terça-feira, 30 de junho de 2009

Uma Festa à Fantasia

Alguns dias depois, tudo corria normalmente na fundação. Ana Beatriz logo percebeu que algo deveria acontecer para levantar o astral do pessoal do orfanato. Então, resolveu organizar uma festa à fantasia dedicada especialmente à Céu. E foi falar com os órfãos para ajudarem.
- O que vocês acham, pessoal? – disse Ana. – Vai ser demais!
- Ótimo, Ana! – disse Rama. – A fundação precisa mesmo levantar o astral!
- Gente, será que vai dar certo? – disse Vale. – O Barto e a Tina vão deixar?
- É mesmo, pessoal. – disse Tacho. – Eles não vão concordar com isso.
- Ora, Barto e Tina não precisam saber! – disse Leca.
- Isso vai dar problemas... – disse Jaz.
- Sejam otimistas! Na vida, precisamos arriscar às vezes! – disse Mar.
- Somos otimistas, mas não loucos. – disse Rama.
- E daí se descobrirem? Vão nos bater? – disse Ana, inocente.
- Bem, Ana. Acho que você ainda não sabe... – disse Leca.
- Do quê?
- Dos castigos que o Barto nos dá! – disse Rama.
- Castigos? Mas como?
Logo, os órfãos contaram tudo para Ana Beatriz, que ficou chocada, mesmo sabendo de tantas coisas, não fazia idéia de quanto eles sofriam.
- Então, gente, acho que a festa foi pro brejo... – disse ela.
- Não! Precisamos agitar a fundação! E essa festa é ideal! – disse Mar.
- Mas Barto e Tina não vão deixar... – disse Tacho.
- Só se ele pensar que a festa foi planejada por outra pessoa.
- Como assim?
- Se nós pedirmos para ele, a resposta será não. Mas, se outra pessoa pedir...
- Quem?
- Alguém que o Barto trate bem e queira agradar...
- Nico! – disse Ana.
- Ele? Por quê Barto aceitaria o pedido dele? – disse Mar.
- Por que o Nico é o noivo da Malvina, sendo assim, futuro cunhado do Barto.
- E isso pode ajudar?
- Claro! O Barto está muito interessado que a Malvina se case com o Nico, mas não sei por quê.
- Vendo por este ângulo, até que faz sentido! – disse Tacho.
- Mas o Nico vai concordar? – disse Mar.
- Vai. Vou falar com ele. Somos amigos, sabia? – disse Ana.
- Hum... – disse Mar. – Já fez amizade com o cunhado do Barto...
- É pela Céu! Sei que isso vai aproximá-los e vai fazer ela se afastar daquele doutor enjoado...
Ana Beatriz foi falar com Nico e ele achou interessante a idéia da festa à fantasia. Mogli e Crístobal o incentivaram a pedir à Barto, e Nico concordou. Logo, ele foi ao escritório do futuro cunhado.
- Uma festa à fantasia? Aqui, na minha fundação? – disse Barto.
- Sim, senhor. Acho interessante que os órfãos se divirtam um pouco. – disse Nico.
- Bem, eu não sei. Acho que meus órfãos não estariam em condições...
- Com licença, senhor! – interrompeu Justina, sussurrando para Barto. – Acho que o senhor não iria recusar um convite do noivo de sua irmã, não é mesmo? Considerando TUDO que está em jogo...
- Oh, é verdade! Não podemos perder esta chance!
Barto voltou para falar com Nico e, após perceber o plano dela, resolveu aceitar o pedido de Bauer. Eles querem agradá-lo sempre que puderem para uní-lo cada vez mais com Malvina. Será que vão conseguir?

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vídeos Teatro Gran Rex 2009 Parte 2

Que Nos Volvamos a Ver


Cuando Llegue Tu Amor


Espero que gostem!

domingo, 28 de junho de 2009

Vídeos Teatro Gran Rex 2009

Siento y Una Vez Más


Tan Alegre El Corazón


Espero que gostem!

sábado, 27 de junho de 2009

Amor entre Anjos

No dia seguinte a um dia agitado para todos, logo pela manhã Rama resolveu fazer uma surpresa pela Vale com a ajuda de Mar.
- O quê pretende fazer, Rama?
- Pensei em café da manhã, um presente especial, um dia na praça, mas ainda não sei bem.
- Mas eu sei! Pra isso preciso da ajuda de Thiago.
Mar foi chamar Thiago, que ainda esta dormindo.
-Ei, meu amor, levante, preciso de seu ajuda.
Ao ver que era Mar que o chama, Thiago a puxou para junto dele, e lhe deu um beijo.
- Pode falar, seu desejo é uma ordem.
- Sim, preciso ajudar Rama com a Vale, mas ele não sabe o que fazer, então pensei que você poderia ajudá-lo a compor alguma música para ele, para depois ele cantar a ela.
- Hum, muito boa sua idéia, Mar, vou já falar com ele.
Eles se despediram com outro beijo caloroso, e logo depois Thiago foi até Rama.
- Pois então meu amigo, precisa de ajuda?
- Sim, o que eu faço?
- Uma música, sei que você pode conseguir!
- Mas sobre o que?
- Sobre o que você sente por ela,ué!
- Eu já tinha começado uma musica, quer ouvir?
- Claro!
Rama pegou o violão e começou.
“Porque no se donde ir sin mirarte
porque no hay luna si no estas
Mi corazon yo pense regalarte
para que encuentres mi amor sin hablar
Porque no hay nada que puede explicarte
porque me muero si te vas
esta cancion yo pensaba cantarte y las palabras parecen sobrar”
- Isso!
Enquanto isso, Mar foi procurar Vale, que estava com Ana.
- Ei, meninas!
- Oi Mar – disse Ana – A Vale já vai se aprontar.
- Como sabe que vim pedir para que ela se aprontasse? - disse Mar intrigada.
- Boa pergunta – respondeu ela.
- Sim, venha Vale.
Mar a levou ao quarto, que colocou um vestido roxo claro, com a ajuda de Tefi, que tentava se enturmar com todos eles.
- Ficou lindo, mesmo. Agora solte esse cabelo, mulher! – disse Tefi.
Vale deixou seus longos e loiros cabelos soltos, e seguiu até o jardim, aonde Rama a esperava.
- Oi - disse ela envergonhada
- Oi Vale, você esta linda.
- Obrigada.
-Tenho uma surpresa pra você!
- É? E o que é?
Rama pegou seu violão, e começou a tocar.
“Porque no se donde ir sin mirarte
porque no hay luna si no estas
Mi corazon yo pense regalarte
para que encuentres mi amorsin hablar
Porque no hay nada que puede explicarte
porque memuero si te vas
esta cancion yo pensaba cantarte
y las palabras parecen sobrar y no hay nada mejor
que vivir con tu amoren un rio de suenos
suenos de un mundo mejor y no hay nada mejor
que quedarme con vos en un rio de besos
besos que traen amor”
Vale não se conteve, estava realmente emocionada, nao sabia que Rama a amava tanto, assim como ela o amava.
Ela somente chorou de emoçao, e tirou o violão do colo de Rama, que ficou realmente assustado, pensava que Vale nao havia gostado de tal supresa.
Mas Vale o supreendeu ao abraçá-lo fortemente,e por fim, beija-lo.
Para os “espiões” que viam a cena, poderiam ver apenas um beijo, mas para eles isso reprentava um amor selado um beijo que demostrava todos os sentimentos de uma só vez.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Espiões

