terça-feira, 7 de julho de 2009

O Fim do Noivado?

No dia seguinte, Nico e Céu estavam muito felizes. Porém, ninguém desconfiava que os dois se declararam. Na cozinha, estavam todos tomando um café da manhã.
- Bom dia, Céu. – disse Nico.
- Bom dia, meu a... quer dizer, Nico. – disse Céu, quase denunciando-se.
- Céu, o que achou da festa de ontem? – disse Ana Beatriz.
- Linda, Ana. Vocês capricharam! Agora percebi por quê vocês estavam me ignorando tanto...
- É mesmo. Desculpa, amiga. É que você não podia desconfiar de nada...
- É, Céu. Perdoe a minha grosseria com você também. – disse Mar.
- Isso mesmo. Desculpa por eu ter batido a porta na sua cara... – disse Rama.
- Ah, tudo bem, gente. Vocês, Mar e Rama, estão desculpados! – disse Céu.
De repente, Barto chegou na cozinha e tomou um café.
- Nossa! Quem fez este café? Está delicioso...
- Fui eu mesma, senhor Bartolomé. Hoje estou inspirada! – disse Céu.
- Por quê, Céu? – disse Ana Beatriz.
- Nada, Ana. Deve ter sido a alegria da festa de ontem... – ela disse olhando para Nico.
- Nossa, se foi isso, então deveríamos preparar festas mais vezes... – disse Tacho, fazendo todos rirem.
- O café está bom mesmo! – disse Nico. – Deviam ser os ares do amor...
- Ares do amor? – questionou Ana.
- Bem, o amor que vocês demonstraram pela Céu, ora! Foi isso o que eu quis dizer...
- Ah sim, claro. É verdade.
- Você e a Malvina devem se amar muito, não é? – disse Rama para Nico.
De repente, Nico se engasgou com o café ao ouvir isso.
- O quê foi, Nico? Está bem?
- Sim, Rama. Obrigado. O quê você disse mesmo?
- Se você e a Malvi...
Rama mal terminou de falar quando Malvina chegou na cozinha já fazendo um escândalo.
- NICK! – ela gritou, furiosa. – Onde você estava?! Não notou que eu não apareci na festa?!
- É mesmo, querida. Onde você estava? – disse Nico.
- Presa no armário... – ela disse, fingindo que estava chorando. – E você nem me procurou, e muito menos sentiu a minha falta!
- Oh, me desculpe, querida. Eu fiquei tão distraído com a festa que nem lembrei de você...
- E ainda assume?! Como pode? E ainda por cima me pede desculpas?!
- Ora, Malvina! Não tenho tempo pros seus chiliques... – ele disse, indo embora.
- Nick! Nick... Volte aqui! Nick! Venha cá, agora! Estou mandando! Nick!
- Acho que ele não está ouvindo... – disse Mogli.
- Para mim, ele enfim acordou! – disse Crístobal.
Malvina começou a chorar e foi para o seu quarto.
- Coitadinha... – disse Céu.
- Coitadinha, nada! É uma mimada, isso sim! – disse Crístobal.
Lá fora, Nico refletia, sozinho, sobre seu relacionamento com Malvina.
- Só agora percebi no que eu me meti! É claro que não amo a Malvina! E fiu uma marionete nas mãos dela esse tempo todo! Mas agora tudo mudou! Ainda hoje, vou terminar esse relacionamento de uma vez por todas! E a Malvina terá de entender!
Mal sabia ele que Barto ouvia tudo isso de longe, atrás de uma árvore. E agora?

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