quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fique Comigo

(Por Rama)

Naquela manhã florida enquanto entrávamos no ônibus amarelo gema, fui surpreendido com Mar entristecida como uma flor murcha, admito que nunca tinha a visto triste daquela forma, pelo que Thiago me contou, ela simplesmente estava triste por sair da fundação, a fundação que a fez roubar, e a fez chorar.
Isso não importa tanto, penso eu que ela já deve ter superado tudo, principalmente depois que Júlia, sua mãe, apareceu e que ela e Thiago engataram em um namoro sólido como a terra que nos mantinha em pé.
- Está ansioso? – perguntei a Thiago, meu companheiro do ônibus amarelo gema.
- Não sei nem o que esperar, acho que vai ser legal, mas tenho receio das pessoas que nos esperam lá. - desabafou ele.
- Traduzindo, você tem medo que lá exista um homem melhor pra Mar, do que você mesmo? – perguntei confuso.
- Isso mesmo, esse seu dom da esperteza me deixa sem jeito. – falou ele revirando os olhos.
Desde que descobri esse tal dom, passei a entender tudo o que as pessoas querem dizer com suas frases confusas.
- O sol está brilhando! - Tacho falou entusiasmado. - Será que vamos pegar uma onda, brow? – falou ele com pinta de surfista, e mal sabia o coitado, que não estávamos indo para o litoral, e sim para o interior do estado, onde provavelmente só haveria um rio com lambaris para um dia de pesca.
Nem me dei ao trabalho de respondê-lo, a viagem era longa, e eu queria apenas dormir, Malvina apagou as luzes do ônibus para que pudéssemos dormir mais um pouco, o dia seria de longas mudanças e apresentações.
Mas eu não conseguia dormir, pensava em como ia ser tudo lá e na mesma coisa em que Thiago pensara, será que iria existir alguém melhor para Valéria do que eu mesmo?
Remexi-me no banco, e vi olhos de Mar abertos.
- Psiu! – sussurrei.
- Oi – falou ela, com um sorriso manso.
- Está tudo bem? Quer trocar de lugar comigo? – falei, afinal, do lado da sua alma gêmea, se sentiria melhor.
Ela levantou em um pulo, e abriu um lindo sorriso, eu apenas me deitei do lado de Jaz, e lá dormi, depois de ver Mar aconchegada nos grandes e brancos braços de Thiago.
*
(Por Thiago)
Acordei com meu próprio ronco, e me deparei com Mar em meus braços, tão linda dormia como um anjo, a abracei mais forte e assim pude ver que já passavam do meio dia, e que estavam todos acordados, mas quietos e pensativos.
Olhei para minha flor, estava linda, mas algo interrompeu seu sono e o silencio de todos, uma voz aguda e estridente gritava: Estou tocando! Estou tocando!
Minha namorada não podia ser mais discreta nos toques de celular?
Ela atendeu rápido, e ao mesmo tempo em que o ônibus parou, havíamos chegados ao nosso destino.
Talvez, apenas estivéssemos começando a fazer o nosso destino.
- Não Mãe! Tá tudo bem! Eu juro. – falava Mar no celular, e dizia que tinha que desligar, Malvina queria dar um recado.
- Crianças! Bem, chegamos ao “Clube de Férias Rockland”, e eu sei que vocês sabem que não é bem um clube de férias, ficaremos aqui para ficar um pouco longe dos mistérios misteriosíssimos que rondam aquela mansão e até sabermos que Céu é dona por direito de lá, mas como ela anda sumida, não tem jeito. As regras daqui serão as mesmas da ex-Fundação Bedoya Aguero, então, vocês já sabem, mexam os pés e as mãos e dancem sem parar, porque agora a alegria vai começar!

(Música: I’ve Got You – Mc Fly)
http://www.youtube.com/watch?v=hKXlCd8zL4A

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Desabrochar dos Anjos

(Por Marianella)