Naquela mesma noite, Céu se aprontava para jantar com James.
- O que acha Ana?
- Acho que não deveria sair com ele.
- Eu digo do vestido, Ana!
-Ah, sim. Está lindo, você fica bem de azul.
Ana desconfiava cada segunda mais de James, sabia que ele escondia algo, mas não se lembrava de que.
Enquanto isso, Nico chamou Mogli para uma conversa.
-Mogli, preciso que você venha comigo até o restaurante em que Céu vai se encontrar com o tal do James Jones...
-Mas para quê?
-Simples, não confio nesse homem, ele me parece ruim, não vou deixar a minha..., digo, não vou deixar Céu passar por algum perigo.
Logo que Céu e James foram até o restaurante, Mogli e Nico foram atrás, chegando lá se esconderam, para que Céu e James não os vissem.
James puxou a cadeira para Céu, que se sentou e agradeceu.
-Então James, para que me trouxe aqui?
-Eu? Ah, você sabe, você é uma moça muito bonita, podemos ter uma relação de amizade, ou até algo a mais, nunca se sabe...
-Ah, claro, nunca se sabe – disse Céu, envergonhada.
Durante toda a noite Céu e James conversaram sem parar, riram, e se sentiram bem amigos, até que James pegou a mão de Céu.
- Bem, como te falei, agora podemos confirmar minha teoria, de que podemos ter uma relação de amizade e tudo mais, me entende?
Céu naquele momento se sentiu encomodada, como Ana havia dito, sentiu algo estranho no ar.
- Olhe Mogli! Ele está até pegando na mão dela, aposto que está lhe cantando. Tenho que impedir isso!
- Não! Estás louco? Assim arranjará mais birra dele, não faça isso!
- Você tem razão. Melhor irmos.
Nico e Mogli foram embora, assim como Céu e James, pois ela lhe pediu para que fosse embora.
- Estou muito preocupada, Vale – falou Ana.
- Com o encontro de Céu?
- Mas é claro, aquele homem não presta!
- Ana, eu acredito em você, mas como pode saber?
- Vale, esqueceu que sou a “Menina Mistério”
- Como não lembrar – disse Vale, rindo.
Neste instante, Céu chegou e logo foi falar com Ana.
- Ana, acho que você tinha razão.
- Mas, por que diz isso Céu?
- Senti algo estranho no ar.
- Mas é claro, eu falei!
-Agora precisamos saber o que isso significa.
Mas mal sabiam elas, que Nico ouvia pela porta, e agora se sentia leve, pois sua amada não havia se interessado pelo misterioso James Jones.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O Plano de Marcos

No capítulo anterior, James revelou para Barto que seu nome verdadeiro é Marcos Ibarlucia, e que estava disposto a firmar uma aliança com o vilão.
- Eu não acredito! Você mentiu, se infiltrou na minha casa, e me enganou se passando por outra pessoa? – disse Barto.
- Isso mesmo. Quando soube que o senhor era conhecido de Nicolás Bauer, fiz amizade com você e logo soube que podíamos ser aliados. Então, vai se juntar a mim ou não?
- Me dê uma boa razão.
- Eu descobri tudo sobre esta fundação e a sua farsa, e seu segredo está nas minhas mãos. Não é o bastante?
- Está bem. Vamos conversar melhor sobre isso.
Então, Marcos e Barto conversaram e chegaram à conclusão que se os dois se unissem, teriam maiores resultados. E Barto concordou em ajudar Marcos a destruir Nico após casá-lo com Malvina.
Depois, Barto falou com Justina e Malvina sobre sua aliança com Marcos, e tudo o que os dois planejaram contra Nicolás e a fundação. Malvina foi correndo atrás de Marcos para tratar de alguns assuntos.
- Malvina? O que quer falar comigo?
- É simples, querido. Barty já me contou tudo sobre você...
- Barty?
- Meu irmão, Bartolomé...
- Ah, sim. Continue.
- Bem, como eu sou irmã dele e como eu faço parte deste plano, Barty me disse tudo o que vocês conversaram e tudo sobre você.
- Tudo bem. Você sabe de tudo?
- Yes. E queria tratar de alguns assuntos relacionados ao Nick...
- Já conversamos sobre isso. Vamos casá-lo com você para vocês ganharem a herança.
- Está bem. Mas tem um certo probleminha...
- Qual?
- A bailarina que trabalha aqui...
- Quem? A Céu?
- Ela mesma. Na verdade, acho que ela pode ser uma ameaça para os nossos planos!
- Por quê?
- Desconfio que ela esteja apaixonada pelo Nick.
- Não pode ser! Oh, quer dizer... Isso é algo terrível para o noivado.
- Isso mesmo. O quê vamos fazer com ela?
- Não se preocupe. Só cuide do seu noivo. Eu tratarei de afastá-la de Bauer o mais rápido possível.
- É bom mesmo!
Depois, Marcos tratou de pôr seu plano em prática. E encontrou Céu na sala da mansão.
- Olá, Céu. Gostaria de te fazer um convite.
- Que convite, doutor James?
- Gostaria de jantar em um restaurante hoje?
- Bem, eu não sei... um jantar a dois?
- Sim. O mais caro da cidade.
- Nossa! Nunca recebi um convite assim antes.
- Aceita?
Neste momento, Nico estava passando por ali e viu os dois.
- Aceito sim, doutor! O senhor tem sido muito bondoso comigo! – ela disse, abraçando Marcos.
Nico, ao ver a cena, sentiu ciúmes de sua amada, e se sentia muito mal ao vê-la com outro.
Será que Marcos conseguirá afastar Céu de Nico?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Por Trás da Máscara

O doutor James Jones havia descoberto um grande segredo de Barto, Justina e Malvina. Então resolveu se aproveitar disso, mas esperaria o grande momento de agir. De repente, Nico estava passando por ali e o viu.
- O que faz aqui? – disse Nico, desconfiado.
- Nada... É que... eu estava procurando o senhor Bartolomé...
- Ah, bom. Ele deve estar no escritório, não?
- É, pode ser.
- E o escritório é nessa porta!
- Ah, obrigado. Eu já... ia bater na porta mesmo.
Nico desconfiou de James, mas foi embora. Aliviado, o doutor decidiu sair de perto para não ser flagrado por mais outra pessoa.
No caminho, encontrou Ana Beatriz, que, ao vê-lo, sentiu algo de ruim no ar.
- O quê, foi, Ana? – disse Vale, que estava com ela.
- Não sei, Vale. De repente, senti algo de muito estranho no coração. – disse Ana.
- Agora?
- Quando este moço passou... Algo de ruim... Ele não tem uma energia muito boa...
- Nossa, que esquisito.
- Sabe quem é ele?
- Não. Nunca vi. O quê ele deve estar fazendo aqui?
- Não faço idéia, mas não é uma pessoa boa.
- Ora, não devemos julgar as pessoas antes de conhecê-las, Ana.
- Eu sei, Vale. Mas eu sinto que a presença dele não é agradável...
- Vamos perguntar pra Céu quem é. De certo ela deve saber.
- Está bem, vamos...
Ambas encontraram Céu na cozinha e perguntaram quem era o homem misterioso e sobre o que Ana Beatriz sentiu.
- Ah, meninas. Isso é bobagem. O doutor James é um amor de pessoa! – disse Céu.
- Tem certeza, Céu? – disse Ana Beatriz.
- Tenho, Ana. Afinal, você me obrigou a ir aquela festa. E foi lá que eu conheci ele!
- Droga! Agora temos um estranho em casa! E a culpa é minha!
- Ora, Ana Beatriz. Isso é só impressão! Deixa de bobagem!
- Céu, é verdade! Esse doutor não é boa coisa! Acredite! Eu sinti!
- Pare, Ana. Você vai ver que ele é uma pessoa muito agradável e gentil. – ela disse saindo da cozinha.
- Ai, Vale! Eu só queria juntar a Céu e o Nico e acabei provocando o encontro dela com aquele sujeito!
- Acalme-se, Ana. Não foi culpa sua.
- Obrigada pelo apoio, Vale.
Depois, o doutor James Jones foi falar com o senhor Bartolomé para tratar de alguns assuntos.
- Olá, doutor. Sobre o quê quer falar? – disse Barto.
- É um assunto muito confidencial e importante, senhor Barto. E deve ficar somente entre nós dois. – disse Jones, trancando a porta do escritório.
- Que assunto?
- Sei porque vocês mantém esta fundação.
- Para abrigar crianças órfãs, ora...
- Não! Eu já sei de tudo. Os maus tratos, os roubos, a exploração das crianças! Descobri sua farça!
- Eu não sei do quê você está falando, doutor...
- Sabe sim! E eu também sei que querem casar Malvina com Bauer para terem a herança de seus pais e para se livrarem do orfanato!
- Não! Imagine! Amo meus órfãos como se fossem filhos! Como eu poderia...
- Cale-se, senhor Bartolomé. E permita que nos apresentemos de novo. James Jones não existe. Meu nome é Marcos Ibarlucia, inimigo de Bauer, e, se quiser, seu futuro aliado...
- Como? Você... é...
Por essa Barto não esperava! O doutor James Jones era uma farsa e ainda era mau caráter. E agora? Será que os dois vão se unir para destruir Nico e se livrarem dos órfãos? Descubra no próximo capítulo!

