais próxima, onde lá cada um escolheu sua roupa.
Mar escolhera um vestido aperolado longo, que se encaixava muito bem a ela. Vale escolheu outro lilás, que destacava seus longos e loiros cabelos, Ana escolheu um azul cor de céu, que realçava a mulher que havia lá, Jaz não se conteve, e escolheu um bem cigano, de todas as cores, Aleli ficou com um rosa bem clarinho, com um ar de menininha.
- Faltam vocês duas! – disse Mar para Céu e Tefi.
- Eu quero esse preto. – disse Tefi, sem ânimo.
- E você Céu?
- Eu já tenho um, crianças - disse Céu, animada. - Mas e os pares?
- Eu vou dançar com Thiago, claro! – falou Mar.
- E eu com Rama! – disse Vale, encantada.
- E você Jaz?
- Acho que com o Tacho, aquele pamonha ainda não me disse nada – falou ela, rindo.
- Eu não vou com ninguém – falou Tefi - Até a Aleli será acompanhante do Crístobal, mas tudo bem, eu supero.
- Ana? – pergutou Céu.
- Eu não sei, acho que com ninguém, não tenho par.
- Ela vai com Leca - afirmou Mar.
- Leca? Ele ama uma menina, não vai querer ir comigo.
- Coloque sua cabeça para funcionar, “menina mistério”!

O Despertar do Amor

Céu, desolada, correu aos prantos até seu refúgio, onde guardava todos seus objetos, mas principalmente a lembrança dos momentos mais tristes ou felizes de sua vida.
- Foi melhor assim, eu sei que foi. – disse ela a si mesma, chorando.
Enquanto isso, Nico esperava a resposta de Malvina.
- E então Mal, aceita casar-se comigo?
Malvina o abraçou calorosamente, aceitando o pedido, o plano de Barty e Malvy havia dado certo, infelizmente.
- Ana, que bom que te achei! – falou Vale.
- O que houve, Vale? - Leca está te procurando, ele parece aflito, não sei o que houve com ele, é melhor ir vê-lo logo.
Ana agradeceu, e foi até Leca.
-Estava me procurando?
- Sim Ana, que bom que veio.
- Então diga...
- Você sabe de tudo não sabe? – disse ele, sentando no sofá.
- Ah, não de tudo, alias, nem sei como sei tanta coisa... – disse ela, sentando ao lado dele. – Mas, por quê?
- Acontece que Mar e Thiago estão namorando, e eles ficam dizendo que se amam, mas amor existe?
- Ah, Leca, o amor existe sim, mas existe dentro de cada um de nós, não podemos vê-lo, mas podemos sentí-lo.
- Mas como sei que estou sentindo?
- Olha, quando você sentir, vai saber! - disse ela, desconfiada. - Por quê, esta amando quem?
- EU? AMANDO? Nunca, magina, o que é isso? – disse ele, aflito.
- Eu sei de tudo esqueceu? Você esta amando, estou sentindo amor no ar, Leca.
Leca sabia que podia confiar em Ana, então resolveu abrir seu coração, mas antes precisava da ajuda de Mar. Ele saiu da sala sem se despedir de Ana, que ficou assustada.
- Ah meu amor, eu te amo sabia? – disse Mar para Thiago entres seus beijos.
- Eu também te amo, minha flor – disse ele beijando-a.
- MAR! – gritou Leca, os interrompendo.
Thiago olhou para Leca com raiva, por ter atrapalhado o momento.
- Desculpa, mas preciso muito falar com você!
- Então diga logo - disse ela sentando no colo de Thiago.
- EuamoaAnaenãoseicomofalaraela... - ele disse discretamente, sussurrando.
- O quê você disse?
- EuamoaAna...
- Fala com a boca moleque! – disse Thiago irritado, que logo levou uma cotovelada de Mar.
- Eu amo a Ana, e não sei como falar a ela.
- VOCÊ AMA A ANA? – disseram Mar e Thiago em coro.
- É, eu sempre reparei no jeito dela, o jeito que ela mexe nos cabelos, ela é linda, simpática...
- É, ele esta apaixonado... – disse Thiago.
- Podemos te ajudar! – disse Mar.
- É, meu aniversario se aproxima, como fizemos uma festa para Mar, acho que iremos fazer para mim, é uma boa oportunidade, não acha? - disse Thiago.
- Claro! - disse Mar.
Estava tudo certo. Leca declararia seu amor por Ana, na festa de 16 anos de Thiago, claro, se houvesse festa...

