quarta-feira, 1 de julho de 2009

Uma Surpresa para Céu

Após seu pedido ter sido atendido, Nico foi logo falar com Ana Beatriz. Ele contou tudo e ela ficou muito feliz. Logo, contou aos órfãos, e começaram a preparar tudo para a festa. Céu não soube de nada por que o evento era todo dedicado à ela. Então, todos evitaram falar qualquer coisa para a bailarina.
- Oi Mar. – disse Céu – o que está fazendo com essas bexigas e os confetes?
- Oi Céu. – disse Mar – Não é nada, é que o Barto pediu para eu levar para o depósito...
- Posso ajudar?
- Não! Eu posso fazer sozinha, obrigada.
- Tudo bem, Mar. Só queria ajudar.
Céu ficara um pouco triste com a forma de falar de Mar, e a garota percebeu isso, mas não podia deixar que a moça supeitasse da festa.
Enquanto isso, Nico resolveu chamar alguns artistas para se apresentarem no evento. Eram alguns acrobatas muito talentosos, que Nico conhecera à algum tempo. Isso com certeza iria alegrar Céu, que lembraria de sua vida no circo.
Na fundação, os órfãos estavam organizando a decoração no quarto. Céu os viu e isso lhe chamou atenção.
- Olá, garotos. O que estão fazendo? – disse ela.
- Nada, Céu... – disse Rama. – O quê está fazendo aqui? Você não tem a louça para lavar?
- Não, eu já lavei tudo na cozinha. Mas posso entrar no quarto para ajudar vocês?
- Acho melhor não, Céu. É algo muito difícil de fazer, e acho que você deve ter muito trabalho na mansão, não é?
- Tenho, mas...
- Então tchau!
Rama fechou logo a porta do quarto para que Céu não os visse fazendo os preparativos da festa. E, é claro, ela ficou muito chateada com sua grosseria.
Ana estava passando por ali e a viu.
- O quê foi, Céu? Está chorando?
- Não, Ana. Está tudo bem, obrigada.
E Céu saiu, tentando disfarçar sua tristeza. Porém, Ana logo soube por que a amiga estava assim.
- Desculpe, Céu... – disse Ana, pensando. – Mas isso é por você.
Logo, o dia passou e os órfãos prepararam tudo no salão da mansão para a festa. O local ficou maravilhoso, e Céu não desconfiava de nada. Estava trancada em seu refúgio refletindo.
A noite chegou e tudo estava pronto. Ana Beatriz foi logo chamar Céu.
- Oi Céu – disse ela – preciso que venha no salão um instante...
- Ah, não, Ana. Quero ficar aqui, já que ninguém me quer por perto.
- Deixa disso! Anda! Tenho algo para mostrar.
Céu acabou aceitando ir com Ana, que pediu que fechasse os olhos. A menina a guiou até chegarem ao salão.
- Pode abrir, Céu!
Então, a bailarina de repente avistou todos reunidos no salão, em uma festa enorme e colorida, feita especialmente para ela.
- Não acredito! Não pode ser! Tudo isso é pra mim?! – disse Céu.
- Sim! – disse Nico – Toda esta festa foi feita especialmente para você, Céu!
- Obrigada, pessoal! Do fundo do coração!
- Olhe, Céu! – disse Leca. – Temos mais uma surpresa!
A bailarina olhou para cima e ficou maravilhada ao ver vários acrobatas se apresentando pelo salão, fazendo as mais belas acrobacias que só se vê num bom circo.
- Que lindo! Vocês são um máximo, gente! – gritou Céu, chorando de alegria e emoção. E seus olhos brilhavam, encantados com tudo o que viam.

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