terça-feira, 23 de junho de 2009

A Visita do Doutor

A festa foi muito divertida para todos, Céu conseguiu impressionar Nico, o doutor James ficara encantado com ela, e mostrava ter algo relacionado à Nicolas. Barto havia feito amizade com ele e até o convidou para visitar a fundação. Alguns dias depois, tudo estava correndo muito bem no orfanato. Mar e Thiago estavam muito felizes, Céu e Nico mantinham um amor secreto um pelo outro, o que despertava o ciúme de Malvina, Ana Beatriz fazia o que podia para ajudar à todos, e os órfãos estavam muito contentes com seus instrumentos.
Mas aquela paz estava a um passo de ser interrompida. Uma visita estava para chegar na fundação. A campainha tocou, e Céu foi logo atender. E era ninguém menos do que o doutor James Jones.
- Você? – disse Céu.
- Acho que conheço a senhorita daquela festa de arqueologia, não é? – disse ele.
- Isso mesmo. O que faz aqui?
- Vim visitar o senhor Bartolomé Bedoya. Ele está?
- Está sim. Vou chamá-lo. Pode se sentar aqui na sala.
- Obrigado.
Nico estava passando por ali, quando deu de cara com James, que, ao vê-lo, ficara surpreendido.
- Quem é você? – disse Nico.
Mas logo Barto apareceu para interrompê-lo.
- Doutor James Jones! Mas que surpresa! – disse Barto.
- Olá senhor Bartolomé. – disse o doutor.
- Devia conhecer o doutor Bauer. Ele é arqueólogo também e até estava na festa.
- Muito prazer, senhor Bauer. Sou James Jones.
- Nicolás Bauer. Muito prazer. – disse Nico, um pouco desconfiado.
- Bem, vou mostrar a fundação para o doutor. – disse Barto.
Bartolomé e James foram para ver a fundação, quando Céu chegara na sala, com uma bandeja com copos de suco.
- Ué, cadê eles? – disse Céu.
- Foram ver a fundação. – disse Nico – Céu, você conhece esse doutor?
- Conheço. Eu conheci ele na festa. É bem simpático.
- Pois eu achei ele muito estranho.
- Deve ser só impressão. Não julgue um livro pela capa.
- É, você tem razão.
Enquanto isso, Barto apresentou James para Malvina. Até que o dono da fundação teve um problema e teve de deixar James conversando com ela.
- Então, o senhor é arqueólogo? – disse Malvina.
- Sim, senhorita. – disse James.
- De certo deve conhecer o meu noivo Nick, não é?
- Quem?
- Nicolás Bauer!
- Ah, sim. Já nos apresentamos. Então, quando vão se casar?
- Ainda não marcamos a data, mas será logo!
- Que bom. Desejo muitas felicidades pra vocês.
- Obrigada.
Malvina se despediu de James e foi falar com seu irmão Barto, que queria falar com ela. A moça foi até o escritório, onde estavam ele e Justina.
- Barty, o quê foi? – disse ela.
- Precisamos de um plano, minha irmã. Para casar você logo com Bauer. Mas você precisa cooperar conosco!
- Está bem. O quê você quer que eu faça?
- Trate de não deixar seu noivo escapar! O pior que poderia acontecer seria ele romper o noivado, e aí onde arranjaríamos um louco para casar com alguém que nem você?
- O quê quer dizer com isso, Barty?
- Que a senhorita precisa fazer de tudo para continuar esse romance – disse Justina – ou nossos planos vão por água abaixo!
- Isso mesmo, Tina. – disse Barto – Lembre-se de que se você se casar com Bauer, conseguiremos cumprir as condições do testamento de nossos pais, recebendo assim a herança deles e podendo nos livrar desse orfanato!
Porém, o que ninguém sabia era que o doutor James Jones estava ouvindo atrás da porta toda a conversa, descobrindo o grande plano dos vilões.
- Então se a noiva do Bauer se casar com ele, a família dela receberá uma herança e se livrarão da fundação! – concluiu ele, falando para si mesmo.
E agora? Após descobrir tudo, o que será que James vai fazer?

sábado, 20 de junho de 2009

O Doutor James Jones

Nico e Céu se encontraram na festa de arqueologia. E ele questionou a presença dela lá.
- O quê faz aqui, Céu? – disse ele.
- Bem... é que... eu... – disse ela.
- Não sabia que você gostava de arqueologia...
- Ora, pois saiba que eu gosto! Mas não diga para o Barto que eu saí...
- Tudo bem. É bom saber que você é uma mulher culta.
- Diferente da Malvina... – disse Crístobal.
- Pare, Cris. A Malvina pode não ter cultura, mas ela tem muitas coisas que eu admiro.
- Como o quê?
- Bem... A Malvina... bem, ela é... como posso dizer? Ela...
- Tá vendo? Você nem sabe o que admira nela...
- Sei sim! Mas, agora não me lembro...
- Além dela ser antipática, fútil, fresca, escandalosa...
- Pare com isso! Respeite a Malvina. Afinal, ela nem está aqui para se defender e será sua nova mãe!
- Não precisa me lembrar...
Céu decidiu interromper a conversa para evitar uma discussão.
- Bem, vamos nos divertir, não é? – disse ela.
- Claro. Vamos, meu filho... – disse Nico.
Céu acabou se perdendo dos dois e foi andando pela festa, um pouco perdida. De repente, esbarrou em um dos convidados.
- Oh, me desculpe, não foi minha intenção! – disse ela.
- Ah, não foi nada. Neste salão, muita gente acaba se esbarrando. – disse o moço. – Se perdeu do seu marido?
- Oh, não. Não tenho marido. Eu vim com algumas pessoas, mas me perdi delas.
- Ah, bom. Sou James Jones, arqueólogo. Muito prazer.
- Prazer. Sou Céu Mágico.
- Que nome diferente. Mas é muito bonito.
- Obrigada.
- Aprecia a arqueologia?
- Ah, não. Só vim aqui atrás do meu amigo, Nico. Ele é arqueólogo também. Deve conhecê-lo, é o Nicolás Bauer.
- Nicolás Bauer? – ele disse, espantado.
- Conhece ele?
- Não. Quer dizer, acho que já ouvi falar.
- Ah bom.
De repente, Barto estava vindo e Céu logo se escondeu debaixo de uma mesa.
- O quê foi? – disse James.
- Nada! – disse Céu – Perdi o meu... brinco.
- Debaixo da mesa?
- É que ele deve ter rolado por aqui...
Barto começou a conversar com James, enquanto Céu fugia pelo outro lado da mesa. James soube que Barto estava com Nico e puxou assunto com ele. Os dois acabaram virando amigos, e dava para perceber que ele era alguém muito estranho, que estava procurando mais informações sobre Bauer. O motivo, ninguém sabe...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A Festa de Arqueologia

Barto e Justina decidiram pôr seu plano em prática. E chamaram Nico no escritório.
- O quê foi, senhor Bartolomé? – disse o arqueólogo.
- Nico, meu “filho”. Você está prestes a se casar com minha irmã Malvina, e logo seremos cunhados. Então, para comemorar, estou te convidando para a festa de arqueologia de hoje à noite, em que fiu convidado.
- Nossa! É sério, senhor? Vai me convidar?
- Mas é claro! Você é praticamente da família! E, como é arqueólogo, achei interessante se você fosse!
- Posso levar Crítobal e Mogli?
- Mas é claro é nã... quer dizer, pode sim!
- Ótimo! Vou avisá-los e vamos nos arrumar!
- Sim, tudo certo. Á noite iremos.
Nico saiu muito feliz de lá e Barto e Tina comemoraram o sucesso do plano. Nico encontrou Ana Beatriz no caminho.
- O quê foi, Nico? Por quê está assim tão feliz? – disse ela.
- O Barto me convidou para uma festa de arqueologia. – disse ele.
- Ah, que bom. Boa sorte.
Aleli estava vindo e Ana foi falar com ela.
- Oi, Aleli. Preciso da sua ajuda. Nico disse que vai à uma festa de arqueologia e eu queria que a Céu fosse também para juntar os dois.
- Que legal. Vou ajudar sim.
- Obrigada. Precisamos fazer alguma coisa para a Céu conseguir entrar na festa.
- Mas como?
- Não sei. Primeiro vamos falar com ela e convencê-la a ir.
Ana e Aleli foram até o refúgio de Céu e contaram sobre o evento.
- Vocês querem que eu vá, meninas? – disse a bailarina.
- Sim, Céu. Parece que vai ser muito bom. O Nico vai ir também...
- Ah, não! Estou ficando próxima demais dele. E não quero continuar com isso!
- Mostre à ele que você tem cultura, Céu. Ele vai ficar impressionado.
- Bem, nisso você tem razão. Devo mostrar que não sou só uma bailarina analfabeta ou uma empregada humilde. Sou muito mais do que isso!
- Isso mesmo. Agora, se arrume, pois a festa é hoje à noite.
- Hoje? Mas hoje eu ia lavar as roupas da fundação!
- Não se preocupe, Céu. Nós damos cobertura.
E assim, Céu vestiu uma roupa de festa e se arrumou, pronta para impressionar Nico.
Á noite, todos estavam arrumados para ir à festa de arqueologia. Nico, Mogli e Crítobal foram com Barto, enquanto Céu foi atrás deles. Logo que entraram, a bailarina foi barrada na porta.
- Podia me deixar entrar? – disse Céu, impedida pelo segurança.
- Onde está o seu convite? – disse o segurança.
- Ora, eu não tenho convite.
- Então não pode entrar!
- Mas... eu estou com aqueles convidados ali! – ela disse, procurando Barto e Nico.
- Que convidados?
- É que eles se esqueceram de mim!
Neste momento, Crítobal, ao ver Céu, foi logo salvá-la de ser posta pra fora.
- Espere, seu guarda! – disse ele – Pode deixar ela entrar.
- Essa senhorita está com você?
- Sim, é a minha mãe. É que ela ficou pra trás e não vimos ela.
- Muito bem, pode entrar.
- Obrigada, Crístobal! – disse Céu – Mas não precisava dizer que eu era sua mãe...
- Ah, que mal tem? Bem que eu gostaria que fosse...
Céu ficara tocada com o menino, mas foi interrompida quando Nico a viu.
- Céu?! – disse ele.

