sábado, 29 de agosto de 2009

Os Pais de Vale

A mãe de Vale se ajoelhou do chão pois não agüentou a emoção e chorava sem parar, tanto tempo sem ver sua filha, e agora podia tocá-la.
-Mãe... – falou Vale, a abraçando. – Não chora, mãe.
- Filha, como você cresceu! - falou o pai, se juntando a ela.
- Eu não acredito! – falou Rama, que desceu a escada atrás da amada. - O que a Vale escreveu virou realidade, Mar!
- Ela só descobriu o dom dela! - falou Mar, como se tudo fosse normal.
- Dom? Que Dom, Marianella? Endoidou?
- Não, a Ana consegue saber o que vai acontecer, e sabe de tudo, nós somos especiais, ainda não percebeu isso? A Vale, só tem um dom, como nós todos podemos ter, mas ainda não descobrimos! Agora, vai falar olá para seus sogros... – falou Mar, rindo.
- Ah, claro, estou indo já, deixa ela curtir os pais dela um pouco... - falou ele - O que me preocupa é o nosso futuro daqui pra frente.
- Eles já foram deportados daqui, nunca iriam poder levar a Vale de novo, pelo menos eu acho. – disse Jaz.
Mas o que os preocupava, era que Vale agora tinha seus pais adotivos, e o medo dela ir embora, os dominava.
- O quê foi, Rama? – perguntou Vale.
- Ah, nada, Vale. – respondeu Rama.
- Como nada? Já entendi. Acha que agora que estou com meus pais, vou parar de te dar atenção?
- Não é isso. É que, agora que você encontrou eles, você pode ir logo embora deste orfanato.
- Ora, querido! Imagina! Saiba que eu nunca vou te deixar. Vocês são uma família pra mim. Me acolheram quando eu estava sozinha e abandonada. A Céu até organizou aquele festival pra mim! Pensa que eu vou ser ingrata?
- Não. Agora sei que não. – ele falou sorrindo.
- Que bom. Não lembra da Mar? Ela encontrou a mãe, mas continua aqui. E eu também não faria diferente.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Uma Surpresa para Vale

No capítulo anterior, Vale começou a escrever suas novelas, e nelas expressou o desejo de rever seus pais adotivos.
- Você sente falta deles não é? – falou Ana, abraçando a amiga.
- Falta de quem? - perguntou Tefi, enxerida.
- Dos meus pais adotivos. – falou ela, enquanto Tefi e Ana a abraçavam.
- Quem sabe um dia eles não voltam! – falou Mar, que lá chegava.
- Eles só não podem roubar nossa Vale! - falou Thiago que abraçava Mar pelas costas.
- Gente, vamos esquecer isso, era uma só uma história, e nada a mais. – falou Vale, derrotada.
Mar e Thiago sentaram na cama, para ver o que Vale havia escrito.
- Mas meu Deus, que horror! Escreva uma coisa boa a nosso respeito, e alias, quem é Melodia?Simon? – falou Mar.
- Vieram da minha cabeça! Mas gente, isso não vai acontecer! - retrucou Vale.
O papo seguia nas novelas de Vale, até que Mar, os lembrou do Portal, ninguém tinha coragem de ver o que era aquilo realmente, era uma incógnita sem nenhum tipo de solução, a menos que alguém pudesse atravessá-lo.
- O portal é um enigma, e ai, meu Deus! – falou Céu, que estava arrumando o quarto, e ouviu o barulho da campainha. -Deve ser aquele moço que veio aqui outro dia, bem na hora que eu estou ocupada, algum de vocês pode ir lá?
- Eu vou... – disse Vale, pulando da cama.
Assim que a campainha tocou, ela foi atender, sem vontade e sem ânimo, problemas passavam por sua cabeça, não imaginava que seu maior sonho poderia se tornar realidade. Não havia mais como fugir, seus pais estavam a sua frente lhe pedindo um abraço em meio as lágrimas de poder encontrar sua filha.
- PAI? MÃE?
Bem, o texto de Vale virou realidade.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A Novela de Vale

Vale acordou reluzente, e com muita vontade de escrever alguma história, e logo procurou Ana, para que pudesse lhe contar o que havia e escrito, e continuar a história.
“O vento batia sobre as cortinas do quarto de Ana, que chorava sem parar por não saber onde estava, queria sua casa, mas mal sabia de onde tinha surgido naquele quarto, que havia sido designado seu.
- Olá, pequena garota, o que te faz chorar? – disse Leca, surgindo nos olhos de Ana, em meio as lágrimas que embaçavam sua mirada.”
- O quê achou?
- Meio novela mexicana. – falou ela, rindo.
- Eu sou dramática, mas me ajude, não sei como começar!
- Comece do começo, nossa historia é muito longa, você devia escrever como se fosse uma previsão do futuro.
- Isso me dá medo, Ana, mas eu farei, será legal.
“Marianella lutava contra seu amor por Thiago, que aflorava em seu coração, mesmo quando via Thiago com outra...”
- Espere aí, Thiago com outra?
Vale riu, e não ligou, era uma história e nada mais.
“Thiago, por sua vez, sabia que morria de amores por Marianella, mas mesmo assim, não conseguia esconder sua atração por Melodia.
- Se lembre de todos os momentos que vivemos, Thiago! Principalmente nesse clube de férias, tantos momentos mais que únicos! E mesmo assim você vai me deixar por essa menina? Essa sonsa?

Marianella mal sabia que Thiago havia visto ela e Simon se beijando, mas Thiago se enganara, foi Simon, que não conteve seu amor por Mar, e a beijou, os unindo, e destruindo o resto de amor entre a menina e Thiago.”
- Trágico, mas perfeito, você esta pegando o jeito!
- Desde que minhas palavras não se tornem realidade...
- Escreva mais, sobre outro alguém! - falou Ana, animada, se sentando ao lado de Vale, que estava acompanhada de seu máquina de escrever.
“Valeria” – digitou Ana.
“Valeria se pôs a pensar em seu destino dali pra frente, a fundação que morava não estava sem seus diretores, e todos que lá viviam corriam o risco de serem despejados, o que ela não esperava, era a visita de duas pessoas que marcaram a sua vida, seus pais adotivos. Assim que a campainha tocou, ela foi atender, sem vontade e sem animo, problemas passavam por sua cabeça, não imaginava que seu maior sonho poderia se tornar realidade. Não havia mais como fugir, seus pais estavam a sua frente lhe pedindo um abraço em meio as lágrimas de poder encontrar sua filha.”

