quarta-feira, 17 de junho de 2009

Conhecendo um Anjo

Dois dias depois, Júlia estava pronta para ir para Espanha, e Ana Beatriz estava muito sozinha, só tinha Mar de amiga, todos a achavam estranha por saber de tudo, mas nem ela mesma sabia o que estava fazendo ali.
E logo no começo da tarde Júlia foi até a fundação para de despedir das meninas, com um longo abraço, que parecia não ter fim, se despediu de cada uma das duas, dizendo que uma teria a outra pra tudo o que fosse necessário.
Mar continuava magoada com Tefi, parecia que nada faria as duas se tornem amigos de novo.
Após a saída de Júlia, estavam todos reunidos na cozinha, fazendo um lanche, quando Ana perguntou.
- Thiago, o que seu nome siginifica?
- Bem, eu não sei
- E o seu Mar?
- Acho que não deve significar nada, é muito diferente, e o seu?
- Eu li em um livro uma vez que significava que eu cativava as pessoas com um sorriso ou olhar, e eu não dou meu amor não fácil, se alguém não me pode fazer feliz...
Todos olharam para ela, seu nome condizia com a realidade, talvez agora, eles entendessem que o seu amor, não era dado a alguém que não merecesse.
Logo, os órfãos foram para a rua “trabalhar”. Chegaram à cozinha Céu e Nico, que se alegraram ao se ver.
- Oi, Nico! Tudo bem? – disse ela.
- Oi, Céu, está tudo bem. Obrigado. – disse ele.
- Acho que ainda não conhece a nossa nova amiga, a Ana Beatriz. “Menina Mistério” para os mais íntimos, ou para os mais intrometidos...
- Muito prazer, Ana. – disse Nico, apertando a mão da novata – Sou Bauer, Nicolas Bauer.
- Eu sei, Nico. Também gosto de arqueologia... – disse Ana.
- Espere, eu não disse que era arqueólogo! Como... como ela sabe?
- Não sabemos – disse Céu, rindo – por isso tem esse apelido. Conhece todos daqui, porém ninguém a conhece...
- Nossa! Como não percebi antes? Vocês são... são... – disse Ana, olhando para Céu e Nico.
- Somos o quê? – disseram os dois, em coro.
- Mas é claro! É óbvio! Mas que tonta eu sou... Vocês são quem eu estou procurando!
- Nós? – disse Céu – Por quê?
- Bem, o motivo pelo qual, eu não me lembro, mas sei que seus destinos se cruzaram por uma razão!
- Céu, essa sua nova amiga bate bem da cabeça? – disse Nico, baixinho.
- Eu não sei, mas vamos fazer mais perguntas. – disse Céu.
- Devem estar me achando uma doida, não é? – disse Ana Beatriz.
- Oh, não! Imagina... – disseram os dois, fingindo.
- É, eu sei que deve ser difícil acreditar em mim, alguém que apareceu do nada e é toda misteriosa, mas acreditem! Por favor!
- Queremos acreditar, Ana. – disse Céu.
- Muito bem. Saibam que eu não me lembro do que aconteceu e de onde eu vim, mas sei que tenho uma missão, e vim parar nesse lugar por uma razão! Mas não se preocupem, o que importa é vocês dois estejam juntos! – Ana disse, juntando as mãos de Céu e Nico.
Malvina estava passando por ali e ouviu o que Ana disse.
- What?! – disse Malvina, furiosa.
- Malvina! – disseram Céu e Nico, em coro.
E agora?

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