Novo Layout e Avisos.

Já estamos chegando a quase 3.000 visitas, e como é já de costume mudamos o nosso layout.
E nao é só o layout que mudou, estamos procurando fazer os melhores capitulos para vocês, e muito obrigada pelas visitas, por acompanharem nossa web, sem vocês não seriamos absolutamente nada.
Caso alguém queira dar alguma sugestão, ou critica, mande um email pra gente no webquaseanjos@gmail.com.
O Deixe sua mensagem! fica aberto para comentários, quaisquer que sejam.
Os avisos a partir de agora nao virão mais juntos com a coluna Ops!, eu postarei cada um deles, para que ninguem corra o risco de nao ler.
Os especias ocorrerão em dias alternados, e nós sempre avisaremos no Deixe sua mensagem!, e agora nos finais de semana, postaremos algum video da versao original, Casi Angeles, lembrando que esses videos podem vir sem legenda para voces, e nao necessariamente nos dois dias do nosso final de semana.
Também, se um capitulo tiver alguma musica, seguira no proximo post sua tradução, e o video da mesmo, para que voces possam escuta-las e sentir toda a magia proposta.
Espero que curtam essa nova fase do blog, e que se sintam e casa.
Obrigada a todos, por fazerem o nosso sucesso.
Um beijo no coração de cada um de voces.
Mar.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Um Anjo Cupido

Ana Beatriz ficou um pouco confusa com o que aconteceu, mas aos poucos foi entendendo a situação.
- O que essa garota disse, Nick? – disse Malvina, furiosa.
- Malvina, calma, não é o que parece, você entendeu mal! – disse Nico.
- Que eu saiba eu ouvi muito bem quando essa menininha disse que você e a Céu devem ficar juntos!
- Acalme-se! – disse Céu – Isso é bobagem de criança! Foi uma brincadeira, não é, Ana?
- Bem... – disse Ana Beatriz.
- É claro que foi! – disse Nico, interrompendo Ana. – Malvina, não entenda mal. Não passou de uma piada!
- Tudo bem, Nick. Mas, afinal, quem é essa? – disse Malvina.
- Ana Beatriz, muito prazer. – disse Ana, apertanto a mão da moça à força.
- Ela vai ficar aqui?
- Vai, vamos falar com Barto. – disse Céu – Até acharmos os pais dela.
- Bem, eu gostaria muito de saber o que houve – disse Malvina – mas preciso ir ao shopping comprar umas coisas. Goodbye! Vamos, Nick?
- Vamos, Malvina. – disse Nico.
Nico e Malvina saíram juntos, abraçados. Céu os viu, e sentiu um pouco de dor no coração, e sentimentos tristes dentro de si.
- Céu, reparei que você está triste, é por causa deles, não é?
- Claro que não, Ana. Imagina!
- Não me engane, Céu! Você gosta do Nico?
- Pare com isso, Ana. O Nico é noivo da Malvina! Eles vão casar e vão ser muito felizes juntos!
- Mas, e se a Malvina não for o amor da vida dele?
- O quê quer dizer, Ana?
- Que eu acho, e tenho quase certeza, de que o Nico não ama a Malvina! Ele ama você!
- Que é isso, Ana? É claro que não!
- É claro que sim! Eu vi como ele te olha! É um olhar apaixonado! E você retribui!
- Agora chega, Ana! Deixa de falar essas coisas. – disse Céu, chorando.
- Desculpe, Céu. Eu não queria te magoar! Mas é essa a verdade!
- Tudo bem, desculpas aceitas. Mas, por favor, não toque mais nesse assunto...
- Está bem.
Céu se despediu de Ana e foi para o seu refúgio. Ana tratou logo de falar com os órfãos.
- Mar! Rama! Jaz! Por favor, quero contar uma coisa para vocês! – disse Ana.
- O quê foi, Ana? – disse Mar.
- Gente, acho que vocês, mais do que eu, devem achar que a Céu gosta do Nico e o Nico gosta da Céu, não é?
- Mas é claro. Os dois fazem um casal tão lindo! – disse Jaz.
- É, mas tem a Malvina no meio pra atrapalhar. – disse Rama.
- Ora, se a Malvina não fosse noiva dele, ele não moraria na mansão! – disse Mar.
- É verdade. – disse Jaz. – Mas o que você quer com isso, Ana?
- É simples, pessoal. Quero juntar os dois, mas não sei como. Vi como a Céu estava sofrendo quando viu Nico e Malvina saindo abraçados. E sei que o amor dela é correspondido. Então, vocês me ajudariam a unir o casal?
- Claro, Ana. – disse Mar – Afinal, a Céu é como uma mãe para nós. Desde que chegou aqui, nos ajudou muito.
E todos concordaram.
Depois, Justina estava entregando as correspondências à Bartolomé.
- Ah, só tem contas e mais contas. – disse Barto, reclamando. – Espere! Esta não é conta!
- Sim, senhor. Parece uma carta para o senhor, o envelope está em azul. – disse Tina.
- Oh! É um convite para uma festa de arqueologia! Que idiotisse!
- Espere, senhor. O doutor Bauer é arqueólogo!
- E daí?
- Seria uma ótima oportunidade o senhor levar o doutor Bauer para esta festa, e, tratando-o bem, poderá apressar o casamento dele com Malvina!
- Claro! Genial, Tina! Com estes presentes, ele ficará tão grato conosco que logo vai casar com minha irmã!
Barto e Malvina queriam casá-la logo com Nico, pois ela precisava se casar para receber a herança dos seus pais falecidos, de acordo com o testamento. E agora? Será que com isso, Nico e Malvina ficarão mais próximos de casar?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Conhecendo um Anjo

