quinta-feira, 18 de junho de 2009

Um Anjo Cupido

Ana Beatriz ficou um pouco confusa com o que aconteceu, mas aos poucos foi entendendo a situação.
- O que essa garota disse, Nick? – disse Malvina, furiosa.
- Malvina, calma, não é o que parece, você entendeu mal! – disse Nico.
- Que eu saiba eu ouvi muito bem quando essa menininha disse que você e a Céu devem ficar juntos!
- Acalme-se! – disse Céu – Isso é bobagem de criança! Foi uma brincadeira, não é, Ana?
- Bem... – disse Ana Beatriz.
- É claro que foi! – disse Nico, interrompendo Ana. – Malvina, não entenda mal. Não passou de uma piada!
- Tudo bem, Nick. Mas, afinal, quem é essa? – disse Malvina.
- Ana Beatriz, muito prazer. – disse Ana, apertanto a mão da moça à força.
- Ela vai ficar aqui?
- Vai, vamos falar com Barto. – disse Céu – Até acharmos os pais dela.
- Bem, eu gostaria muito de saber o que houve – disse Malvina – mas preciso ir ao shopping comprar umas coisas. Goodbye! Vamos, Nick?
- Vamos, Malvina. – disse Nico.
Nico e Malvina saíram juntos, abraçados. Céu os viu, e sentiu um pouco de dor no coração, e sentimentos tristes dentro de si.
- Céu, reparei que você está triste, é por causa deles, não é?
- Claro que não, Ana. Imagina!
- Não me engane, Céu! Você gosta do Nico?
- Pare com isso, Ana. O Nico é noivo da Malvina! Eles vão casar e vão ser muito felizes juntos!
- Mas, e se a Malvina não for o amor da vida dele?
- O quê quer dizer, Ana?
- Que eu acho, e tenho quase certeza, de que o Nico não ama a Malvina! Ele ama você!
- Que é isso, Ana? É claro que não!
- É claro que sim! Eu vi como ele te olha! É um olhar apaixonado! E você retribui!
- Agora chega, Ana! Deixa de falar essas coisas. – disse Céu, chorando.
- Desculpe, Céu. Eu não queria te magoar! Mas é essa a verdade!
- Tudo bem, desculpas aceitas. Mas, por favor, não toque mais nesse assunto...
- Está bem.
Céu se despediu de Ana e foi para o seu refúgio. Ana tratou logo de falar com os órfãos.
- Mar! Rama! Jaz! Por favor, quero contar uma coisa para vocês! – disse Ana.
- O quê foi, Ana? – disse Mar.
- Gente, acho que vocês, mais do que eu, devem achar que a Céu gosta do Nico e o Nico gosta da Céu, não é?
- Mas é claro. Os dois fazem um casal tão lindo! – disse Jaz.
- É, mas tem a Malvina no meio pra atrapalhar. – disse Rama.
- Ora, se a Malvina não fosse noiva dele, ele não moraria na mansão! – disse Mar.
- É verdade. – disse Jaz. – Mas o que você quer com isso, Ana?
- É simples, pessoal. Quero juntar os dois, mas não sei como. Vi como a Céu estava sofrendo quando viu Nico e Malvina saindo abraçados. E sei que o amor dela é correspondido. Então, vocês me ajudariam a unir o casal?
- Claro, Ana. – disse Mar – Afinal, a Céu é como uma mãe para nós. Desde que chegou aqui, nos ajudou muito.
E todos concordaram.
Depois, Justina estava entregando as correspondências à Bartolomé.
- Ah, só tem contas e mais contas. – disse Barto, reclamando. – Espere! Esta não é conta!
- Sim, senhor. Parece uma carta para o senhor, o envelope está em azul. – disse Tina.
- Oh! É um convite para uma festa de arqueologia! Que idiotisse!
- Espere, senhor. O doutor Bauer é arqueólogo!
- E daí?
- Seria uma ótima oportunidade o senhor levar o doutor Bauer para esta festa, e, tratando-o bem, poderá apressar o casamento dele com Malvina!
- Claro! Genial, Tina! Com estes presentes, ele ficará tão grato conosco que logo vai casar com minha irmã!
Barto e Malvina queriam casá-la logo com Nico, pois ela precisava se casar para receber a herança dos seus pais falecidos, de acordo com o testamento. E agora? Será que com isso, Nico e Malvina ficarão mais próximos de casar?

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