Poderia ser um dia de primavera qualquer, senão fossem as flores do jardim que desabrochavam sem ânimo, eu sentiria falta daquele orfanato durante as férias de um ano, ou talvez mais, mas posso lhes dizer que Nico nunca havia tido idéia mais brilhante. Meu único medo é ser uma órfã qualquer, e não Marianella Rinaldi.
Thiago me acordou cedo naquela manhã, para que pudéssemos nos despedir de todos os lugares do nosso orfanato, onde vivemos os momentos mais emocionantes e mágicos de nossas vidas, mas parecia que ele leu meus olhos, quando me fitou carinhosamente querendo uma explicação para tanta alegria e tristeza misturada.
- É a primavera, espero que nossas flores se desabrochem, e tragam novas esperanças, e uma vida melhor. – falei.
E era o que eu esperava, esperava coisas boas, coisas novas, novos amigos e novas alegrias, mas não tantas mudanças que viriam por ai.
- Todos prontos? – gritou Malvina, animada.
Apesar de Malvina ter ficado um amor, não existe possibilidade de ela substituir o lugar de Céu em meu jardim, logo que Céu sumiu, ou melhor, foi para o outro plano, estávamos confiando em Malvy mais do que nunca, e ela estava se tornando nosso anjo protetor.
- Sim! – falou Ana Beatriz animada, nos intervalos de beijos com Leca.
Quem diria que anjos poderiam se amar.
Entramos todos naquele ônibus amarelo, típico de uma escola americana, e me sentei ao lado de Jaz.
- Te conheço a muito tempo Mar, o quê você tem? – falou a Cigana.
- Sentirei saudades daqui, apesar de tudo. – falei.
Logo percebi que algo me chutava, e era Tefi, minha irmã mais que defeituosa, mas o que eu podia fazer? Nem Anjos são perfeitos.
- Ligue para mamãe, ela pediu que ligasse.
Minha mãe, eu havia me esquecido dela, e ela realmente pediu que ligássemos quando fossemos sair da Fundação, ela prometera nos visitar no Clube, mas não achava provável, e eu ainda imaginava a minha vida com ela, e sem esses meninos, o que seria de mim? Eu não sei, estou feliz sendo uma flor que precisou ser regada para crescer, e não uma flor de plástico que seria com a minha mãe.
- Mamãe, aqui é a Mar. – falei.
- E a Tefi. – completou Tefi.
- Estamos ligando para falar que estamos saindo da Fundação, nos ligue quando você chegar do trabalho, eu estou com muitas saudades, beijinhos. – falei para a caixa postal.
- Esquecemos do fuso horário. - falei.
Percebi que Vale e Ana cochichavam algo, é claro que seriam sobre as novelas que Vale estava escrevendo desde que descobrimos sobre o tal portal e seu novo dom, ela não parou de ter idéias novas.
Não demorou muito tempo pelo que percebi, para Nico começar a cantar nossa música preferida, Un Paso.
Mas eu nunca havia percebido, que a musica falava sobre o que estávamos passando, estávamos dando um passo para a vida.
Ah, nós estamos...

(Música: As Cores - Cine)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Avance Segunda Temporada

Após muitas aventuras, romances e conflitos, a web novela Quase Anjos chega à sua 2ª temporada, desta vez ainda melhor. Baseada na novela Casi Ángeles, a web agora terá temas e nomes relacionados para cada episódio. Os personagens serão aproveitados ao máximo, alguns sairão e outros chegarão.
A história terá como um novo cenário o clube de férias, onde os órfãos, guiados por Nico e Malvina, terão novas experiências de vida e conflitos amorosos, em busca de sossego de tantos poderes e magia, eles tentarão se distanciar de algo impossível de se afastar: o próprio destino.
Acompanhe-a através do blog: http://www.webquaseanjos.blogspot.com/, uma web novela diária, da maneira que você gosta e qualidade que você merece.
A partir de 28/09, Quase Anjos Segunda Temporada.Você não vai ousar perder, vai?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ela Voltará...

Tudo estava arrumado para festa e os convidados já estavam por chegar, a decoração de circo encantou cada uma das pessoas que ali estavam, não eram todas, por que uma não pode comparecer.
- Viu a Céu? – perguntou Mar para Thiago.
- Não, amor, não vi não, sei que ela foi pegar um vestido no sótão, mas até agora não voltou e... Você está um tes.
- Tes o que , Thiago? - falou Mar desconfiada e o interrompendo.
- Um tesouro, meu amor, você é o meu tesouro! – falou ele.
- Sei, sei, agora me venha comigo, precisamos achar Céu!
O casal procurou pela casa toda, nos intervalos das conversas com os convidados, e o que Mar desejava ser segredo, se espalhou pelas crianças, e logo todos estavam procurando Céu.
Céu, que acompanhava tudo pelo outro plano, não se conteve e caiu em lágrimas ao ver Nico, seu amor, chorando e buscando desesperadamente por ela.
- Por quê você faz isso, Tic-Tac? – falou ela, enquanto vinha me dar um soco no meio do estômago.
Reapareci atrás dela e falei:
- Você verá, se acalme, dará tudo certo, I promise, baby.
- Acho que devíamos dar o fim na festa – falou Nico para Malvina. - Para podermos procurá-la, não estamos dando conta!
- Já tentou o celular dela?
- Não! Vou ligar, ah meu Deus, como não pensei nisso antes? - falou Nico, digitando o número de Céu.
E algo vibrou em cima de minha mesa.
- É o Nico! – gritou Céu. - Deixa eu atender, Ticzinho, por favor!
- Não, Céu, ele não vai entender o que você vai falar, deixa que eu me viro. - falei pegando o celular. – Esse é o telefone de Céu Mágico, e no momento ela não pode atender, deixe seu recado após o bipe, biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. - falei para o telefone, imitando a caixa postal, não vou negar, minha imitação foi perfeita!
- Caixa de mensagens! – falou Nico - Não é possível!
Malvina se ajeitou e foi até o salão central, onde acontecia a festa, e pediu gentilmente para que os convidados se retirassem, pois haviam tido um imprevisto gravíssimo. Além de se desculpar muitas vezes, ela ficou na porta, dando beijos em todos que iam embora e lhes dando o palhaço de papel colorido que Céu havia feito com tanto amor, para que nós lembrássemos da festa.
- Bom, acabaram os convidados, os palhaços também, mas já está escuro, e acho que não vamos a encontrar... - falou Malvina.
- Seria melhor esperarmos o dia amanhecer, não acham? – falou Jaz.
- Sim, vão descansar, crianças, que eu fico no sofá, para o caso dela aparecer. - falou Nico, se deitanto no sofá enquanto as crianças subiam as escadas.
E então Nico fechou os olhos, com a finalidade de pensar onde sua amada estaria, mas o cansaço não o deixou, e ele pegou no sono.
- "Céu! Eu estou aqui, me dê sua mão!"
Nico estendia sua mão para a luz amarela, enquanto Céu se tornava fogo entres as chamas cor de sol, sumindo de sua vista.
- "Céu, volte!" - Gritava ele. Nico se sentou em um banco, onde lhe apareceu uma parte de um quebra cabeças. Ele andou seguindo seus extintos, achando mais um pedaço do quebra cabeça, e mais outro, e mais outro, até formá-lo por inteiro e lá dizia:

E então Nicolás acordou e se deparou com todos a sua volta.
- Nico, o quê houve? Você chamava por Céu e lhe pedia sua mão! Teve um pesadelo? – perguntou Mar, enquanrto pegava Luz no colo.
- Não, eu tive uma luz , uma luz divina, não se preocupem com Céu, ela está bem.- começou ele – Sentem-se todos, por favor.
- Fale logo, Nico, o que você tem a nos dizer? – perguntou Tefi.
- Nada em nossas vidas é meramente por acaso, tudo tem uma razão, não é a toa que todos vocês estão juntos, suas vidas são difíceis, mas por um único motivo, vocês tinham que sem encontrar, por que a união de vocês fará a força e isso ninguém nunca poderá destruir, enquanto estiverem juntos, estarão salvos de qualquer mal, Rama, com sua esperteza, Vale, com sua capacidade de escrever o futuro, Ana, seus mistérios, Luz, a de descobrir, Tefi, a de amar, Mar, a de perdoar, Thiago, a de sorrir, Tacho, a de poder mudar seus atos, Jaz, a de mudar as pessoas, Aleli, a de sonhar. Muitos de vocês não acharam sua capacidade real, talvez nunca achem, eu não sei, mas todos nós temos um dom, e que fique claro, de aqui em diante vocês não são crianças órfãos qualquer, não são pessoas que vieram para a terra sem uma missão a cumprir, por que vocês vieram, não para cumprir uma missão, e sim muitas, de aqui em diante, vocês são, pequenos anjos, ou melhor: Quase Anjos!

Continua na próxima temporada.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Através de Eudamón

- Parece que chegaram novos ajudantes! - falou Céu ao ver Thiago, Luz e Malvy chegando à mansão.
Não que ela não esperasse, pois ela esperava uma festa perfeita, apenas com a família e comunidade.
- Limpem a sala vocês, enquanto eu vou ao sótão procurar um vestido antigo meu, vou ver se o reformo a tempo para a festa. – disse ela aos pulos.
Céu subiu as escadas e abriu a pequena porta do sótão, já comida por cupins, e entrou maravilhada com tanta velharia, que se reformada, seriam novos em folha e lindos objetos de decoração, mas o que a intrigou mais, foi o grande relógio na parte lateral no sótão, e se lembrou que perto de lá era onde Luz havia sido presa por anos, e onde se localizava o tal portal para o outro plano. Nada tirou a atenção de Céu com aquele relógio, ela se aproximou dele, percebeu os quilos de poeira que ali estavam, e dispôs a limpar com o pano levemente úmido que carregara em suas mãos.
Céu, sem querer, deixou cair seu broxe, aquele, com o símbolo dos Ichausti e da fundação, ao pegar viu a semelhança entre o meio do relógio e o broche, talvez se encaixassem. A bailarina, pressupondo que nada ia lhe acontecer e que talvez fosse uma graça um broxe que encaixasse em um relógio, o encaixou, e seguiu sem rumo através da luz amarela que apareceu em sua frente, para o outro plano.
- Ah meu Deus, que lugar branco é esse? – falou Céu, ao colocar suas mãos no rosto, incomodada com tanta brancura.
- Parabéns Céu Mágico, você cumpriu sua missão! – falei, enquanto a ajudava a levantar.
- Quem é você? Que missão é essa? - perguntou a bailarina para mim, já era o momento de me explicar.
- Bom, senhorita Céu Mágico, me chamo Tic-Tac, e estamos em um outro plano. Acontece que sou eu quem determina o que pode acontecer na sua vidinha, e também quem determina quando acaba a missão de alguém, para ela poder dar lugar a outras pessoas, sabe como é... - falei, parecendo que tudo aquilo era normal.
- ESTOU MORTA? - perguntou, assustada.
- Não está, um dia estará, bem, isso sou eu quem decide, não é? - ri da minha piada sem graça, ela não. – Acontece, Céu, que aquelas crianças são quase anjos, e vocês, guardiões deles, Ana é um anjo por inteiro, que foi designada para que vocês pudessem saber quem são, pois tem muitas missões a cumprir, mas o caminho que Lourdes seguiu até o plano de vocês, não deu certo e ela perdeu sua memória, criando emoções, e se deixando controlar por mim. – falei.
- Lourdes? - perguntou ela, confusa.
- Sim, era o nome da Ana, antes de sair de Eudamón, mas como estava dizendo, Ana não cumpriu seu papel, e tive que trazer você pra cá, para que eles lá embaixo... – falei mostrando a ela o que eles estavam fazendo. – ...entendam quem são, pode me ajudar?
- Um por todos e todos por um! – declarou ela.
- É assim que eu gosto, mosqueteira - falei por fim.