Dois dias depois, Júlia estava pronta para ir para Espanha, e Ana Beatriz estava muito sozinha, só tinha Mar de amiga, todos a achavam estranha por saber de tudo, mas nem ela mesma sabia o que estava fazendo ali.
E logo no começo da tarde Júlia foi até a fundação para de despedir das meninas, com um longo abraço, que parecia não ter fim, se despediu de cada uma das duas, dizendo que uma teria a outra pra tudo o que fosse necessário.
Mar continuava magoada com Tefi, parecia que nada faria as duas se tornem amigos de novo.
Após a saída de Júlia, estavam todos reunidos na cozinha, fazendo um lanche, quando Ana perguntou.
- Thiago, o que seu nome siginifica?
- Bem, eu não sei
- E o seu Mar?
- Acho que não deve significar nada, é muito diferente, e o seu?
- Eu li em um livro uma vez que significava que eu cativava as pessoas com um sorriso ou olhar, e eu não dou meu amor não fácil, se alguém não me pode fazer feliz...
Todos olharam para ela, seu nome condizia com a realidade, talvez agora, eles entendessem que o seu amor, não era dado a alguém que não merecesse.
Logo, os órfãos foram para a rua “trabalhar”. Chegaram à cozinha Céu e Nico, que se alegraram ao se ver.
- Oi, Nico! Tudo bem? – disse ela.
- Oi, Céu, está tudo bem. Obrigado. – disse ele.
- Acho que ainda não conhece a nossa nova amiga, a Ana Beatriz. “Menina Mistério” para os mais íntimos, ou para os mais intrometidos...
- Muito prazer, Ana. – disse Nico, apertando a mão da novata – Sou Bauer, Nicolas Bauer.
- Eu sei, Nico. Também gosto de arqueologia... – disse Ana.
- Espere, eu não disse que era arqueólogo! Como... como ela sabe?
- Não sabemos – disse Céu, rindo – por isso tem esse apelido. Conhece todos daqui, porém ninguém a conhece...
- Nossa! Como não percebi antes? Vocês são... são... – disse Ana, olhando para Céu e Nico.
- Somos o quê? – disseram os dois, em coro.
- Mas é claro! É óbvio! Mas que tonta eu sou... Vocês são quem eu estou procurando!
- Nós? – disse Céu – Por quê?
- Bem, o motivo pelo qual, eu não me lembro, mas sei que seus destinos se cruzaram por uma razão!
- Céu, essa sua nova amiga bate bem da cabeça? – disse Nico, baixinho.
- Eu não sei, mas vamos fazer mais perguntas. – disse Céu.
- Devem estar me achando uma doida, não é? – disse Ana Beatriz.
- Oh, não! Imagina... – disseram os dois, fingindo.
- É, eu sei que deve ser difícil acreditar em mim, alguém que apareceu do nada e é toda misteriosa, mas acreditem! Por favor!
- Queremos acreditar, Ana. – disse Céu.
- Muito bem. Saibam que eu não me lembro do que aconteceu e de onde eu vim, mas sei que tenho uma missão, e vim parar nesse lugar por uma razão! Mas não se preocupem, o que importa é vocês dois estejam juntos! – Ana disse, juntando as mãos de Céu e Nico.
Malvina estava passando por ali e ouviu o que Ana disse.
- What?! – disse Malvina, furiosa.
- Malvina! – disseram Céu e Nico, em coro.
E agora?

terça-feira, 16 de junho de 2009

Menina Mistério

O dia amanheceu, e logo apareceu com Tefi na fundação, e Ana atendeu a porta.
- Olá Júlia, Olá Estefania, vou chamar Marianella.
Mãe e filha se assustaram porem, Mar chegou logo, e deu um abraço apertado em Júlia e em Tefi
Júlia foi até o escritório de Barto.
- Bom dia senhor Bartolomé.
- Olá Dona Catarina.
- É Júlia...
- Eu sei, só estava te testando, mas então, a que devo a honra de sua presença?
- Como já deve saber, sou a mãe biológica de Marianella...
- Sim, isso chegou aos meus ouvidos.
- Pois então, estou com viagem marcada para a Espanha, depois de amanhã, e agora com a Mar nisso, não queria levar Estefania junto a mim, queria que ficasse com a irmã, sei que uma fundação seria como essa necessita de capital para funcionar, e com mais uma criança, mais ainda, por tanto, proponho que eu pague a estadia de Estefania aqui.
Como sempre, Barto se interessou, se fosse por dinheiro, ela seria bem vinda.
Enquanto isso na mansão...
- E então Mar, o que achou de ser minha irmã? – perguntou Tefi.
- Ah Tefi, apesar de nossas diferenças, nós somos irmãs agora não é? E é claro que gostei, seremos boas amigas...
Neste momento, Thiago entrou na sala e logo abraçou Mar, dando a ela um pequeno beijo nos lábios.
- Dormiu bem meu amor?
- Sim, obrigada – respondeu ela sorrindo e um tanto quanto envergonhada.
- Que bom, ah, olá Tefi.
- Oi Thi - disse Tefi com uma voz aguda, e já o abraçando.
Mar a olhou, incomodada, mas logo Júlia saiu do escritório de Barto, e avisou que gostaria de todos presentes, e dentro de instantes lá estavam todos eles.
- Quem é você? – perguntou Barto à Ana Beatriz.
- Oi senhor Bartolomé Bedoya Aguero, sou Ana Beatriz e antes que me pergunte o que faço aqui eu não sei , não vou te dar custos ou qualquer coisa assim - falou ela bem rápido - Eu sei de tudo, falcatruas e descasos – cochichou ela.
Barto se assustou, por enquanto a “ Menina Mistério” ficaria lá.
- Crianças, tenho que dizer a vocês uma coisa muito importante – começou Júlia – Acho que todos sabem que sou mãe de Mar, mas também mãe de Tefi, como Mar já mora aqui, e como estou de viagem marcada para a Espanha, Tefi morará com vocês.
- EU? MORAR COM ESSES ÓRFÃOS?
- Ei ei ei, Estefania! - disse Jaz. - A partir de amanha será um de nós, trate de nos respeitar!
- Isso mesmo! – disse Tacho.
- Estefania, você os ouviu... – falou Júlia.
Ao ouvir aquilo de Tefi, Mar saiu em disparado para o quarto, aos prantos.
- Mar? Posso entrar? – disse Ana batendo na porta.
- Vá embora! Me deixa, “menina mistério”!
Ana não quis ouvi-la, e entrou.
- Mar, sei que não gostou do que Tefi falou, mas o que tem é ciúmes, ela gosta de você, eu sei disso, ela esta angustiada com tudo que esta acontecendo, só isso.
- Como sabe de tudo isso, Beatriz ?- disse Mar.
- Ah Mar, você sabe, sou a “menina mistério”...
Elas se abraçaram forte, dali sairia uma grande amizade.

sábado, 13 de junho de 2009

Dia dos Namorados

Comemorado no Brasil dia 12 de junho, o dia dos namorados se caracteriza por ser o dia em que todos os apaixonados declaram seu amor, e trocampresentes e cartões.
Essa data é muito especial na nossa webnovela, principalmente por que temos muitos casais, nós ainda estamos bem no começo dos romances, mas podemos ter certeza quem muitos amores virão por ai.

Preparamos para vocês um especial do dia de hoje, e espero que todos vocês tenham um ótimo dia dos namorados e saibam que as vezes nosso amor parece impossível, mas nada é impossível pra quem se ama, e que nada tira o amor de alguém, por que o amor é o sentimento mais verdadeiro que existe, e ele pode estar bem do seu lado.
Portanto, não se prendam, amem intensamente e façam acontecer.

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Mensagem do dia dos namorados.Você, meu amor..é a alegria que veio me buscar para navegar..é o brilho que encontrei no olhar, numa historia recheada de emoção.
Você é o sorriso da minha alma
O afeto para carregar na palma
O centro da minha paixão..
Você é o meu presente mais bonito
Num destino já prescrito
Para eu mergulhar assim
Você é o carinho para alimentar a seiva dos meus sonhos em cada amanhecer
Você é o mimo que amo cobiçar
O jardim que me faz plantar momentos de bem-me-quer
É meu porto seguro, onde eu posso atracar minha infinita fonte de prazer
Você é o desejo que me mantem no ar
A metade do meu luar
É o vôo que me alcança
O teto da minha esperança
O fim da concreta solidão
É pra você meu amor, meu viver..
Por quem meu coração se prende, se rende,e adora bater.

Gracias a:enisebc (youtube)
E Vídeo por Mar.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Eu não sei