Um Pedido de Casamento

O que Céu pediu fez Nico ficar em uma difícil situação.
- Tudo bem, Céu. – disse ele, muito triste. – Se é isso que você quer, então está bem.
- Obrigada, Nicolás.
Ambos se despediram e foram cada um para o seu lado. Será que o amor dos dois suportará este dilema?
Na fundação...
- Oi, Tefi. – disse Ana Beatriz, ao ver a garota.
- Oi... – disse Tefi. – Qual é o seu nome mesmo?
- Ana Beatriz.
- Ah bom. Oi. Mas, porquê está falando comigo?
- Ora, somos colegas aqui na fundação! Pra onde está indo?
- Vou visitar a Malvina no quarto dela. Ela está muito mal...
- Hum. Estranho... desde quando você se preocupa com a Malvina? Você mal conhece ela...
- Ora, só por que eu quero visitar alguém doente, precisa ficar questionando?
- Desculpa, Tefi. Só fiquei curiosa.
Tefi subiu as escadas da mansão e Mar se encontrou com Ana Beatriz.
- O quê foi, Ana? – disse Mar.
- Nada não, Mar. É que a Tefi inventou de ir visitar a Malvina...
- A Tefi? Justo ela que não se preocupa com ninguém, vai se preocupar com a Malvina, que ela mal conhece?
- Isso mesmo. Muito estranho, não?
- É. Bem, ela não tem muitos amigos aqui... talvez tenha só ido fazer companhia pra Malvina...
No escritório, Barto e Justina comemoravam a vitória.
- Tudo está correndo muito bem, Tina! – disse Barto.
- Excelente, senhor. – disse Justina.
- Com isso, Bauer terá de ficar com Malvy custe o que custar, e logo se casará com ela! E depois, bye, bye órfãozinhos...
- O senhor acha mesmo que com isso Bauer vai querer se casar com Malvina?
- Claro que sim! Após a tragédia na escada, não há como ele não continuar com o noivado! Malvy é uma excelente atriz...
- Sim, vendo por este lado creio que o doutor Bauer não terá escolha...
- Logo, todos os nossos problemas estarão resolvidos...
Depois, Céu e Nico foram visitar Malvina.
- Acho melhor você ir primeiro. – disse Céu. – Afinal, é o noivo...
- Está bem. – disse Nico.
Nicolas entrou no quarto de Malvina e começou a conversar com ela, machucada e ainda inconsciente.
- Malvina... – começou ele. – Sei que fui um pouco grosseiro e insensível hoje de manhã. Mas estou muito arrependido. E, depois de ver o que aconteceu com você naquele acidente, começei a me dar conta de quanto valor você tem para mim, e...
- Nick... – disse Malvina, acordando, um pouco tonta.
- Ora, já está acordando! Vou aproveitar este momento para dizer algo que deveria ter dito há muito tempo!
- O quê?
- Malvina, quer se casar comigo?
Era algo que ninguém esperava. Céu presenciava a cena, da porta do quarto, e, ao ouvir as palavras de seu amado, era como se seu mundo caísse. Seu coração começou a doer muito e ela começava a chorar intensamente, diante de tamanha desilusão. Porém, esta foi a sua escolha...