Concurso³!

Olá gente!
Bem, antes que desse uma semana de concurso, nós já selecionamos tres pessoas pra proxima fase, nao vou mentir que foi bem legal ver as respostas de voces, obrigada a todos que se increveram.
Gente, só mais uma coisinha, nao vale a pena tentar dar em cima de mim, isso só faz com que a pessoa seja desclassificada.
Acho que nao vou ter esse problema por que as tres finalistas sao meninas. :D
Elas sao: Mica, Mirian e Andreza.
Voces tem até quinta-feira no máximo para falarem que querem a vaga e nos passar um email de contato ( Mirian já tem ) no caso, um msn.
Se nao tiverem, criem no www.hotmail.com , porque precisaremos e adicionem : marialkimin@hotmail.com ( menos Mirian, que já esta adicionada)
Assim que criarem e me adcionarem, eu vou mandar um EMAIL pra voces tres, com a proxima fase e suas regras.
Entao certifiquem-se de olhar o email de voces na quinta-feira, voces terão até NO MAXIMO sabado pra entregar, e o quase anjo será escolhido no mesmo dia.
Obrigada,
Mar :D

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mais um Dom

Acontece que tudo estava muito confuso para Céu, talvez não suportasse a idéia de tantas coisas de outro mundo.
- Bem, Ana, vamos deixar o papo pra depois... - falou a ela, e se dirigiu a Rama. - Meu bem, sabe me dizer o quanto de pano colorido preciso para fazer uma diagonal entre um metro de distância da parede e dois do chão? – perguntou ela, confusa com a própria pergunta.
- O Rama saber isso? - falou Ana rindo. – É ruim hein?
- Se o valor do cateto denominado ‘b’ é de dois metros, e do outro cateto denominado ‘c’ é um, faremos ‘a’ ao quadrado é igual a ‘b’ ao quadrado mais ‘c’ ao quadrado, o quadrado de um é um, de dois é quatro, por tanto ‘a’ ao quadrado é igual quatro mais um, igual ao cinco, a raiz quadrada de cinco é 2,2360..., ok, arrendonde para dois metros e meio, para ficar mais folgadinho, Céu.
- Isso me deixou pasma! – falou Ana.
- Pode acreditar, que isso me deixou também. – falou Rama.
- Rama, você nunca estudou muito como pode saber tudo isso? - falou Céu.
- Quem sabe não é mais um dom? - falou Ana.
Enquanto isso na penitenciaria onde Tina estava presa...
- Bem, o tempo é curto Tiny... - começou Malvina, ao entrar na salinha de visitas.
- Minha filha! – falou Tina abraçando Luz. - Senti tanto a sua falta!
- Mamãe! Eu também, por que está aqui? Ninguém me diz! - falou a pequena, batendo as mãos no peito da mãe.
- A mamãe não foi uma boa pessoa, Luz, tem que pagar o que fez com a sociedade.
- Mas por que ficar presa aqui? Eu também estava devendo pra sociedade?
- Não, meu bem, não estava, eles tem medo que eu volte e faça uma coisa ruim, então, o certo é que eu fique aqui, e não quero que venha me visitar, pelo menos por enquanto, não quero que me veja mais nesse estado.
- Mas sentirei sua falta! Isso não é justo! - falou a pequena.
“Vão embora, eu ligo quando puder, eu prometo.” – sussurrou Tina, para Malvina, enquanto Luz chorava em seu ombro.
Malvina pegou Luz do colo de Tina, e depois saiu em disparada, para que a menina não pudesse ver a mãe aos prantos, por ter tomado tal decisão.
- Luz, meu bem, acalme-se, sua mãe só quero seu bem, e nada mais, vamos nos divertir muito a partir de agora, e esquecer das tristezas, você vai ver como tudo vai melhorar, eu te prometo. - falou Malvina, agachada na frente de Luz, limpando suas lagrimas. - Vamos embora.
Malvina imaginou que Thiago já havia de ter saído de lá, e realmente foi o que houve, ele teve uma discussão com o pai, onde deixou seus sentimentos amostra, o que Barto, não gostou nada-nada, o que os restavam era ajudar na festa de comemoração de liberdade dos Anjos.