- Ah Thiago, Obrigada, é linda!
Thiago não teve tempo nem de responder, em momentos, uma menina apareceu desmaiada do lado deles, após um estrondo.
Mar se esquivou, estava com medo, e Thiago foi ver o que era.
Ao olhar para a menina, viu que era apenas uma garotinha, de aparentemente 12 ou 13 anos, de cabelos bem longos pretos , e algumas sardas.
- Ei, quem é você?
- O que? Sorvete? – disse ela, confusa.
- Que sorvete o que menina, quem é você? – disse Mar, com muito medo.
- Acalme-se Mar,- falou Thiago. - Acorde, venha, levante.
A menina abriu os olhos, e deles saíram raios azuis como o mar, e brilhantes como uma estrela.
- O que estou fazendo aqui? - disse a menina.
- Eu não sei , você apareceu aqui, do nada.- disse Mar, já mais calma – Como você se chama?
- Eu? Ana Beatriz, vocês são Marianella e Thiago certo?
- Sim, como você sabe?
- Eu não sei...
Mar e Thiago levaram Ana Beatriz até a sala da mansão.
- Meu Deus! Quem é essa ai? – perguntou Rama.
- Eu não sei, ela disse que se chama Ana Beatriz, e do nada apareceu onde estávamos.- disse Mar.
Ninguém estava entendo nada, uma menina, estranha, mas ao mesmo tempo familiar havia surgido na mansão.
Leca desceu, pois a movimentação no salão era intensa.
- Nossa, quem é ela?
- Oi... - disse Ana, recompondo-se - Sou Ana, prazer Leca.
- Ah, Oi.
Ana e Leca se olharam de um jeito diferente, parecia que já estivessem se visto.
- Posso ir com ele? – Ana perguntou à Mar.
- Vai fundo.
Ana levou Leca até a sala de estar, onde ele se sentou na poltrona.
- Acho que conheço você, alias, acho que conheço todo mundo.
- É, Ana Beatriz né?
- Isso!
- Você é...
- Bonita? É, eu sei.
- Agora eu diria, convencida – disse ele rindo.
- É, eu sei das coisas, rapaz, não sei como, mas eu sei.
Eles riram, e Ana já se sentiu em casa.
- Por que me trouxe aqui?
- Olha, eu senti que você é especial, eu não sei, preciso que me ajude a encontrar uma moça loira, uma que eu sonhei.
- Como ela é?
- Loira, olhos castanhos claros, bonita, atrapalhada e colorida...
- Acho que você esta falando da Céu.
- Você conhece?
- Sim.
- Ah, Leca, obrigada! – disse Ana dando um beijo no rosto dele.
Ana se voltou, para ir até Vale, que estava lhe chamando.
- Sou especial então – disse ele com a mão no rosto, para si mesmo.
Vale levou Ana até Céu, ela provavelmente saberia o que fazer.
- Angeles!
- Não, eu sou a Céu, e você ? – disse ela, e no mesmo momento voltou a falar.
- Ana Beatriz.
- Vocês se conhecem? – disse Jaz, que estava na cozinha.
- Eu não sei – responderam as duas em coro.
Ana Beatriz sabia tudo, e de todos, mas nem mesmo ela sabia como, para cada um deles, Ana tinha uma parte familiar, mas Céu a reconheceu de cara, mas não sabia ao certo, como sabia de tudo isso.
Ao certo, a magia estava começando.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Anjos Namoram Anjos

- Venha comigo, Mar...
Thiago a levou para o lugar planejado, onde tudo estava arrumado, com almofadas coloridas no chão, velas acessas, e enfeites por todo lado.
- Meu Deus! Pra quê tudo isso? – questionou ela.
- Pra você, venha. – disse ele, pegando sua mão.
Mar o seguiu, encantada, Thiago se ajoelhou nas almofadas, e Mar fez o mesmo.
- Queria te dizer três coisas, - disse ele pegando uma caixinha – Primeiro que eu te amo muito, segundo, você me cativou Mar, com seu jeito espontâneo e exagerado de ser, sua ingenuidade e seu humor, sua beleza e doçura.
- E a terceira? – disse ela sem graça.
- Sim, - disse ele abrindo a caixa – Namora comigo?
Enquanto isso, Júlia foi até Tefi, ao chegar em casa.
- O que houve mãe?
- Contei para a Mar.
- Você esta brincando comigo não é?
- Não filha, eu contei.
- E o que ela disse?
- De inicio ficou chateada, mas logo não conteve as emoções e me abraçou.
- Mas, então ela é minha irmã? E justo agora que nós vamos para a Espanha?
- Filha, eu vou para Espanha, vocês não.
- Como assim, mãe? Estava tudo preparado!
- Não mais, logo veremos isso.
Tefi estava revoltada, Mar tinha provocado essa mudança, agora, Júlia iria para Espanha.
Thiago não esperava o que ouviu.
- Namorar com você? Está maluco?
- Mar, me perdoe, - disse ele levantando.
Ela o puxou, e o beijou.
- Não seja tolo Thiago, obvio que eu quero namorar com você, casar se for necessário, e ter filhos se quiser.
- Você pensa longe. – disse ele, rindo.
Thiago abriu a caixinha por inteira, e lá havia duas pulseiras de cetim vermelho, e colocou uma no pulso de Mar, simbolizando o amor dos dois, e principalmente, a garra de enfrentar o que for, para ficarem juntos.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Antes de algumas noites traiçoeiras...

- Como assim o que Mar?
- Como, ela está me olhando?
- Mar, acho que já esta na hora...
- Hora de que? De eu ir? Mas são oito horas ainda...
Júlia riu da ingenuidade de Mar, e pediu que a escutasse.
- Quando eu tinha dezessete anos, eu conheci um homem, ele era perfeito, me falava tudo que eu queria ouvir, era romântico, e me presenteava com flores...
Em um dia, quando fomos passear, ele disse que queria ter uma noite de amor comigo, se é que me entende, eu me sentia insegura, mas tinha medo de perde-lo, e aconteceu.
Algum tempo depois, descobri que estava grávida, ele disse que me daria o apoio que fosse preciso, mas logo quando a criança nasceu, ele me abandonou..
Entao, sem marido, dinheiro, ou família que me acolhesse, resolvi deixa-la na porta de uma igreja, e antes disso cantei a ela um música, aquela, Noites Traiçoeiras, e como a música diz
“E ainda se vier noite traiçoeira
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo
E o mundo pode até
Fazer você chorar
Mas Deus te quer sorrindo”

Quando cresci mais um pouco, me dei conta da bobagem que eu havia feito, e então resolvi procurá- la e ...
Mar estava pasma, em sua mente vinha a cena em que um mulher ninava um bebe daquele mesmo jeito, veio sua vida toda, suas angustias e sofrimentos, e quem tinha causado aquilo tudo, era Júlia
- Como, vo-você tem coragem de falar isso pra mi-mim? – disse Mar entre seus soluços
-Mar, eu tinha que te contar, eu só descobri agora – disse Júlia indo até ela.
- Você é a mãe da Tefi, não minha, e não escosta em mim!
- Mar, preste atenção, nunca vou me perdoar por ter feito o que fiz, dois anos depois eu tentei te resgatar, mas não deu...
Mar a abraçou, chorando, de ódio, de raiva, mas também de amor e saudade.
Enquanto isso na mansão Bedoya...
- Céu! – disse Thiago – Preciso de sua ajuda!
- Pode falar meu amor – respondeu ela
- Quero namorar a Mar, mas ela falou pra eu a surpreender..
- Menina exigente essa, mas eu vou te ajudar.
Céu levou Thiago até seu refugio, aquele caminhão, onde tinha uma casa lá dentro, que guardava tudo de mais bonito e colorido.
- Traga ela aqui.
- Meu Deus, Céu! Que lugar lindo, é perfeito. Assim que ela voltar do encontrou com a Dona Júlia, eu a chamo, agora preciso da ajuda da Vale, obrigado.
Thiago chamou Vale, que o ajudou a preparar o lindo lugar, após tudo pronto, Thiago e Valeria foram até a sala da mansão, e se depararam com Mar e Júlia, abraçadas.
Mar a soltou e foi correndo para os braços de Thiago.
- O que houve Mar? Está tudo bem? – disse Thiago
-Dona Júlia, a senhora está bem? – perguntou Vale
-Sim Valeria, obrigada, peço que quando Mar estiver melhor, que me comunique.- disse Júlia indo embora
-Claro. – respondeu – Mar, nos conte o que houve?
- Gente, a Jú-júlia é minha mã- mãe – disse Mar, soluçando.
- SUA O QUE?
- Sim, minha mãe.
Mar sentou e contou a historia para Vale, Jazmin , Thiago e Céu, ela estava muito feliz, apesar de tudo, sabia que Júlia a amava e que tudo estaria bem agora.
- Ér, acabou que não fiz o planejado com a Mar - disse Thiago a Vale
- QUE PLANEJADO? – disse ela, curiosa.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Verdadeiramente