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma Nova Chance - Parte 2

Foi um susto para todos, pois a fundação corria risco de ser fechada. Porém, sabiam que Céu e Nico fariam de tudo para assumir a fundação.
- Com licença, doutor. – disse Céu. – Nós aceitamos o seu aviso, e vamos responder o processo para assumir o cargo deixado por Bartolomé Bedoya e Justina Garcia.
- Obrigado, senhorita. Devo avisar que os senhores devem conseguir imediatamente um advogado para ajudá-los no processo de guarda dos menores.
- Ah sim, tudo bem, senhor. Eu o acompanho até a porta.
Céu levou o advogado para a saída e coversou com Nico sobre o processo.
- Está tudo certo, meu bem. – disse Nico. – Vou chamar o meu advogado e vamos resolver este problema logo.
- Que bom, meu amor. – disse Céu. – Assim, a vida das crianças melhorará muito. Não vejo a hora de poder assumir tudo e acabar logo com isso.
- Eu também. Mas calma. É só nós provarmos que você é herdeira dos Ichausti e que esta casa pertence a você. Assim, poderá também assumir o orfanato.
- Vamos ver. A justiça é tarda, mas não falha!
- A justiça não é tarda, ela vem na hora certa, entendeu?
Depois, Nico e Céu tomaram todas as providências para responder o caso. Abriram o processo e aguardavam o julgamento para decidir a posse dos bens e da guarda das crianças. A audiência estava marcada para a próxima semana. Restava esperar para ver no que ia dar.
As crianças se mostravam muito confortáveis com a nova situação, o que mais queriam era que Céu e Nico tomassem conta da fundação, mas Thiago parecia muito triste com o final do pai.
- Sei que nós não estamos bem, mas eu quero te ajudar, você precisa de alguma coisa? – falou Mar ao sentar ao lado de Thiago, que estava chorando.
Thiago não queria falar, se falasse descontaria sua raiva em Mar, e não era o que queria.
- Me abrace – falou ele. – Eu preciso de você... – falou ele, chorando.
- Seu pai cometeu erros, ele tem que pagar por isso, Thiago, eu sei que você o ama, apesar das brigas, mas isso não podia ficar assim... – falou ela, o abraçando. – Estou me sentindo um monstro!
- Mar, o monstro foi ele, não você, ele te maltratou! Te fez roubar! Ele não merece nem minhas lágrimas, se você quer saber a verdade.
-Não está chorando por isso?
- Estou, em partes, saber que a mulher que eu amo não está do meu lado, é bem pior! – disse ele acariciando o rosto de Mar.
Eles se tomaram em um longo e apaixonado beijo, simbolizando o reato de um amor tão bonito.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Uma Nova Chance

Finalmente, Barto e Tina foram pegos em flagrante tentando fugir para outro país. Os dois vilões foram presos de uma vez e Nico e Céu denunciaram todos os crimes da dupla. Então, depois de algum tempo na delegacia, Nico e Céu voltaram para a fundação para investigar sobre a herança dos Ichausti.
- Nico, Céu! O quê aconteceu? – disse Ana Beatriz, na porta, para recebê-los.
- Reúna as crianças, Ana. – disse Nico. – Temos um comunicado a fazer!
- Que comunicado?
- Não seja curiosa, Ana! Você vai saber!
- Ora, você não é a menina mistério? Deveria saber! – disse Céu, rindo.
- E quem disse que eu não sei? – disse Ana. – Eles vão ficar tão felizes...
Logo, todos se reuniram para conversar e Céu e Nico lhes contaram tudo o que aconteceu.
- Até que enfim! – disse Vale. – Aqueles dois tiveram o que mereceram!
- Vale! – disse Mar, repreendendo-a. – Não tem compaixão? Estamos falando do pai do Thiago e da mãe da Luz!
- Oh, é mesmo! Desculpa, pessoal...
- Não foi nada, Vale... – disse Thiago, muito triste.
- Não podiam fazer isso com a minha mãe! – disse Luz, revoltada.
- Espere, Luz. – disse Leca. – Não chore! Sabemos que ela é a sua mãe, mas ela cometeu muitos erros...
- Isso mesmo. – disse Céu. – Mas eu entendo que deva ser difícil pra você. Mas não se preocupe, poderá visitar sua mãe quando quiser. Seremos sua família agora!
- É, Luz! – disse Cris. – Todos nós, uma família, com pai, mãe e muitos irmãos!
Logo, todos perceberam que estavam iniciando uma nova fase em suas vidas e deram um abraço coletivo. Agora, enfim, as crianças haviam encontrado pessoas que realmente as amavam e, juntos, seriam uma grande família.
Depois, Nico e Céu foram até o escritório de Barto para investigar sobre os Ichausti. De repente, Malvina chegou e os viu.
- O quê fazem aqui? Onde estão Barty e Justiny? – disse Malvina.
- Bem, acho que devemos contar logo o que aconteceu, Malvina. – disse Céu.
- Claro, ainda mais porque eu não duvido de que ela sabia disso tudo! – disse Nico.
- Espere, Nick! Acho que eu posso explicar.
Logo, após saber de tudo, Malvina explicou tudo o que aconteceu e que não fazia idéia dos maus tratos. Eles perceberam que ela falava sinceramente e a deixaram ficar.
Mais tarde, apareceu um advogado na fundação.
- Posso ajudar, senhor? – disse Céu.
- Sim, mocinha. Quero avisar que esta fundação será fechada porque o proprietário, o senhor Bartolomé Bedoya foi preso. E se não houver alguém que assuma, este lugar não poderá mais funcionar como orfanato.
E agora?

domingo, 23 de agosto de 2009

Em Breve!