sábado, 5 de setembro de 2009

Uma Visita aos Vilões

Na cabeça de Ana só lhe aparecia a imagem de uma luz dourada, que a puxava sem parar, até que mais uma vez desmaiou, para acordar sã, o que mais estava intrigando todos era que Ana havia tido os mesmo delírios ao ver o portal, que agora se encaixava certamente com a Terra de Eudamón.
Malvina que passava por lá, após compras no shopping, entrou e se deparou com Ana ainda desmaiada.
- Pela Nossa Senhora dos Shoppings! O que houve com essa menina? – falou ela.
- Malvy, que bom que chegou! – falou Céu. – A Ana delirou! Nossa sorte é que ela já está acordando.
- Bem, eu vim aqui para pegar a Luz e o Thiago, para uma visitinha aos pais deles, mas agora com esse problema da Ana, acho melhor deixar pra mais tarde... – falou ela.
- NÃO! - falou Luz. – Eu quero minha mãe!
Com a insistência de Luz, não teve outra solução, Malvina, Thiago e a pequena foram até a cadeia onde Barto e Tina estavam presos.
- Boa tarde, como vai? – começou Malvina, ao porteiro. - Gostaríamos de ver Justina Garcia e Bartolomé Bedoya Agüero.
- Bem, senhora, tratam-se de diferentes sexos, seria conveniente que você pegasse a fila para um e depois para o outro. - respondeu o porteiro.
Thiago então foi até o pai, enquanto Luz e Malvina esperavam em uma fila gigantesca, até o horário de visitas feminino começar.
Thiago então seguiu um corredor escuro e cheio de infiltrações, até chegar a uma sala estranha, onde existiam cadeiras plásticas e apenas vidros, e um telefone em cada cabine, o menino não entendeu, e tentou pedir uma informação, pois não estava entendendo, imaginava seu pai atrás das grades literalmente, e ele próprio sentado no vaso sanitário para conversar com o pai, pela falta de cadeiras dentro da cela.
- Alô? – falou Thiago, ao ver o pai pelo vidro.
- Cambio, Thiago – falou Barto. – Que bom que está aqui, meu filho! Cambio.
- Acho que você não precisa falar cambio a cada vez que fala, Barto.
- Cambio, eu gosto, é charmoso, cambio.
- Eu só estou aqui, Barto, por que querendo ou não, você é meu pai, um pai frio, sem sentimentos e mau, mas é meu pai.
Enquanto isso na mansão, as crianças planejavam um jeito de comemorar a vitória sobre Barto e Tina, uma festa talvez, um show, ou qualquer coisa, desde que expressasem a grande alegria de se tornarem livres, apesar da prisão. Em meio a idéias mirabolantes e som de um violão, Céu estava curiosa, afinal, quem seria Tic-Tac?
- Oh! Eu não me lembro, apesar das visões e pensamentos estarem mais claras, eu apenas sei o bruto sobre ele. - começou Ana. - Tic-Tac é um homem esquisito, digamos assim, sei pelo o que vi em meus sonhos, tem cabelo castanho claro, e uma pequena trança bizarra na parte de trás de seu cabelo, ele vive em um lugar branco, totalmente isento de luz artificial, onde pode comandar o que quiser, como nós aqui, é difícil explicar por que nem eu sei bem, só penso, que ele deve ser um anjo e não um quase.
- Não um quase? Quase o quê? Quase Anjos? Mas quem é quase anjo, aqui?
Ops! Acho que Ana falou demais.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Concurso!²



Bom, gente, muitas duvidas surgiram por causa do concurso, entao, vamos lá.
Se voce nao tiver email, e quiser paticipar, clique em ' Comentario' escrito de cinza do lado de um lapizinho no final de cada post, dai voce completa a ficha, responde a pergunta, e deixa como comentário nesse post.
Caso voce tenha email, mande por ele, por que é mais facil pra gente.

Apenas complete :
Nome:
Idade:
Email:
Foto(se quiser):
e a resposta: " O que faz de voce um quase anjo?"

Se voce nao tiver email, nao tem problema, só fique alerta no site para ver como anda o concurso.
Nao tem problema nao ter MSN também

E participem!

