quinta-feira, 23 de julho de 2009

Desvendando uma Incógnita

- Mamãe! – gritou ela - Aqui é tudo tão bonito!
- O que faz aqui? – disse Justina, pegando a menina pelo braço - Você endoidou? Quantas vezes eu já te falei que não podemos sair do nosso esconderijo? A guerra continua!
- Não há guerras. – falou Ana, se entremetendo – Deixe a menina em paz, já não basta ter a prendido todo esse tempo naquele lugar fantasioso!?
A menina se soltou da mãe, e acompanhou Luz, até a fundação, e Tina, já chorando precisava rapidamente de uma explicação a todos.
- Quem é essa? – falou Mar ao ver Luz.
- Ela é filha de Justina, e vivia em um sótão aprisionada por ela!
- Mas que absurdo! – falou Mar – Você esta com fome querida? – disse à Luz.
- Não, obrigada, minha mãe me dá comida, ela só me aprisionava pela guerra!
- Não existe guerra Luz! – exclamou Leca mais uma vez.
Todos ficaram loucos com Luz, ninguém entendia nada, ninguém sabia se Tina era uma fora da lei, ou apenas estava acobertando Luz.
Barto ao entender tudo, pediu que Tina explicasse a todos, e para ele mesmo, para que não restasse mais duvidas.
- Pois bem, eu já era braço direito de Sr. Bartolomé quando encontrei Luz, ela estava abandonada e com frio, e então resolvi trazê-la comigo, mas havia um porém, tinha medo que isso afetasse meu trabalho e que Barto não deixasse que eu a criasse, e então a escondi no sótão, com o intuito de protegê-la de todos os males, e assim inventei a guerra. – explicou ela.
Tina havia mentindo, e todos teriam caído na falsa historia, a não ser nossa menina mistério, que logo se ligou de tudo.
“ Agora eu entendi, Angeles é Céu, e ela é irmã de Luz, e a menina que eu vi correndo é Céu, e a menina de colo a Luz, elas são Angeles e Luz, eu sabia” pensou ela muito confusa.
E agora? Será que Luz ia contar seu segredo a todos?

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