Após muitas aventuras, romances e dramas, a primeira temporada da web novela Quase Anjos chegará ao fim, e essas são as últimas semanas.
Mas não fiquem tristes, pois em breve chegará a segunda temporada da novela! Sim, assim como o original Casi Ángeles teve sua continuação, a web terá também. Muitas novidades vem por aí, estaremos aumentando a qualidade da web, escrevendo capítulos mais longos, temas para cada episódio, e focando mais núcleos para aproveitarmos cada personagem. Haverão personagens novos, alguns sairão, e a história passará por grandes reviravoltas. Aguardem!
Queremos agradecer a todos que acompanharam, sua atenção é muito importante para nós!
O layout do blog continuará como está. Estaremos pensando também em novidades para o site.
Desde o início da web, em março deste ano, alcançamos mais de 4000 visitas, 100 postagens e quase 100 capítulos. Vamos aumentar a divulgação e melhorar várias coisas. Eu (Jean) e Mar como autores da web e Ana com a arte e divulgação. Nos esforçaremos para fazer uma web novela boa e que agrade a muitos!

Aguardem a segunda temporada! Em Breve, mais novidades!

sábado, 22 de agosto de 2009

Um Plano de Fuga

Céu estava bastante confusa com tudo o que estava acontecendo, Nico querendo denunciar Barto, a história de sua origem vindo à tona, seu parentesco com Luz, e uma história maluca de um portal. Então, resolveu tirar satisfação com Bartolomé. Ela entrou no escritório e falou direto com ele.
- Pode parar com esta farsa, senhor Barto!
- Como? O quê deu em você, Céuzinha?
- Céu? Tem certeza? Ou seria “Angeles”?!
Barto levara um choque. A “mucama” teria descoberto tudo?
- Não sei do que você está falando...
- Ah, sabe! Agora sei porque você vivia perguntando sobre a minha vida e a Justina vivia se assustando comigo!
- Mas...
- Você destruiu a minha vida! Me separou dos meus pais, da minha irmã e de tudo! Por isso o meu broche era parecido com o símbolo da fundação...
- Broche?
- Este! – ela disse mostrando o objeto.
- O broche dos Ichausti!
- Sim! Afinal, este era o sobrenome dos meus pais, não é?
- O quê você acha? – ele disse, sarcástico.
- Ora, não se faça de tolo! Já sei de tudo! E eu vou voltar! Todos saberão da sua farsa, senhor Bartolomé, se é que este é mesmo o seu nome...
Logo, Céu saiu e Barto não agüentou de desespero. Seu segredo havia sido descoberto tão rápido e tudo veio à sua cabeça. Depois, Tina chegou e o viu.
- O quê houve, senhor?
- Uma desgraça, Tina!
Logo, Barto contou à ela tudo o que aconteceu e os dois perceberam que precisavam fazer um golpe final para fugir do país antes que fossem denunciados. Então, começaram a arrumar as malas com tudo o que precisavam.
- Para onde iremos, senhor? – perguntou Justina.
- Eu não sei, Tina! – disse Barto, desesperado. – EUA, Rússia, Suíça, tanto faz! Vamos para o aeroporto e pegar qualquer vôo! Pra Antártida, se for preciso!
- Está bem, senhor. Será que vão nos procurar lá?
- Mudamos nossas identidades. Depois, inventamos qualquer nome maluco.
- Ai, a que ponto chegamos!
- Deixe de reclamar e arrume logo tudo.
- Ai, Luz! Eu preciso me despedir dela!
- Não dá tempo, idiota!
Logo, os dois vilões estavam bem disfarçados e levando várias malas, rumo ao aeroporto mais próximo. Porém, era tarde demais: Nico e Céu não perderam tempo e trataram logo de denunciá-los. Vários policiais o cercaram, falhando assim o seu plano. E agora?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Você é Angeles Ichausti

- Mar, o quê você está fazendo? – falou Tefi, que escutou toda a conversa, pegou o telefone, e fez o bem de desligá-lo.
- Eu quero ir embora, Tefi! Não percebeu? – falou Mar, aos prantos.
- Você está louca? A gente te ama!
- Thiago está com ciúme de Rama, estamos prestes a sermos despejados do orfanato, ainda tem aquele portal idiota!
- Mar, por favor... – falou ela, a abraçando. – Não faça besteira!
- O que houve querida? – falou Céu, ao ver a cena.
Após ouvir tudo que Tefi explicou, Céu tinha que ajudar Mar, haviam coisas mais importantes, mas Mar foi sua amiga desde que pisou na fundação, não era justo a deixar sozinha.
- Mar querendo ir embora, o tal portal misterioso, Nico querendo denunciar Barto, o que mais nos falta? - falou Céu.
- Existem mais coisas além disso. – falou Mar.
- Que coisas, Marianella?- Não se preocupe comigo, nem com minhas brigas amorosas, se foque na Luz, e no portal.
- Na luz do portal? – perguntou Céu, confusa.
- Não Céu, na Luz Menina!
- O que tem ela?- Ela é sua irmã Ichausti! – falou Mar, já cansada de tanta confusão.
- Você deve estar cansada Mar, vai deitar...
- Céu! Ela é sua irmã, vocês são as irmãs Ichausti, donas de tudo isso aqui, é tão difícil de entender?- Não Mar, é difícil de acreditar.
- Olhe no seu braço, olhe no dela! Pergunte a Ana, ela ouviu Barto falar! Vocês são irmãs!
- Ela tem razão, Céu! – disse Ana, que chegara lá. – Só não queria, que soubesse assim... - disse ela se referindo a maneira que Mar a revelou. – Mar, como você está, querida?- Bem, obrigada.
- Não é possível, meninas, vocês devem ter sonhado, eu não sei, ai meu Deus, me expliquem melhor!
- Céu, Barto e Tina te chamam pelas costas de Angeles, que era o nome da filha dos Ichausti, quando eles morreram, Tina e Barto deixaram você na rua, sem ninguém, e o circo te adotou, Tina deveria fazer o mesmo com Luz, mas não conseguiu, pois a menina era um bebê, então a protegeu no sótão, falando que aqui fora existia uma guerra, assim a menina não poderia saber.
- Mas isso é Abandono de Incapaz, e também Cárcere Privado, são dois crimes seríssimos.
- Que provavelmente já prescreveram, Céu. – lamentou Ana – Barto e Tina têm que pagar por todos os crimes que cometeram, nem que precisamos fazê-los cometer outro, para pagá-los...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A Marca de Nascença