A Escolha de Céu

Era um momento de desespero. Todos estavam preocupados com Malvina, que havia rolado escada abaixo. Principalmente Nico e Céu, que viram a cena.
- Malvy! O quê houve?! – disse Barto, chorando. – Não morra, minha irmã!
- Eu sinto muito, senhor. – disse Justina. – Senhorita Malvina é ainda muito jovem.
- Vocês querem parar? – disse Nico, furioso. – A Malvina não morreu! Ela só caiu da escada...
- E você acha pouco? Ela pode ficar paralética! – disse Barto, dramático.
- É Paralítica, senhor. – disse Tina.
- Não me corrija, Tina! Isso não é hora...
- Bem, acho que a Malvina não se machucou muito. – disse Céu. – A escada da mansão tem os degraus um pouco baixos e um tapete, que devem ter diminuído os machucados...
- Cale-se, empregada! Não é paga para dar palpites... – disse Barto.
- Ora, mas é verdade. Não foi algo tão trágico assim...
De repente, o médico chegou, após examinar Malvina.
- Então, doutor? Como ela está? – disseram todos, em coro.
- É grave – disse o médico. – Está em um quadro muito difícil e regiões das pernas mostram grandes fraturas...
- O quê isso quer dizer? – disse Céu.
- Que a Malvy machucou muito as pernas, ignorante! – disse Barto.
- Quase isso. – disse o médico. – É algo muito mais sério. Corre o risco de perder os movimentos de algumas partes da área das pernas.
- Oh, coitadinha! Podemos vê-la? – disse Céu.
- Esperem algum tempo. Depois de fazermos mais alguns exames, poderão vir um de cada vez. Eu sugiro que, para o bem da moça, ela seja acompanhada por uma pessoa que ama, para acalmá-la emocionalmente.
- Mas quem seria?! – disse Barto.
Logo, todos moveram os olhos para Nicolás, que percebeu.
- Eu?! – disse Nico.
- Ora, você é o noivo da Malvy. – disse Barto. – Mas se quiser deixá-la abandonada e paralítica, tudo bem...
- Não! Tudo bem, eu fico cuidando dela.
- É, é melhor mesmo. – disse Céu.
Na fundação, os órfãos souberam do estado de Malvina.
- Coitadinha! – disse Vale. – Será que foi muito grave?
- Coitadinha nada! – disse Mar. – Isso pode ser só um teatrinho da Malvina por causa do Nico.
- E se não for? E se ela se machucou de verdade? – disse Jaz.
- Isso está me cheirando mal. – disse Ana Beatriz. – É estranho logo depois do Nico ter dado um fora na Malvina, ela sofrer este acidente...
- Bem, pelo que eu soube, o Nico e a Céu viram a cena. – disse Tefi. – Eles devem saber se foi real ou armação...
- E depois de nós trancarmos a Malvina no armário... – disse Ana.
- Ana! – disse Mar. – Não era pra você ter dito...
- Então foram vocês mesmo? Hum... – disse Tefi.
- Ops! Falei demais... – disse Ana. – Tefi, não conta pra ninguém não, tá?
- Não se preocupe. Seu segredo esá guardado em boas mãos...
No corredor da mansão, Nico e Céu encontraram-se.
- Nico, eu preciso falar com você. – disse Céu. – É sobre nós e... Malvina.
- Eu entendo, Céu. – disse Nico. – Com esse acidente agora, tudo complicou... Não sei quando vou dizer pra ela que...
- Você não vai dizer nada, Nico...
- O quê quer dizer, Céu?
- Que com este acidente da Malvina, ela precisa de você mais do que nunca! E precisa ficar do lado dela pro que der e vier. Então, eu tomei uma decisão.
- Que decisão? – ele perguntou, já prevendo algo de ruim.
- Que você não pode romper com ela. – Céu disse, chorando. – Vocês dois devem estar juntos neste momento! E não posso atrapalhar isso. Esse noivado deve continuar para o bem dela...
- Céu, por favor! Não me peça isso...
- Não podemos ficar juntos. É com ela que você deve estar.
Ambos se abraçaram e choraram amargamente. E agora? Será que Nico continuará sendo noivo de Malvina?