Uma terra chamada Eudamón

O juiz tinha tomado a decisão final. Todos estavam, chorando, ansiosos para saber o que lhes aconteceria.
- Então, senhor, o quê será da fundação? – disse Nico.
- Depois de ouvir estas palavras tão profundas e sinceras, não vejo mais nenhuma objeção para entregar a guarda dos menores à Angeles e Nicolás.. – disse o juiz.
- É sério, senhor? – disse Céu, tentando enxugar as lágrimas.
- Sim, senhorita “Céu Mágico”! A tutela destes órfãos é sua e do senhor Bauer!
- Eu não acredito! Conseguimos! Graças à Deus! – disse Nico.
- Sim! Sabia que, quando o amor e a emoção entram em ação, a verdadeira justiça age! – disse Mar.
Logo, todos se abraçaram, muito felizes. E as pessoas que estavam presentes aplaudiram a linda cena.
- Esses quase anjos não viverão mais em um inferno. – disse o juiz, para si mesmo.. – Parece que a luz Divina iluminou as asas destes jovens.
Depois, Nico, Céu e os órfãos voltaram para a fundação após assinarem toda a burocracia. E suas vidas seguem, porém, agora muito melhor.
Naquela tarde todos eles se reuniram no salão da fundação, para poderem fazer uma comemoração do grande presente que ganharam.
- E seus pais Vale? Fale-me um pouco deles... – falou Céu.
- Bem, como vocês sabem, eles voltaram agora, mas não podem me ver mais a todo momento, eles precisam de uma autorização judicial para poderem me ver, já foram fora da lei, está na hora de eles fazerem tudo certinho pra não dar problemas, não é? - respondeu ela.
- Ah sim. - falou Nico, enquanto se sentava ao lado da amada - E como vão suas histórias? Fiquei sabendo que elas se tornaram realidade! – falou Nico, sacudindo as mãos, mas acreditando.
- Bem, eu não sei, isso é muito complicado, eu achei esquisito, mas pode ser só uma coincidência, mas também um dom, como o da Ana.
- Aproveitando o clima de historias, deixem-me contar a todos,uma história, a qual acredito muito. - falou ele, para reunir as crianças - Corre um tipo de lenda sobre uma terra misteriosa, fora do nosso plano real, onde tudo é melhor e mais bonito, e onde se pode saber e controlar o que se passa aqui, eu andei pesquisando muito sobre essa tal “Terra das Crianças Felizes”, como ela é chamada, para realmente saber o que acontece lá.
- E o que você descobriu? – disse Jaz, interessada. - Lá existem ciganos? – falou bestificada.
- Não sei, Jaz. – falou ele rindo - Mas, sei que podemos ir até Eudamón, através de uma luz.
Ao ouvir a palavra “Eudamón”, Ana teve uma pequena visão, onde via a mesma luz do portal misterioso que ficava no antigo quarto de Luz.
- Eudamón, eu não quero! Tic-Tac, eu não quero! - gritava ela.
- ANA! – falou Céu, se aproximando, e se ajoelhando na frente de Ana. - Por favor Ana Beatriz, Pare!
- NÃO! Eu não quero ir Céu, não deixe que ele me leve!
- Ele quem, Ana? – falou Leca- Tic-Tac! – gritou Ana.
Ana suava frio, e delirava comigo enquanto gritava meu nome, e pedia que eu não a levasse. Está confuso pra você não é? Prazer, eu me chamo Tic-Tac.

Concurso!


Estamos a procura de um ajudante, alguém que curta(ou não) nosso trabalho, e que possa melhorá-lo (ou não) ou pelo menos dar uma força, por que nós estamos bem atolados de trabalho com a web, e pra completar muita matéria no colégio, por causa do adiamento das aulas por culpa da gripe A.
Se você quer fazer parte da nossa equipe, é bem fácil.
Mande um email para ‘marialkimin@hotmail.com‘ ou para ‘web.quaseanjos@gmail.com’ com a ficha a baixo preenchida e com um pequeno texto respondendo a pergunta.
Nome:
Idade:
Email:
MSN:
Foto( se quiser):
" O que faz de você um quase anjo?" :
A melhor resposta será escolido como nosso quarto quase anjo! Não perca essa oportunidade!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Julgamento dos Órfãos - Parte 2