Quando o dia amanheceu em uma neblina fina, Céu e Nico já estavam na porta da Fundação Bedoya, e com ajuda de Ana, entraram sem nenhum impedimento.
- Escuta seu coração, Nico. Não seja precipitado, pense bem, você não tem provas, e é melhor ter tudo em mãos para quando você o denunciar não haja nenhuma duvida de que Barto e Tina são criminosos!
- Me dói saber que vamos deixar Luz sem sua mãe, mas é o que devemos fazer. -retrucou ele - Precisamos de provas então, vamos procurar as crianças.
- Céu, Nico! - falou Mar ao vê-los. – Que bom que vocês voltaram!
- Mar, reúna todas as crianças, precisamos conversar com todos vocês. – falou Céu.
Mar cumpriu a ordem de Céu, e após reunir todos, quis saber o que eles queriam saber.
Céu explicou que contou a Nicolas sobre os maus tratos e roubos.
- Céu! Você está louca? Nós nunca roubamos! – falou Mar, querendo disfarçar.
- Mar, não precisa mais nos enganar, o reinado de Barto está a ponto de acabar! – explicou Céu.
- Talvez Barto tenha nos incentivado, mas...
- Sem mas, Mar! – falou Nico. – Nos conte a verdade.
Em algumas horas tudo foi esclarecido, mas nenhuma prova foi encontrada, mas existiam provas melhores do que eles mesmos? Não, não existiam.
- Oi Céu. – disse Luz, não querendo se aproximar.
- Olá pequena, venha cá! – falou Céu a abraçando.
E não demorou muito tempo, Céu e Luz já estavam brincando juntas.
- Nem precisamos colocar nosso plano em prática... – cochichou Mar para Rama.
- Elas já se dão bem por natureza, e... – Mar parou imediatamente, ao ver a prova de que Angeles e Luz eram mesmo irmãs. – Meu Deus! Olhe aquelas manchas!
- Que manchas?
- No braço direito!
- É marca de vacina, Mar. – falou Rama.
- Só se deram milhões de vacinas em um mesmo lugar até ficar escuro daquela forma, né Rama!
- É marca de nascença, as duas tem iguais! – falou Ana, que estava ouvindo a conversa.
Mar deu um abraço apertado em Rama, pois acabara de descobrir uma prova daquilo, Vale, que acompanhava tudo, não ligou, afinal eles eram amigos e todos estavam felizes, naquele abraço não haveria maldade. Tanto não, que Vale abraçou Mar depois, como duas amigas, bem como Mar abraçou Rama.
- O que foi aquele abraço, Marianella? – falou Thiago.
- Nós descobrimos uma mancha em comum entre Céu e Luz, não é de mais?
- E por uma mancha você tem que abraçar o Rama? Mas que absurdo, Mar!
- Thiago, sem ciúmes bobos, ele é meu amigo, qual o mal disso?
- Mal não haveria se você abraçasse o seu namorado também!
- Meu celular está tocando, Thiago, depois nos falamos. – mentiu Mar.
Mar saiu em direção ao seu quarto, fingindo atender ao telefone, e lá resolveu em meio aos prantos, ligar para Júlia.
- Mãe, me tira daqui!
- Filha, o que houve? Barto te mal tratou?
- Mãe, só me tira daqui, por favor.
E agora? Será que Mar irá deixar o orfanato?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Talvez

O Portal se tornou o novo enigma para aquelas crianças, ninguém sabia como agir diante de tal magia comprimida em único lugar, talvez fosse hora de investigar melhor.
- Tem que haver um explicação para isso! - falou Thiago.
- E qual? A Ana não se lembra de nada! - falou Mar.
- Eu já disse que vim daquele portal! – resmungou ela.
-Não! Ana, você não esta bem ainda! - falou Mar.
- Olha aqui – começou Ana - Desde que eu cheguei aqui, eu sei TUDO, sei o nome e a história de cada um de vocês, os pais adotivos da Vale foram deportados, Mar morou a vida toda em reformatório, Céu e Luz são irmãs, são as irmãs Inchausti, e por acaso alguém me contou isso? Não, ninguém contou, eu sei!
- IRMÃS? – falou Mar.
- Mas não contem a ninguém! - disse Ana, arrependida... - Vou contar a historia.
Ana contou toda a historia de Luz e Céu para eles, que ficaram boquiabertos, e por um segundo esqueceram o portal, tinham que juntar as irmãs e só depois poder revelar a verdade, e ter uma prova.
No acampamento as coisas ia de vento em polpa, e nada parecia abater a felicidade de Céu e Nico.
- Eu me preocupo com as crianças agora... – falou Céu, se mostrando mesmo preocupada.
- Depois do plano que eles tinham também tenho medo, mas Barto sempre os tratou bem, acho que isso não muda.
- Bem? Nicolas! Barto obrigava as crianças a roubarem, não as dava roupas, brinquedos, só as trata mal, fora o estudo, que elas não tem!
- Como assim? Você sempre falou que Barto as tratava bem.
- Pois se não seria demitida, e ficaria longe delas, posso lhe assegurar que Justina não é capaz de fazer um mal grande a elas, principalmente por causa da menina, a Luz, mas já Barto...
Nicolas acabara de descobrir o que nenhuma outra pessoa normal desconfiava, e agora queria justiça.
- Vamos voltar agora mesmo! Esse monstro deve estar na cadeia!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Delírios de um Anjo