Um Acidente Trágico

Nicolás estava certo de que deveria logo romper o noivado com Malvina para poder assumir publicamente seu amor por Céu. Será que ele vai conseguir?
Enquanto isso, Barto, ao descobrir o plano do rapaz, tratou logo de impedir isso.
- Essa não! Bauer já percebeu a tonta que a minha irmã é e agora vai romper o noivado! Não pode ser! Tenho de impedir isso! Precisamos deste casamento para recebermos a herança, e, enfim nos livrarmos deste orfanato!
- Senhor Barto? – disse Justina, vendo-o escondido atrás da árvore.
- Ah! Tina! Quase me mata do coração! Nunca mais me assuste assim...
- Perdoe-me, senhor. O que está fazendo aí escondido?
- Espiando o Bauer. Parece que ele quer romper com a Malvina!
- Oh! Não pode ser! Isso seria horrível para nós...
- Isso mesmo! Temos que fazer algo para impedir isso! Mas como?
- Tramando algo que faça Bauer e Malvina serem obrigados a estarem juntos.
- Mas o quê?
- E se a Malvina inventar que está grávida?
- Não. Isso não vai dar certo. Ele logo vai descobrir.
- Já sei! Vamos ao escritório e eu direi um plano brilhante que pensei agora...
Então Barto e Tina foram ao escritório.
Na fundação, Ana Beatriz foi falar com Vale.
- Vale, você não sentiu um ar de amor naquela festa de ontem? – disse Ana.
- Não, Ana. Por quê? – disse Vale.
- Eu senti. Na verdade, na maioria das vezes, eu sinto esses ares sentimentais em certos lugares e momentos...
- Por isso te chamam “a menina mistério”. Mas de quem viria esse ar de amor?
- Eu aposto que veio da Céu e do Nico. Não lembra que nós fizemos eles se encontrarem no jardim?
- Lembro sim. Você acha que eles se declararam?
- Tenho quase certeza! Mas devem estar guardando segredo para não causarem escândalo.
- Escândalo? Ah, sim! É mesmo! O Nico é noivo da Malvina...
- Isso mesmo. E, depois dele romper o noivado, o casal enfim vai poder se declarar para todos verem!
- Que história linda! Daria exatamente para uma novela...
- Você gosta de novelas, Vale?
- Gosto sim. Antes de vir pra cá, eu sempre assistia na televisão da minha casa. E gosto de imaginar histórias de amor como essas!
- Que legal. E por quê não escreve uma? Aqui, na fundação, temos vários casais com diversas histórias! O Nico e a Céu, o Thiago e a Mar...
- Seria interessante mesmo. Quem sabe, né?
Depois, na mansão, Nico e Céu estavam conversando, bem discretos.
- Não se preocupe, meu amor. – disse Nico. – Agora mesmo irei romper com a Malvina e acabar com esse noivado ridículo!
- Tem certeza, Nico? – disse Céu. – Ela vai ficar tão magoada, e você vai ter de sair da mansão.
- Não se preocupe, tudo vai ficar bem. Pior seria se eu casasse com ela sem amá-la...
Logo, Malvina surgiu do alto da escada, com raiva.
- Malvina! Precisamos conversar! É urgente! – disse Nico.
- Nick, espere. Eu preciso...
Porém, antes de terminar sua frase, Malvina acabou tropeçando e caindo escada abaixo, em um acidente sério...
- Malvina! – gritaram Céu e Nico, desesperados.
A moça estava caída no chão, desacordada. E agora? O quê acontecerá com Malvina?

O Fim do Noivado?