- Responda! Vai devolver os instrumentos dos garotos? – disse Júlia.
- Er... não, é que... – disse Barto, tentando achar as palavras.
- Sim, o senhor Bartolomé está devolvendo os presentes! – disse Tina, se intrometendo, surpreendendo à todos.
- O quê? Por quê? – perguntou Júlia.
- A senhora nem imagina, dona Júlia! Nossa pobre fundação está passando por uma grave crise! Não temos nem dinheiro para o café da manhã dessas crianças! Está sendo um sacrifício devolver os nossos presentes, mas, precisamos fazer isso para que nossos filhinhos não morram de fome!
- O quê? Mentirosa! – disse Rama, baixinho.
- Como? Não pode ser! – disse Júlia – Esta é uma situação lamentável! Não podem continuar assim!
- Sua compaixão já é o suficiente, senhora.... – disse Barto, falso.
- Vocês precisam de comida! Vou antecipar a minha doação, e é pra já! Vamos ao escritório, senhor Barto, que eu já vou assinar o cheque para doar ao orfanato...
- Muito obrigado, senhora Júlia! Tenho certeza de que será recompensada por isso...
- Devolva os presentes, por favor. São todos para os órfãos!
Os órfãos comemoraram, mas estavam um pouco revoltados, pois a farsa de Barto não foi descoberta e ele não foi desmascarado...
Júlia foi com Barto até o escritório, onde assinou o cheque de um alta quantia.
Depois disso, retornou a sala.
-E então Mar? O que achou do seu microfone?- perguntou Júlia
- Demais não é? Amo cantar, Céu que nos ensinou.- repondeu ela.
- Céu? Ah sim, a mocinha, você sabe, quando eu tinha a sua idade eu também cantava.
- Ah é?
- Sim, minha mãe cantava também, deve estar no sangue.
- Bom, eu não sei de nada da minha, como a senhora sabe, mas, ela devia ter talento.
- Sim, e Mar, que tal irmos até a praça esta noite?
- Para que?
- Para conversarmos um poquinho, o que acha?
Mar concordou, apesar de não conhecer muito Júlia, considerava a muito, então colocou sua melhor roupa, um macacão de pano azul marinho, que ia até seu joelho, e uma blusa de mangas compridas, branca.
- Onde você vai Mar?
- Sair com a Júlia, por que Thiago?
- Por nada não, queria conversar com você.
- Pode falar.
- Olha, Mar, você sabe que eu amo muito você, e agora não temos mais nem empecilho para ficarmos juntos...
- Thiago, eu... – interrompeu ela – Eu não sei me entende, estou um pouco confusa.
- Mas o que eu posso fazer pra você se entender?
- Nada, isso é com o tempo.
- E o que quer para namorar comigo?
- Me supreenda;
Mar desceu as pressas, já estava atrasada.
- Onde vai Marianella? – disse Céu.
- Sair com a Júlia.
-Dona Júlia, Mar.
- Sim, a Dona Júlia.
Mar saiu sem se despedir de ninguém, e foi para praça.
Elas se cumprimentaram com um longo abraço.
- Por quê me pediu para estar aqui? – questionou Mar
- Eu quero saber mais de sua vida, entende?
- Sim, e o que quer saber?
- Seus Amores...
- Thiago... - disse ela envergonhada – ele acaba de dizer que quer me namorar.
- Ah Mar, que ótimo – disse ela empolgada – Vocês fazem um lindo casal!
- Obrigada, sabe Júlia, eu queria que minha mãe visse tudo isso, nunca senti tanta falta dela assim, parece que ela está perto.
- E ela está Mar...
- Como assim?
E agora? Será que Júlia contará a Mar que é sua mãe?

domingo, 7 de junho de 2009

O Mistério dos Presentes

- Dona Júlia, o que foi? – disse Mar. – Porquê está chorando assim?
- Não é nada, menina, nada. – disse Júlia.
- Como nada? Está sofrendo! Estou vendo, não negue!
- Deixa, Mar. Só preciso descansar um pouco pra me acalmar.
- Tudo bem. Quer que eu faça um chá ou uma água com açucar pra senhora?
- Não, obrigada. Você tem sido um anjo desde que cheguei neste orfanato, Mar.
- Só faço o que qualquer um faria! É melhor ir pra casa descansar pra se sentir melhor!
- É mesmo, eu vou sim. Obrigada por tudo. Só uma coisa: não culpe a sua mãe, ela com certeza deve te amar muito!
- Tudo bem, vou repensar.
As duas se despediram, emocionadas.
Na fundação, os órfãos procuravam os instrumentos. Porém, não os encontraram em lugar algum. Mal sabiam que Barto e Tina, enquanto todos dormiam, pegaram os instrumentos para devolvê-los e terem o dinheiro de volta.
- Tina, onde você colocou os instrumentos, mesmo? – disse Barto.
- Em um lugar bem seguro, senhor. No sótão da fundação! – disse Tina.
- Nossa, se me lembro bem, não entro lá há anos...
- E nem precisará ir, senhor. Eu posso trazer quando formos devolvê-los à loja...
- Tina, porque será que quando me refiro ao sótão, você insiste em que eu não vá lá?
- Eu? Por quê, senhor?
- Não me esconde nada, não é, Tina?
- Claro que não...
- Que tolice a minha! Pensar que você poderia me esconder alguma coisa... hum!
- É...
Justina temia que Barto algum dia entrasse no sótão e descobrisse que ela criou a menina Luz esses anos todos. Tinha medo de que, se ele soubesse que a garota era filha dos Ichausti, poderia matá-la. Então guardou segredo por muito tempo.
Mal sabiam que, neste momento, Leca ouviu escondido a conversa e descobriu que foram ambos que roubaram os instrumentos. E tratou logo de contar para os amigos.
- Está falando sério, Leca? – disse Tacho.
- Tem certeza? – disse Vale.
- Ouviu bem? – disse Aleli.
- Gente, eu tenho certeza, falo sério de ouvi muito bem! – disse Leca – Barto e Tina roubaram os nossos instrumentos para devolvê-los e pegar o dinheiro de volta!
- Aqueles miseráveis! – disse Jaz.
- E a Mar desconfiando do Nacho... – disse Rama.
- Bem, depois nos desculpamos com ele. Agora precisamos bolar um plano para recuperar nossas coisas! – disse Vale.
- Está bem, pessoal. Vamos vigiar a Tina para seguí-la quando ela for para o sótão! – disse Leca.
E assim executaram o plano. Á tarde, Justina tratou logo de colocar os instrumentos para fora do sótão, e Bartolomé chamou alguns funcionários do serviço de entrega para levar os instrumentos. Porém, os órfãos chegaram a tempo, e, correndo, tentaram impedir a devolução.
- Parem! Esses são os nossos instrumentos! – disseram todos.
Neste mesmo instante, Julia e Tefi chegaram à fundação e se depararam com a cena.
- Dona Júlia, o que faz aqui tão cedo? – disse Barto.
- O que é isso, senhor Barto? Está devolvendo os presentes? – disse ela.
E agora? Será que Barto controlará a situação?

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Noites Traiçoeiras

- Ela está na fundação Bedoya Aguero, dona Júlia – disse Madre Laura
Foi um baque, Júlia acabara de ouvir o que queria, podia ter certeza, sua filha era Mar
- Mãe, você vai mesmo contar pra Mar?
- Pretendia, por quê?
- Mãe, lembra que ela te disse que a mãe dela não tinha amor pela vida? Ela deve te odiar.
- Mas o que eu faço?
- Seja amiga dela, assim, ficará mais fácil.
Júlia estava disposta a seguir o conselho da filha, mesmo que isso lhe custasse caro depois.
Logo elas foram até a fundação
- Vale amiga, sonhei com minha mãe essa noite! – disse Mar
- O que ela dizia?
- Ela ninava um bebê,cantando uma música e disse que eu seria feliz, será que isso é um sinal?
Vale logo abraçou Mar, e concordou, mas foram interrompidas pelo toque estridente da capainha.
-Mar, querida – disse Júlia a abraçando.
-Oi dona Júlia – disse Mar assustada – o que faz aqui?
-Viemos lhe ver! – disse Tefi
-Você? – respondeu Mar
-Olha, sem ressentimentos ok? Não tenho nada contra você Mar, de verdade – disse Tefi, sendo falsa.
Mar as convidou a sentar
-Como passou a noite Mar? - perguntou Julia
- Sonhei com minha mãe, ela cantava uma música para um bebê, e dizia que eu seria feliz.
Júlia se assustou
- Mas o que acha de sua mãe?
-Olha dona Júlia, não acredito que ela me ame, mas vamos mudar de assunto não é?
- Claro, Você canta não é Mar? – perguntou Júlia
- Canto, quer me ouvir?
- Mas é claro, que música?- A minha preferida, aprendi quando ainda morava com as freiras, elas viviam cantando, se chama Noites Traiçoeiras
“ E ainda se vier, noite traiçoeira
Se a cruz pesada for, Cristo estará comigo
E o mundo pode até
Me fazer chorar
Mas Deus me quer sorrindo“
Júlia lembrou naquele momento, que quando Mar nasceu, ela cantou essa música a ela, para niná-la pela primeira vez após tomar a decisão de deixá-la, igual ao sonho de Mar.
E resolveu cantar junto
“E ainda se vier noite traiçoeira
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo
E o mundo pode até
Fazer você chorar
Mas Deus te quer sorrindo”
Júlia se emocionou, e abraçou Mar.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Incógnita