A decepção de James, Malvy e Barty estavam estampados em suas faces, nada poderia ser mais derrotante do que ver Céu, Nico e família indo juntos a um acampamento.
Mas parecia que nada intrigava mais Mar e Thiago que o tal portal.
- Me leve lá Mar, eu preciso! – falava Ana.
- Vamos então – falou Mar.
- Vocês não devem! Nós não sabemos o que aquilo é, pode ser perigoso! - falou Tacho.
- Eu sou a menina mistério, eu posso saber! – falou Ana, enquanto Mar já a levava para o portal.
Chegado lá, a luz forte tomou conta do ambiente, como da última vez.
- Meu Deus! – gritou Ana - É a luz, é a luz, me tira daqui, eu não quero voltar, eu não quero! Mar!
Enquanto Ana gritava, Mar se mostrou desesperada, e foi tirando Ana do lugar.
- Ana, você esta bem? – falou ela, apoiando Ana desmaiada em seu colo. -Ana, acorde! – falou ela dando tapas em Ana.
- Não, não me leve de volta, eu estou bem aqui, eu ainda não cumpri minha missão... – resmungou Ana, delirando.
- Ana, ninguém vai te levar, fale comigo! – disse Mar, aos prantos.
Ana acordou confusa, e Mar a levou até a sede da fundação, e no meio de prantos e “Eu Avisei!”, Ana tentava explicar o que havia sentido, mas não conseguia.
- Eu vim de lá, um anjo quer me levar! – falou ela, chorando.
Parece que ninguém acreditou em Ana, mas por que não? Se ela era a menina mistério e sabia de tudo?
Enquanto isso, no acampamento...
- Mas que lugar maravilhoso! – falou Céu.
- Vou te levar em um lugar mais maravilhoso ainda! – falou Nico, a puxando.
Ele a levou para um lago, onde o sol batera na água e refletira todas aquelas flores ao redor dela, eles se sentaram como dois adolescentes apaixonados, tirando a parte dos adolescentes, eram isso que eles eram, dois apaixonados, e como resistiram a um beijo apaixonado? Não tinha nem a possibilidade, quando seus lábios se tocaram, a magia tomou conta daquele acampamento tão bonito.

sábado, 15 de agosto de 2009

Um Casamento, um Jipe e uma Família Feliz

A verdade veio à tona. Nico, após esfriar a cabeça, foi terminar de vez seu relacionamento com Malvina, que estava no salão.
- Nick! Enfim te encontrei! Onde você estava? – disse Malvina, temendo que o noivo tivesse descoberto tudo, pois Barto havia lhe avisado.
- Não me venha com “Nick”, Malvina! – disse ele, furioso. – Por acaso você e o seu irmão pensam que eu sou idiota?
- Como assim, querido? Como poderíamos pensar numa coisa dessas?
- Eu já descobri tudo, pode parar de fingir. Sei o plano do seu irmão para tentar se aproveitar da minha ingenuidade!
- Desculpe, Nick. Mas não sei do que você está falando.
- Sabe sim, e muito. Sei qual é o seu plano, junto com seu irmão! Descobri tudo! Pode parar de fingir, Malvina!
- Mas... Nick...
- Com você, eu não caso mais. Tente outro idiota para conseguir sua herança! – ele disse, tirando o anel de compromisso e jogando no chão.
- NICK! NO! VOLTE! STOP, PLEASE!!!
Nico deixou de vez Malvina, indo embora após humilhá-la. Sua ex-noiva se sentia a pior pessoa do mundo, e foi para o seu quarto, em prantos.
- Ele não pode fazer isso comigo! Mas eu sei quem é a culpada disso tudo! Aquela mucama...
Furiosa, Malvina foi até o quarto de Céu, e, ao vê-la lá, as duas se encararam.
- Você! – disse Malvina. – Por sua culpa Nick me deixou!
- Malvina, espere! – disse Céu. – O quê está dizendo?!
- Sua falsa, ordinária! Pensa que engana com essa carinha de anjo? Fora daqui!
Malvina começou a tacar coisas em Céu e arrumou a mala com os pertences da bailarina, dando a entender que estava expulsando-a.
- Malvina, por favor! Não faça isto! As minhas coisas!
Mas a ex-noiva de Nico estava decidida. Empurrou Céu e a mala para fora da mansão. Até que chegaram no portão.
- Fora daqui, bailarina! – gritava Malvina. – E nunca mais volte!
A megera bateu o portão, deixando Céu na rua. A bailarina começou a chorar, já que não tinha mais casa para morar. Porém, Nico e Crístobal estavam passando pela rua com o jipe de Nico, até que Cris viu Céu.
- Papai, olhe! Céu está chorando! – disse o garotinho.
- Céu! – gritou Nico, chamando-a. – O quê aconteceu?
- Malvina me expulsou da mansão... – disse Céu.
- Ela não podia fazer isto com você! Agora vejo quem ela é de verdade... – disse Nico.
- Céu, quer vir com a gente para o acampamento? – perguntou Cris.
- Acampamento? – disse Céu.
- Sim, nós vamos todo mês para o campo acampar. – explicou Nico. – E depois que eu desmanchei o casamento, quero distância desta mansão!
- Nossa, se recuperou tão rápido do choque?
- Por dentro, ainda não. Mas a vida segue! E para se distrair, nada melhor que um bom divertimento! Venha conosco!
- Tudo bem, eu vou. Também preciso de um divertimento!
Logo, Céu subiu no jipe de Nico e os três se foram para o campo, felizes e cantando pelo caminho. De repente, Malvina e James chegaram e viram a cena.
- What?! Nick, Cris e a bailarina estão indo embora juntos?! Não pode ser! NÃO!!! – gritou ela, cheia de ira.
- Eu também não acredito... – disse James, com ciúmes de Céu.
Mas nada podia impedir agora o amor de Céu e Nico. Ambos e Crístobal foram rumo ao acampamento, alegres e felizes. O garoto via-se em um dos momentos mais marcantes de sua vida. Quem visse, diria que os três eram verdadeiramente uma família feliz.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A Máscara Caiu