Logo, os órfãos saíram em direção ao fórum para ajudar Nico e Céu, que estavam em momentos decisivos...
- Bem, analisando a situação de vocês... – disse o juiz. – ...não poderei deixar a fundação em suas mãos.
- Por quê? – gritou Céu. – Já está provado que as crianças sofreram muito nas mãos do senhor Bartolomé. Agora, eles só querem ser cuidadas por alguém que lhes dêem amor!
- Acalme-se, senhorita Ichausti. Não é esta a questão. A senhorita e o senhor Bauer não têm nenhuma experiência em pedagogia, e segundo meus estudos vocês dois não estão aptos a comandar uma instituição como esta.
- E Barto e Justina? Estavam? Claro que não! E estavam anos comandando uma escravidão sem ninguém denunciar!
- Céu, meu bem, controle-se. – disse Nico. – Assim você só está piorando a situação. Vamos lutar até o fim, mas com calma.
- Está bem, Nico. Pelo bem das crianças vou me acalmar.
Depois de um intervalo na audição, o júri estava decidido. Todos se reuniram novamente e era o momento decisivo do julgamento.
- Bem, após uma conversa séria com o júri... – disse o juiz. – ...chegamos à conclusão de que o melhor para os menores é fechar a fundação Bedoya Agüero e levá-los à outros orfanatos.
- Como? – indagou Céu. – Mas não é possível! As crianças não podem ser separadas assim! E como fica a felicidade delas?
- Senhorita Ichausti! – disse o juiz. – A decisão já foi feita!
De repente, a porta do fórum se abriu, e todos olharam, assustados.
- Nós protestamos! – disseram os órfãos, entrando revoltados.
- Mas o quê é isso? – disse o juiz. – Tirem essas crianças daqui!
- Ninguém vai encostar um dedo na gente! Chegou a nossa vez de falar! – gritou Mar.
- E quem é você? – disse o juiz.
- Sou Marianella Rinaldi, representante dos órfãos da fundação! E nós temos algo a dizer!
- Senhorita Rinaldi, não pode entrar aqui e fazer esta bagunça. Isso não é um parque de diversão!
- Chegou a hora de deixar de nos tratar feito crianças e começar a pensar na nossa verdadeira felicidade! – disse Rama.
- Crianças, não! – disse Céu. – Não precisam fazer isso!
- Fique tranquila, Céu. – disse Tacho. – Viemos te ajudar!
O juiz estava prestes a mandá-los embora, mas parou por um instante.
- Está bem. Digam o que vocês têm a dizer. – ele disse, para espanto geral.
- Bem, vamos contar a nossa parte da história! – disse Jaz.
- Bartolomé e Justina sempre nos trataram mal. – começou Leca. – Primeiro, nos obrigavam a roubar para dar o dinheiro à ele.
- Nos batiam e nos trancavam em um calabouço escuro debaixo da escada da mansão. – disse Rama. – Sem comida ou água.
- Aplicavam corretivos severos. – disse Tacho. – Nas carteiras da sala de aula, prendiam nossos pulsos com algemas controladas por eles.
- A nossa vida era um inferno. – disse Mar. – Não havia esperança, nem amor. Éramos “quase anjos” vivendo em trevas.
- Eu era filho do Barto. – disse Thiago. – Não fazia idéia de sua real face, até que abri meus olhos e percebi a farsa do meu pai.
- Porém, um anjo apareceu em nossas vidas... – disse Leca. – Era uma bailarina atrapalhada que veio ser empregada da mansão.
- A Céu. – disseram todos.
- Quem? – disse o juiz.
- Eu, senhor! – disse Céu. – Meu nome era Céu Mágico antes de descobrir que era Angeles. Tudo por culpa do senhor Barto.
- Continuando, a Céu nos mostrou o lado alegre de viver. – disse Rama. – Nos ensinou a cantar, dançar.
- Ela foi realmente uma mãe para nós. – disse Jaz. – Tudo o que Barto e Tina não foram.
- E não há ninguém melhor para cuidar da fundação e ser nossos tutores do que ela e Nico. – disse Mar, chorando.
Logo, o depoimento das crianças tocara o coração de todos que estavam presentes.
“Quiero invitarte a respirar
un aire de libertad
vivamos esta ilusión
toda una vida de a dos...” – cantaram os órfãos, simbolizando tudo o que aprenderam ao longo de suas vidas.
- Bem, acho que isso pode mudar muita coisa... – disse o juiz, chorando. – Mas tomei uma decisão. Já sei o destino destes jovens “quase anjos.”