- E então Madre, pode me falar?
Júlia aguardava a boa vontade de Laura.
Enquanto isso na fundação..
-Tina!
-Sim senhor Barto!
- Execute o plano, já! – ordenou ele
Então Tina recolheu todos os instrumentos que Barto dara às crianças.
-Pronto estão todos guardados, só no resta esperar os órfãos perceberem, - falou para Barto – Falando nisso... CÉU! – gritou ela
-Sim senhora, - disse Céu correndo
-Acorde os ófãos, agora!- Presumo que eles já acordaram, com esse seu grito, mas sem problemas.
Céu subiu e foi até o quarto das meninas
-Mar, acorde
-Hm?
-Vale, acorde meu bem
-Pra que?
-Jaz?
-Que foi?
-Aleli?
-Oi?
-Meninas, VAMOS! Acordem, está um dia lindo aí fora!
Assim, que os meninos acordaram, todos desceram.
-Ué? Cadê os instrumentos? –disse Leca
- Ah eu sabia! Isso não ia durar! – falou Mar
- Não é possível gente... – falou Tacho
Nacho, que estava indo para a fundação, se depara com Malu
-Ora, ora, quem eu encontro.. – disse ele
- Não enche! Você já estragou tudo com esse plano idiota, agora saia da minha frente!
-Não fique brava, mas foi um prazer te rever Maluzinha meu amor – falou Nacho sendo sarcástico.
Ele seguiu para a fundação e ao abrir a porta, Vale o olhou desconfiada.
-Mar, - cochichou ela – Olhe, ele está tão suado, será que não foi ele?
-Não Vale! Magina!
-Oi galera, e os instrumentos? – disse ele, se referindo aos instrumentos que tinha emprestado anteriormente a eles.
Mar olhou para Vale, e elas cochicharam em coro, achando que Nacho falava de seus instrumentos.
-Como ele sabe disso?
-Nacho – disse Mar – Foi você que pegou nossos intrumentos?-Sim, eles são meus!
-Não são, Barto nos deu!
-Mas eu ganhei dos meus pais!
-Do que está falando? Barto nos comprou!
-Mar, estamos falando da mesma coisa?
-Claro! Dos instrumentos que Barto nos deu ontem, meu microfone, o violão da Valeria, o teclado da Jazmin...
- Nem sabia disso! Você é maluca! Nunca esperei que desconfiasse assim de mim. – falou Nacho, sendo sincero – Melhor eu ir.
Nacho então, saiu na mesma hora que entrou.
Mar se sentiu culpada por culpar Nacho, que não sabia nem do que se tratava.
Será que Mar se redimiria com Nacho? E Júlia? Acharia sua filha?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

À Procura de um Anjo

Júlia não sabia bem o que pensar em relação à Mar, haviam muitas meninas abandonadas na cidade, mas após ver como sua fila estaria linda, e grande, resolveu procurar.
Assim que os Teen Angels terminaram sua apresentação, Júlia foi até Marianella.
- Parabéns, Mar! Você canta muito bem. – disse ela
- Obrigada Dona Júlia – agradeceu ela
Mas Mar continuava revoltada , sabia que atrás de tanta bondade, havia algo de estranho.
Júlia se despediu de todos, e foi embora.
- Você está realmente encantada com essa guriazinha né? – falou Tefi
- Primeiro Estefânia, ela não é uma guriazinha , ela é a Marianella, uma menina que ao contrario de você, é super educada.
- Se você prefere ela, fica com ela então ! – disse Tefi, chorando – Desculpa não ser a filha perfeita...
Júlia a abraçou e disse
- Tefi, eu te amo minha filha, e você sabe, e sabe que não gosto desse seu jeito, ai dentro existe uma menina muito doce, tenho certeza.
-Mamãe, desculpe, prometo que vou parar de implicâncias com ela, e com sua filha perdida, e vou te ajudar a procurar
A partir daí, Júlia ganhou uma aliada, a qual prometera que estaria disposta a ajudar a mãe.
Elas seguiram até a igreja em que Júlia deixou sua filha
- Olá, poderia falar com a Madre Superiora?- Da parte de quem? – disse a Madre - Júlia Rinaldi
Então a Madre apareceu
- Prazer, Tereza – disse ela.
- Júlia, prazer, Madre, a senhora não deve lembrar-se de mim, todavia já vim aqui outras vezes,
- Estou me lembrando, o que deseja?- Minha filha, quando era pequena, foi deixada aqui, e queria mais informações.
Então, Madre Tereza resolveu atender ao pedido de uma mãe aflita, e procurou a onde podia e achou algo que podia interessar à Julia
-Acho que já dei essas informações à você – disse a Madre, mostrando um papel para Julia
-Sim, cheguei até seu ultimo reformatório, não sei de mais nada.
-Posso te ajudar, a Madre Laura, que vivia aqui, mudou-se para outro lugar, perto do centro de nossa cidade, ela que cuidava da criança, e com certeza sabe onde ela está hoje.
Júlia agora sabia que sua filha estava perto, tinha a pessoa a quem recorrer, Madre Laura.
Logo no dia seguinte, Júlia foi procurar Madre Laura no centro da cidade.
-Boa Tarde, Madre – disse Júlia à uma freira – Gostaria de falar com Madre Laura, ela está?
- Olá, sou eu mesma, e você é..
-Júlia, Júlia Rinaldi
-Sim, o que deseja?- Madre Tereza me explicou que você acompanhou minha filha em todos os reformatórios
- Acho que sei do você fala, bem, eu não a acompanhei, apenas sabia da onde ela passava.
- E sabe onde ela esta agora?
- Sei,mas...E agora? Será que Madre Laura falará a verdade à Júlia?

terça-feira, 2 de junho de 2009

Uma Voz Angelical

Os órfãos estavam muito animados com o que ganharam, e até tentaram praticar música com os instrumentos.
- Mar, você não vai testar seu microfone? – disse Jaz.
- Não. Acho que nem quero usar! – disse Mar.
- Ah, mas o Barto deu especialmente para você o microfone!
- Você não vê, Jaz? Isso é tudo um plano do Barto para mostrar que é bom! Isso tudo é uma farsa!
- Deixa disso, Mar. Esquece o Barto e aproveita o presente! – disse Vale.
- Você também, Vale? Está sendo enganada como os outros!
- Vale, deixa a Mar. Ela tem a sua opinião e nós temos a nossa. Vamos aproveitar o presente! – disse Jaz.
- Tá bom. Mar, se não quiser o presente, tudo bem. Nós respeitamos. – disse Vale.
- Não é só isso, gente. Abram os olhos para a realidade. Não participem dessa encenação do Barto! – disse Mar.
- Oi, meninas. Mar, você não vai estrear o microfone? – perguntou Rama, se aproximando delas.
- Não! Mas que droga! Eu não vou e nunca vou estrear esse presente do Barto! Eu não o quero! Isso tudo é uma farsa! Vocês estão cegos?! – gritou Mar, perdendo a paciência.
- Mar, se controla! – disse Vale.
- Como, Vale, como? Se é uma profunda decepção o que estou vendo! Pode ficar com o microfone!
Todos pararam para ouvir Marianella, que, furiosa, subia as escadas da mansão, para ir embora. Thiago, vendo o que se passava com ela, foi atrás da amada, e, chamando seu nome, a fez parar de subir os degraus. Mar virou-se e o viu.
- Mar, por favor, volte. – disse ele. – Vamos, desça. Como eu ficaria feliz se você cantasse no microfone...
Relutante, a garota acabou cedendo. Todos comemoraram.
- Está bem. Eu canto e vocês acompanham com os instrumentos, ok?
- Tudo bem! – disseram os outros.
- Mas Mar, não temos partitura nem nada! – disse Jaz.
- Não se preocupe, Jaz. Já cantamos essa música antes! No festival, lembra? “Para Vos”!
- Ah, claro. Essa é ótima!
- Então vamos!
Os Teen Angels, Mar, Thiago, Jaz, Tacho e Rama começaram a música. Mar se destacava, enquanto os outros tocavam, mas também cantavam junto.
“Si me ayudas a aprender a mirar
Yo te prometo enseñarte a soñar
Quisiera mostrarte el corazon que buscas
Vení conmigo...”
Todos olhavam e admiravam a garota por sua voz angelical, menos Tefi.
- Hum! Primeiro faz aquela ceninha ridícula e depois impressiona todo mundo com sua voz... Ah, me poupe! Essa garota não é como eu, que fiz vários cursos de música e canto e com os melhores professores! – disse Tefi, soberba.
Julia observava e admirava Mar cantando, e sentia orgulho, como se estivesse vendo sua filha cantar. Tudo apontava para que Mar e Julia fossem mãe e filha, mas será que é verdade?