Céu ficara bastante assustada com sua descoberta.
- Nico precisa saber urgente disto! – disse ela, correndo.
De repente, Justina, que estava passando por ali, viu a bailarina corendo.
- Por quê será que a mucaminha está tão apressada? – pensou ela. – E ainda por cima veio do escritório? Senhor Bartolomé precisa saber!
Logo, Tina contou o que viu à Barto.
- Tem certeza, Tina? – disse ele.
- Absoluta, senhor! – disse ela. – Vi com os meus próprios olhos que um dia a terra há de comer!
- Isto é muito intrigante. O quê fez a nossa querida Angeles ficar tão inquieta? Vamos ao escritório, já!
- Sim, senhor.
Eles foram ao escritório e viram que estava uma bagunça. Porém, não foi isto que desesperou ainda mais Bartolomé.
- O documento! Ele sumiu! NÃO!!! – gritou ele, desesperado.
Porém, era tarde demais para impedir que da língua de Céu saísse uma palavra. Ela já alcançara Nico. Ambos estavam no jardim, em meio aos preparativos do casamento, os arranjos, as flores, e toda a decoração.
- Nico! Preciso falar com você! – disse Céu, aflita.
- Acalme-se, Céu! – disse Nico. – Pois bem. Preciso falar com você também. Urgente!
- Tudo bem, pode falar.
- Não, é melhor você falar primeiro! Deve ser mais importante, pelo seu estado...
- É sobre o seu casamento! Você não pode casar! A Malvina... o Barto... os órfãos... – ela disse desesperada, não conseguindo falar coisa com coisa.
- Calma! O quê tem o Barto e os órfãos com o meu casamento?
- É melhor você sentar. Pode levar um choque com a notícia!
- Tá bom. Já sentei. Agora diz logo!
- Pois bem. Acontece que, se você se casar com a Malvina, a fundação vai ser fechada!
- Como? A fundação? Me explique isso melhor!
- Olhe este documento! Eu encontrei no escritório do Barto. Aí diz que, se a Malvina se casar, eles recebem a herança dos pais como uma condição do testamento. Hoje o Barto falou com as crianças algo que parecia que ele ia fechar o orfanato. E depois, ouvi a Malvina dizendo que as crianças não iam mais perturbar a casa deles. Ela disfarçou, mais eu desconfiei. Agora, confirmei minha suspeita! Após receberem o dinheiro da herança, vão fechar a fundação!
Nico ficou um instante sem dizer uma palavra. Ele havia se chocado com esta revelação. O destino dos órfãos estava “nas mãos dele”.
- Eu... eu... não posso acreditar que a Malvina e o irmão dela vão fazer uma maldade dessas! – disse ele, revoltado.
- O quê vai fazer, Nico? – disse Céu.
- Você vai ver. Mas antes, preciso de um tempo para esfriar a minha cabeça antes que eu faça uma besteira...
- Pode ir, Nico. Só espero mesmo que você não faça nenhuma besteira!
O quê será que Nico vai fazer, agora que descobriu o verdadeiro lado de sua noiva? Será que a tal “reviravolta” poderá mesmo acontecer?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Perto da Verdade

Os órfãos ficaram bastante intrigados com o que Barto dissera para eles. Mal sabiam qual era o seu plano.
Ana Beatriz, como sempre, era a mais curiosa de todos.
- Foi muito estranho o que ele disse. “Reviravolta”? Como assim? – questionou ela.
- Ora, Ana! Você, a menina mistério, não sabe? – perguntou Vale.
- Já te disse, Vale. Posso ser a menina mistério e saber muitas coisas, mas, não sou vidente! Não adivinho esses tipos de segredos!
- Tudo bem, desculpa.
- Não foi nada, querida. Vou dizer isto para a Céu!
Logo, Ana Beatriz falou à Céu tudo o que Barto disse para eles.
- Nossa, Ana! Isso é bem estranho. Parece até que o Barto quer fechar o orfanato!
- É isso que eu temo, Céu. Ele não pode fazer algo assim. Eu preciso ficar aqui!
- Como? Você precisa?
- ...quer dizer, os órfãos precisam! Se a fundação fechar, todos vão se separar!
- Isso mesmo! Bem, vou ver se consigo arrancar alguma informação da Malvina. Ela deve saber algo!
- Será que o casamento dela tem algo a ver com isso?
- Claro que não! Imagina...
Depois, Céu foi falar com Malvina.
- Céu! – disse Malvy. – Até que enfim você apareceu!
- O quê foi, Malvina? – disse Céu. – Algo com o casamento?
- Sim! O Nick não apareceu ainda. Quero falar com ele!
- É muito importante?
- Se está ligado ao nosso casamento, is very important! Agora que essas crianças não vão nos pertubar mais...
- Hã? Como assim, Malvina? Como não vão mais perturbar?
- ...quer dizer, se nós formos morar em outra casa talvez...
- Ah bom. Pensei que vocês fechariam o orfanato depois do casamento...
- Imagina, querida! Eu, o Barty e a Justiny amamos essas crianças!
Céu ficara mais desconfiada ainda. Ela não caiu muito na conversa da Malvina, então resolveu investigar no escritório de Bartolomé.
- Ai, deve ter alguma coisa aqui que diga o que eles vão fazer com a fundação! – disse ela, mexendo na mesa e nas gavetas.
De repente, em meio aos papéis em cima da mesa, Céu encontrou algo bem suspeito, que responderia às suas dúvidas.
- Não pode ser! Eu... eu... não acredito! Eles não podem fazer isto!
Será que a bailarina descobriu o segredo de Barto, Malvina e Justina? Descubra no próximo capítulo.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Reviravolta