No dia seguinte, Nico e Céu estavam muito felizes. Porém, ninguém desconfiava que os dois se declararam. Na cozinha, estavam todos tomando um café da manhã.
- Bom dia, Céu. – disse Nico.
- Bom dia, meu a... quer dizer, Nico. – disse Céu, quase denunciando-se.
- Céu, o que achou da festa de ontem? – disse Ana Beatriz.
- Linda, Ana. Vocês capricharam! Agora percebi por quê vocês estavam me ignorando tanto...
- É mesmo. Desculpa, amiga. É que você não podia desconfiar de nada...
- É, Céu. Perdoe a minha grosseria com você também. – disse Mar.
- Isso mesmo. Desculpa por eu ter batido a porta na sua cara... – disse Rama.
- Ah, tudo bem, gente. Vocês, Mar e Rama, estão desculpados! – disse Céu.
De repente, Barto chegou na cozinha e tomou um café.
- Nossa! Quem fez este café? Está delicioso...
- Fui eu mesma, senhor Bartolomé. Hoje estou inspirada! – disse Céu.
- Por quê, Céu? – disse Ana Beatriz.
- Nada, Ana. Deve ter sido a alegria da festa de ontem... – ela disse olhando para Nico.
- Nossa, se foi isso, então deveríamos preparar festas mais vezes... – disse Tacho, fazendo todos rirem.
- O café está bom mesmo! – disse Nico. – Deviam ser os ares do amor...
- Ares do amor? – questionou Ana.
- Bem, o amor que vocês demonstraram pela Céu, ora! Foi isso o que eu quis dizer...
- Ah sim, claro. É verdade.
- Você e a Malvina devem se amar muito, não é? – disse Rama para Nico.
De repente, Nico se engasgou com o café ao ouvir isso.
- O quê foi, Nico? Está bem?
- Sim, Rama. Obrigado. O quê você disse mesmo?
- Se você e a Malvi...
Rama mal terminou de falar quando Malvina chegou na cozinha já fazendo um escândalo.
- NICK! – ela gritou, furiosa. – Onde você estava?! Não notou que eu não apareci na festa?!
- É mesmo, querida. Onde você estava? – disse Nico.
- Presa no armário... – ela disse, fingindo que estava chorando. – E você nem me procurou, e muito menos sentiu a minha falta!
- Oh, me desculpe, querida. Eu fiquei tão distraído com a festa que nem lembrei de você...
- E ainda assume?! Como pode? E ainda por cima me pede desculpas?!
- Ora, Malvina! Não tenho tempo pros seus chiliques... – ele disse, indo embora.
- Nick! Nick... Volte aqui! Nick! Venha cá, agora! Estou mandando! Nick!
- Acho que ele não está ouvindo... – disse Mogli.
- Para mim, ele enfim acordou! – disse Crístobal.
Malvina começou a chorar e foi para o seu quarto.
- Coitadinha... – disse Céu.
- Coitadinha, nada! É uma mimada, isso sim! – disse Crístobal.
Lá fora, Nico refletia, sozinho, sobre seu relacionamento com Malvina.
- Só agora percebi no que eu me meti! É claro que não amo a Malvina! E fiu uma marionete nas mãos dela esse tempo todo! Mas agora tudo mudou! Ainda hoje, vou terminar esse relacionamento de uma vez por todas! E a Malvina terá de entender!
Mal sabia ele que Barto ouvia tudo isso de longe, atrás de uma árvore. E agora?

Quando me Apaixonei por Você

Céu e Nico finalmente declararam seu amor. E estavam certos de que se amavam muito, porém, havia diversos obstáculos a passar ainda para ambos poderem enfim ficar juntos.
- Nico – disse Céu – quando percebeu que me amava?
- Quando dançamos juntos no noivado e vi seus lindos olhos em meio à aquela máscara...
- Mas você não sabia que era eu.
- Sim, é verdade.
- Quando percebeu?
- Quando dançamos valsa no salão da mansão. Mas por quê você nunca me disse?
- Você estava compremetido com Malvina.
- Vamos esquecê-la. Quando você percebeu que me amava?
- No baile do noivado também. Lembra de quando você achou que eu tinha roubado sua carteira?
- Lembro sim. Foi um péssimo começo para um início de um romance!
- É mesmo! Que bom que esse mal-entendido foi logo resolvido.
- Agora que tudo está claro, sabemos que nos amamos. E amanhã irei desmanchar meu noivado com Malvina!
- Não acha que ela vai ficar magoada?
- Nossa felicidade vem primeiro. Não posso continuar com alguém que não amo.
- Está certo.
Os dois se abraçaram e começaram a cantar, todos juntos.
“Vayamos lejos, mi amor
lejos de acá
mis ojos pueden llevarnos
hacia outra realidad
que sea un mundo mejor
y la verdad no sea triste
te juro que existe
existe ese lugar...”
Ambos voltaram para a festa como se nada tivesse acontecido, e tudo voltou ao normal.
Tefi, que estava andando pelo corredor, ouviu alguns gritos vindo do quarto de Malvina. A garota percebeu que a moça estava trancada no armário e a tirou de lá.
- Malvina! O quê está fazendo aí, presa no guarda-roupa? – perguntou Tefi.
- Alguém me trancou aqui! Aposto que foi um desses órfãos! – disse Malvina.
- Você perdeu uma boa festa...
- Eu sei! Meu Nick deve ter ficado me esperando...
- Acho que não, querida. Seu “Nick” estava ainda pouco muito feliz...
- Como?! Sem mim? Como ele pode estar feliz?!
- Sei lá, da última vez que eu o vi ele estava com a Céu...
- Não pode ser! Aquela bailarina! Eu já devia saber! Ela está tentando arrastar o Nick de mim!
- Eu sugiro que você tome mais cuidado com ela...
- Bem, obrigada por ter me tirado do armário. Qual é o seu nome mesmo? Não me lembro do Barty ter trazido você...
- Meu nome é Estefania, mas me chame de Tefi. Não sou órfã. Minha mãe me deixou aqui pois ela foi trabalhar na Espanha.
- Ah sim, acho que me lembro. Sua mãe é também a mãe daquela órfã daqui, não é?
- É, infelizmente.
Tefi acabava de fazer uma amiga, mais precisamente, uma grande aliada na fundação...