O Julgamento dos Órfãos

Após um longo caminho, Nico e Céu chegaram ao fórum. Lá, encontraram-se com o advogado e se dirigiram ao local da audiência.
Enquanto isso, na fundação, os órfãos estavam impacientes.
- Ai, mal posso esperar para Nico e Céu chegarem com ótimas notícias! – disse Aleli.
- Espere, Aleli. – disse Mar. – Logo eles chegam. Mas essas burocracias custumam demorar séculos...
- Ora, por quê não tiram essa burocracia do caminho? E esse juíz pôr logo Nico e Céu como diretores e pronto!
- Não é tão simples assim. – disse Rama. – Ele não conhece Nico e Céu como nós conhecemos. Por isso, o juiz estuda muito bem o caso para nomear diretores as pessoas certas para cuidar de nós.
- Não sei por quê, mas acho que esse caso deve estar bem difícil. – disse Leca.
- Espere! – disse Tacho. – E se arranjassem uma testemunha para falar em favor de Céu e Nico?
- Que seria quem? – disse Jaz.
- Nós, ora essa! Quem melhor para falar contra Barto e Tina?
- Seria ótimo. – disse Rama. – Mas o juiz não ia considerar o depoimento de menores de idade como nós.
- Isso mesmo. – disse Jaz. – Minha família dizia que a justiça humana é cega, e não vê o lado dos sentimentos, mas sim o lado de documentos e papéis.
- Concordo. Se os juizes do mundo pudessem julgar as pessoas pelo coração, e não por papéis e documentos, veríamos justiça.
- Nossa, que palavras lindas! – disse Mar. – Se a Vale ouvisse, teria orgulho de você! Afinal, onde ela está?
- Saiu com os pais. Estão aproveitanto o tempo perdido. Pena que não ouviu o que eu disse.
- Mas eu ouvi! – disse Aleli. – E como sua irmã, tenho orgulho de você.
- Obrigado, Aleli.
- Gente, e se nós formos até o fórum? Não precisamos de burocracia para falar. Vamos todos juntos, e ninguém vai impedir! – disse Mar.
- Genial, Mar! – disse Jaz.
- Mar, eu acho isso meio perigoso... – disse Rama. – Vai nos causar problemas!
- Concordo com o Rama. – disse Tacho. – E se arranjarmos prejuízo para Céu e Nico?
- Tacho, é melhor do quê ficarmos sem fazer nada! – disse Jaz. – Quem sabe o juíz não ouve a gente?
- Isso mesmo! – disse Mar. – Vamos arriscar! Unidos, poderemos lutar por nossa liberdade!
- Então vamos. – disse Rama. – Mas ainda acho isso uma maluquice...
Logo, Mar, Rama, Tacho, Jaz, Tefi, Leca e Thiago pegaram um ônibus rumo ao fórum. Aleli, Luz e Ana ficaram na fundação.
- Droga! Eu queria ir com eles! – disse Ana. – Esqueceram que eu sou a menina mistério? Eu poderia ajudar muito!
- Sim, mas você fala demais, Ana! Poderia pôr o plano em risco. – disse Aleli.
- E você não foi porque é muito pequena! – ela disse, rindo.
- Não tem como saber o quê vai acontecer?
- Bem, exatamente, não. Ás vezes eu não consigo ver certas coisas. Mas sei que será bem difícil para os órfãos. Vão precisar lutar para alcançar o objetivo.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A Caminho do Fórum

Tudo acabou bem, pois Vale prometeu à Rama que não o deixaria. E ele conheceu os pais dela, e se deram muito bem. Agora, Vale queria era aproveitar todo o tempo perdido ao lado da família de verdade e também da família de amigos.
Enquanto isso, chegou o dia do julgamento para decidir com quem ficaria a fundação Bedoya Agüero. Nico e Céu estavam bem nervosos, pois era um grande dia para todos, principalmente para os órfãos.
- Como estou, Mogli? – perguntou Nico.
- Perfeito, Nicolás. – disse Mogli. – Deve causar uma boa impressão para conseguir a guarda dos garotos.
- Sim. E sei que você também me ajudará e terá uma função no orfanato.
- Eu? Uma função no orfanato? – ele disse, meio triste.
- É! Você mesmo, ora!
- Er, Nicolás... acho que não vai dar.
- Por quê?
- Bem, nesses dias, eu estive pensando. Eu sou muito feliz com você e o Cris aqui, mas eu fico lembrando da minha família...
- Entendo, amigo. Você sente falta de suas raízes, seu povo.
- Isso mesmo. Com vocês aprendi muitas coisas, mas estou pensando em voltar pra tribo.
- Nossa... isso foi... uma surpresa, eu não esperava que você tomasse uma decisão... tão rápida.
- Desculpe, Nicolás. Quero voltar pra minha família, mas sempre que puder eu volto pra cá!
- Claro. Mas, saiba que eu vou sentir muito a sua falta. E o Cris também.
- Obrigado, amigo!
Ambos se abraçaram e ficaram bastante emocionados. Nico sentiria falta do amigo, mas sabia que ele estaria feliz com a sua gente.
Enquanto isso, Céu também se preparava para o julgamento.
- Como estou? – disse a bailarina.
- Linda! Você vai arrasar! – disse Jaz.
- Jaz, a Céu vai num júri, e não num casamento! – disse Mar.
- Eu sei, mas mesmo assim. A Céu vai estar super bonita para assumir de vez a fundação.
- Bem, o juíz é que vai decidir se a Céu vai assumir ou não o orfanato. E se ele não deixar ela assumir, vão fechar a fundação!
- Ora, seja otimista. A Céu já é proprietária do terreno por herança dos Ichausti, logo seria perfeito ela assumir a fundação.
- É, mas na vida nem tudo é perfeito!
Logo, Céu e Nico estavam preparados para a audiência. Ambos foram no jipe de Nico, a caminho do fórum.
- Que pena que o Mogli vai embora. – disse Céu.
- É mesmo. – disse Nico. – E acho que nossas vidas vão mudar muito.
- Por causa dele?
- Também. Mas estou me referindo à decisão do juiz. Se ele não permitir que nós assumemos o cargo de diretores, o quê será das crianças?