Nicolás estava certo agora que deveria romper o compromisso com Malvina e ficar com Céu. Mas será que conseguirá?
Neste momento, Malvina e Barto estavam arrumando os preparativos da cerimônia de casamento, que iria acontecer no jardim da mansão. Ambos orientavam os decoradores para realizar um evento mais bonito possível.
- Vai ser um casamento lindo, Barty! – disse Malvina. – Vamos ser felizes para sempre, eu e Nick!
- Sim, Malvy. – disse Barto. – E eu mais ainda. Fico tão feliz por você estar casando!
- Sério, Barty? Fica feliz por mim?
- É claro que não, estúpida! Fico feliz pois você vai morar com seu marido pra bem longe e garantirá nossa herança!
- Ai, que insensível! Só pensa nessa herança?
- E daí? Cuide do seu marido e eu cuido do meu dinheiro!
- E os órfãozinhos?
- Vou tomar providências hoje mesmo! Já vou prepará-los para a triste despedida da fundação...
- Até que enfim! Não suportava mais essas crianças morando na nossa casa...
Logo, Bartolomé foi falar com os órfãos e reuniu todos no quarto deles. Estavam ansiosos para saber o que era.
- O quê foi, senhor Bartolomé? – disse Ana Beatriz.
- Já vou dizer, querida Alice...
- É Ana, senhor...
- Tanto faz! Queria falar sobre você também...
- Sobre mim? O quê?
- Quando seus pais vem te buscar mesmo?
- Eu não sei. Esqueceu que eu não tenho pais?
- Ah, claro! Então é uma órfã como todos estes aqui, não é?
- Suponho que sim, seu Barto. Porquê?
- Você logo vai saber, querida. Então, há alguém que conheça os pais aqui?
- Eu, senhor. – disse Mar. – Eu e a Tefi temos a nossa mãe, Júlia Rinaldi, que foi trabalhar na Espanha.
- Ótimo. Acho que vocês duas vão em breve matar as saudades de sua querida mãe, meninas.
- Por quê, senhor? – disse Tefi.
- Você logo vai saber. Gostaria que todos vocês aproveitassem ao máximo seu lar doce lar! Nunca se sabe se algum dia suas vidas dessem uma reviravolta...
- Reviravolta? – disse Ana Beatriz.
Logo, Barto saiu de lá muito misterioso e deixando grandes perguntas a serem respondidas. Por quê ele falou aquilo?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Às Vésperas de um Casamento

Ana Beatriz se mostrava conhecer bem o lugar onde Thiago e Mar foram.
- Então, Ana? Você já entrou lá? – disse Mar.
- Bem... – disse Ana Beatriz. – Eu não me lembro. Sabe, não tenho muitas lembranças do meu passado. Apareci do nada aqui na fundação, mas, antes, não me recordo de nada. Sinto que já estive num lugar como esse, assim mesmo como vocês falaram, mas... não lembro.
- Creio que esse lugar pode talvez estar relacionado ao passado da Ana, gente! – disse Rama.
- Sim... – disse Jaz. – Ela é a menina mistério... Sabe tantas coisas do nada...
- Gente, que coisa mais doida! – disse Tefi. – O quê isso tem a ver? Piração...
- Será? – disse Tacho. – Ou essa fundação guarda muito mais segredos do que imaginamos?
Enquanto isso, Céu nem teve tempo de conversar com os adolescentes sobre isto. Ela estava muito atarefada e triste por causa do casamento de Nico e Malvina.
- O casamento é amanhã! – disse ela. – Nico vai se casar com alguém que não ama... Eu o amo, mas, como posso tirar o noivo da irmã do meu chefe? Ai, como a minha vida era mais tranquila no circo! É a dor do amor. Amar machuca, e muito...
- Céu! – gritou Malvina. – Onde está, meu bem?
- Aqui, senhorita Malvina. Posso ajudar?
- Ora, sem formalidades! Me chame de Malvina mesmo! Afinal, moramos na mesma casa e temos quase a mesma idade! Sabe, devemos estar passando a mesma fase de uma mulher ao mesmo tempo! Devíamos conversar mais! O que acha?
- Seria ótimo, senho... quer dizer, Malvina. Pode conversar comigo sempre que precisar!
- Ah, thank you, querida! – ela disse, abraçando-a.
Céu mal sabia que isto fazia parte do plano de Barto para arrancar mais informações dela. Depois, os preparativos para o casamento já estavam sendo feitos.
- Nicolás, você não pode se casar com ela! – disse Mogli.
- Eu já sei, Mogli. – disse Nico. – Você já me disse isso milhares de vezes! Já chega!
- Mas é verdade! Ela já se recuperou, não há mais motivo para continuar com isso!
- Sabe que eu também penso assim. Mas estou muito confuso, não sei...
- Largue a Malvina e fale logo para a Céu que você a ama!
- Você fala como se fosse simples! Mas não é! Ponha-se em meu lugar!
- Tudo bem, desculpe. Mas aposto que é isso que o seu coração diz!
- Tá certo, Mogli. Você adivinhou.
- Eu não disse? Se não romper este compromisso a tempo, será infeliz pro resto da vida com alguém que não ama.
- Eu sei! Achei que amava Malvina. Até que vi os olhos da Céu entre aquela máscara no noivado. E me apaixonei profundamente! Sei que ela me ama também, porém ela é tão teimosa que não quer assumir.
- Mas garanto que se você largar a Malvina para ficar com ela, será maravilhoso para os dois!
- Está certo, Mogli. Hoje mesmo falarei à Céu o que sinto por ela e romperei de vez este compromisso sem cabimento!
- Isso, Nicolás! É assim que se fala!
E agora?

domingo, 9 de agosto de 2009

Novo Mural

Novo mural, agora nós temos o controle dele, ok?
Mesmo esquema, coloque o nome, o email se quiser, digite a mensagem, e aperte enter.
Não esqueçam de comentar! Pois pra gente é super inportante.

Beijos a todos

Mar

sábado, 8 de agosto de 2009

Um Portal - Parte 2

- O quê é isso? – disseram os dois, em coro.
- Não sei... – disse Mar. – Não consigo ver direito com essa luz forte...
- Eu também não! – disse Thiago. – Vamos sair logo daqui!
- Mas eu quero saber o que é que tem aqui e de onde está vindo isto!
- Pode ser perigoso, Mar! Não quero nem pensar no que pode acontecer. Vamos!
- Está bem.
Logo, os dois saíram bem rápido da passagem sem ninguém perceber.
- Precisamos saber o que era aquilo...
- Vamos contar para o pessoal e para a Céu. Meu pai e Justina não podem saber desse outro lado de jeito nenhum!
- Bem, então é isso. Por hoje é só.
- Mas e o nosso encontro?
- Ora, já tivemos!
- Não esse! Aquele... que você estava esperando...
- O quê quer dizer com isso?
- Ora, foi você quem disse!
- Por favor, não confunda as coisas...
- Confundir? Eu? Você me disse...
- Thiago, eu não disse isso! Sei o que está pensando...
- Mar, eu pensei é que você queria...
- Pare! Foi tudo um mal entendido! Desculpa, mas, não é hora... Não me sinto muito bem com isso!
- Está bem. Eu entendi mal. Desculpa, Mar.
- Eu também fui culpada. Desculpa.
- Acho que a culpa não é de ninguém.
- É, talvez. Bem, vamos embora.
- Tá. Tchau!
- Tchau!
Depois, no dia seguinte, ambos contaram aos órfãos o que viram. Todos se mostraram confusos, menos Ana Beatriz.
- Mar – disse Ana. – Isso que vocês viram era uma luz bem forte, amarela, que dava uma sensação de estar em um outro plano?
- Sim – disse Mar. – Porquê, Ana? Pelo que você disse, parece até que você já esteve lá...
- Era exatamente assim! – disse Thiago. – Ana, você conhece aquele lugar misterioso?
- Bem...
E agora? Será que Ana Beatriz conhece o tal portal?