Projeto Casi Angeles no Brasil

O site http://casiangelesnobrasil.blog.dada.net/ está fazendo uma campanha super bacana, de trazer Casi Angeles para o Brasil, muitos rumores surgiram confirmando a vinda da novela, mas nada sério.
O abaixo assinado exige o CPF e RG, entao, seja verdadeiro nas informaçoes, e peça a permissao dos seus pais para assinar, pois afinal, é uma coisa séria e exige cautelas.
Aqui está: http://www.marianaesposito.net/abaixoassinado/
Façam Valer!

Eu Te Amo

Todos estavam se sentindo muito bem na festa, ainda mais depois da surpresa de Céu. Ana queria fazer de tudo para unir Nico e Céu, mas sabia que antes, deveria eliminar o principal obstáculo: Malvina. Então, pediu ajuda de Leca.
- O quê vamos fazer, Leca? – disse ela.
- Já sei. Vamos trancá-la no armário! – disse ele.
- Vai dar certo?
- Claro que vai. Destrancamos quando a festa acabar. Fiz isso na festa da Mar.
- Tudo bem.
Então, os dois foram até o quarto de Malvina, que estava se arrumando. Ela abriu o armário para pegar uma roupa. De repente, Leca e Ana a empurraram e, sem ela ver quem era, trancaram-na.
- Ei! O quê está acontecendo? Me tirem daqui! Help me, please! Nick! Socorro! – gritou Malvina, desesperada.
- Obrigada, Leca. – disse Ana.
- De nada, Ana.
Os dois se abraçaram e voltaram para a festa.
Lá, os órfãos fizeram de tudo para que Céu e Nico se encontrassem à sós.
- Pessoal, acho que o melhor lugar seria no jardim! – disse Vale.
- Por quê? – disse Rama.
- Debaixo do luar, repleto de natureza, iluminado pelas estrelas... é bem romântico.
- Concordo. – disse Jaz.
- Então está tudo certo. – disse Tacho. – Só temos de fazer algo para os dois se encontrarem lá.
- Tudo bem, deixa essa parte comigo. – disse Mar.
Depois, Céu estava aproveitando muito bem a surpresa e estava muito feliz. Mar foi falar com ela.
- Céu, você pode conversar à sós comigo um instante?
- Claro, Mar.
- Me encontre no jardim.
Logo, Mar também falou com Nico, afirmando que Céu queria falar com ele.
Então, o casal foi ao jardim. E lá, se encontraram.
- Céu?
- Nico?
- O quê faz aqui?
- Acho que o mesmo que você.
- Não veio de fantasia?
- É que só soube da festa depois, lembra?
- Ah sim, claro.
- Mas se eu soubesse, teria vindo com um vestido longo, belíssimo. Azul. Como o céu.
- Ficaria linda. Mas, acho que um vestido lilás realçaria seu rosto...
- Nem me lembre de vestido lilás! Isso me lembra aquela vez em que eu vesti aquela roupa no seu noiv...
Céu logo parou, ao perceber que tinha falado demais. Por pouco, ela revelaria que era a “princesa mascarada” por quem Nico se apaixonou. Mas já era tarde demais.
- O quê você ia dizer?
- Nada. Era bobagem minha...
- Pare, Céu. Tudo se encaixa agora. Você dançou comigo no noivado no lugar da Malvina, não foi?
- Nico! Eu... não... é que...
- Cale-se. Eu já descobri tudo! E tenho algo a dizer...
- Me perdoe, Nicolás.
- ... quero dizer que te amo! E me apaixonei perdidamente por você quando vi seus lindos olhos entre aquela máscara!
- O quê?
- Isso mesmo! – Nico disse, tirando do bolso a máscara de Malvina, e pondo no rosto de Céu.
E, apaixonados, os dois declararam seu amor e... beijaram-se.
O plano dos órfãos tinha dado certo. E aquela festa foi inesquecível. E agora? Será que finalmente Céu e Nico acertaram-se?

Uma Surpresa para Céu

Após seu pedido ter sido atendido, Nico foi logo falar com Ana Beatriz. Ele contou tudo e ela ficou muito feliz. Logo, contou aos órfãos, e começaram a preparar tudo para a festa. Céu não soube de nada por que o evento era todo dedicado à ela. Então, todos evitaram falar qualquer coisa para a bailarina.
- Oi Mar. – disse Céu – o que está fazendo com essas bexigas e os confetes?
- Oi Céu. – disse Mar – Não é nada, é que o Barto pediu para eu levar para o depósito...
- Posso ajudar?
- Não! Eu posso fazer sozinha, obrigada.
- Tudo bem, Mar. Só queria ajudar.
Céu ficara um pouco triste com a forma de falar de Mar, e a garota percebeu isso, mas não podia deixar que a moça supeitasse da festa.
Enquanto isso, Nico resolveu chamar alguns artistas para se apresentarem no evento. Eram alguns acrobatas muito talentosos, que Nico conhecera à algum tempo. Isso com certeza iria alegrar Céu, que lembraria de sua vida no circo.
Na fundação, os órfãos estavam organizando a decoração no quarto. Céu os viu e isso lhe chamou atenção.
- Olá, garotos. O que estão fazendo? – disse ela.
- Nada, Céu... – disse Rama. – O quê está fazendo aqui? Você não tem a louça para lavar?
- Não, eu já lavei tudo na cozinha. Mas posso entrar no quarto para ajudar vocês?
- Acho melhor não, Céu. É algo muito difícil de fazer, e acho que você deve ter muito trabalho na mansão, não é?
- Tenho, mas...
- Então tchau!
Rama fechou logo a porta do quarto para que Céu não os visse fazendo os preparativos da festa. E, é claro, ela ficou muito chateada com sua grosseria.
Ana estava passando por ali e a viu.
- O quê foi, Céu? Está chorando?
- Não, Ana. Está tudo bem, obrigada.
E Céu saiu, tentando disfarçar sua tristeza. Porém, Ana logo soube por que a amiga estava assim.
- Desculpe, Céu... – disse Ana, pensando. – Mas isso é por você.
Logo, o dia passou e os órfãos prepararam tudo no salão da mansão para a festa. O local ficou maravilhoso, e Céu não desconfiava de nada. Estava trancada em seu refúgio refletindo.
A noite chegou e tudo estava pronto. Ana Beatriz foi logo chamar Céu.
- Oi Céu – disse ela – preciso que venha no salão um instante...
- Ah, não, Ana. Quero ficar aqui, já que ninguém me quer por perto.
- Deixa disso! Anda! Tenho algo para mostrar.
Céu acabou aceitando ir com Ana, que pediu que fechasse os olhos. A menina a guiou até chegarem ao salão.
- Pode abrir, Céu!
Então, a bailarina de repente avistou todos reunidos no salão, em uma festa enorme e colorida, feita especialmente para ela.
- Não acredito! Não pode ser! Tudo isso é pra mim?! – disse Céu.
- Sim! – disse Nico – Toda esta festa foi feita especialmente para você, Céu!
- Obrigada, pessoal! Do fundo do coração!
- Olhe, Céu! – disse Leca. – Temos mais uma surpresa!
A bailarina olhou para cima e ficou maravilhada ao ver vários acrobatas se apresentando pelo salão, fazendo as mais belas acrobacias que só se vê num bom circo.
- Que lindo! Vocês são um máximo, gente! – gritou Céu, chorando de alegria e emoção. E seus olhos brilhavam, encantados com tudo o que viam.