Um Portal

- Sopa de batata? – perguntou Vale.
- Bem, crianças, é isso que temos de almoço hoje. Céu Mágico tomou algum tipo de chá de sumiço. Luz, pare de brincar com a sopa e coma logo! E vocês também comam logo por que eu estou cansada e afobada hoje.
- Acho que já percebemos... – falou Mar.
- Olá meus anjos! – falou Céu, chegando toda feliz.
- Céu! - gritou Luz.
- Que bom que chegou a tempo de nos livrar da sopa de repolho! - falou Tacho.
- É batata - corrigiu Rama.
- Tem certeza? – perguntou Tacho.
- Bem, crianças, sem brincadeiras, podem deixar a sopa de batata com cara de repolho, vou fazer algum sanduíche para vocês.
Céu foi preparar os sanduíches, e Justina pediu para que fosse até a sala de Barto, para que ela pudesse explicar onde estivera.
- Muito bem, Céu Mágico e Nicolás, aonde vocês estiveram? – peguntou Bartolomé.
- Comprando flores! – falou Céu - E ele estava descansando... - falou ela, mais como uma pergunta.
- Sim, mas Céu se perdeu, estava chovendo, e não pudemos voltar por que tudo estava muito alagado - explicou ele, de forma não tão verdadeira.
- Bem, explicado, podem ir... - ele disse, desconfiado.
A tarde caiu, e a noite também, e logo se aproximava o encontro bombástico de Mar e Thiago.
Mar colocou sua melhor roupa, um vestido preto tomara-que-caia e um sapatinho de boneca prateado, estava realmente linda.
- Nossa, você viu minha namorada? Um menina bonita, mas que usa roupas azuis e cinza a maior parte do tempo, e às vezes umas roupas meio doidas? – brincou Thiago com Mar.
- Minhas roupas não são doidas! – exclamou ela.
- Tudo bem, Mar, vamos andar um pouco, certo?
- Claro.
Andando pelo jardim, Mar e Thiago foram entrando em lugares que nunca tinham visto, e Mar resolveu mostrar a Thiago onde Luz fora escondida em tanto tempo.
Ao passarem pelo espelho, Mar e Thiago encontraram todas as coisas de Luz, e uma luz amarela muito forte.
O que não sabiam é que atrás de uma porta que nunca se abria, havia um portal.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Confusões Amorosas

No capitulo anterior, Justina se assustou ao ver Ana e Leca deitados juntos.
- Não é nada do que você está pensando, Justina! – falou Leca.
- É! Nós apenas acabamos dormindo, nós estávamos vendo as estrelas! – explicou Ana.
- Sei muito bem o tipo de estrelas que os senhoritos estão vendo! - falou Justina, puxando os dois para a sala de Barto.
- Justina! Não fale a Barto, acredite em nós. Nós não fizemos nada de anormal! – implorou Ana.
- Tudo bem. - disse ela, os soltando - Mas da próxima vez que eu ver algo parecido, vocês vão se ver comigo!
Depois de uma grande confusão, Ana subiu para contar tudo a sua melhor amiga, Vale.
- Mas que loucura! - falou Vale, indignada.
- Pois é! E você Mar, o que achou da historia? - perguntou Ana para Mar, que estava se trocando no quarto.
- Hum, não sei, acho que Justina pensou que vocês... bem, você entendeu, é meio suspeito.
- Suspeito como, Marianella?
- Não sei, eu nunca pensei muito nisso, que um dia vamos passar por isso, mas se Justina pensou que vocês tinham feito isso, é por que eles já perceberam que nós crescemos.
- E isso é bom?
- Você não sabe como!
Mar saiu a procura de Thiago, sem se despedir de nenhum delas.
- Menina estranha... – comentou Vale.
- Dois - falou Ana.
- Thiago! – gritou Mar.
- Oi, como passou a noite? – falou, ele a abraçando.
- Bem, obrigada - respondeu – Queria mesmo conversar com você, aliás, você soube da historia da Ana e do Leca?
- Soube sim, mas o que quer conversar?
- Queria sair hoje a noite, para termos um tempo sozinhos, longe de todos eles...
- Mas isso é ótimo, nunca pensei que quisesse isso tanto quanto eu! – exclamou Thiago.
Thiago saiu todo feliz, bobo atrás dos preparativos da noite, mas Mar ficou ali parada.
- Hã?- perguntou ela a si mesma.
Thiago não havia entendido da mesma forma que Mar, ela queria uma noite romântica para os dois, para que pudessem comemorar o tempo de namoro, mas Thiago pensava em algo mais, bem, complexo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Um Lençol entre Nós

Céu e Nico foram até o quarto, onde pretendiam descansar em paz, e esquecer os problemas que os aguardavam na mansão.
Eles se deitaram, cada qual em sua cama, para poder dormir, mas Nico roncava feito um porco com fome, que grunia o tempo todo.
- Nicolás! - cochichou ela – Pare de roncar!
Nicolás apenas se moveu, e passou a roncar mais alto.
Céu decidiu então, jogar algo em Nico.
- Você está louca? - gritou ele, ao receber uma almofadada.
- Você que não pára de grunir!
- Quem gruni é porco, senhorita Céu Mágico.
- Então você relincha!
- Quem relincha é cavalo, senhorita Céu Mágico!
- E não é isso o que você é? – falou irônica.
A partir dali eles não paravam de discutir, até que Céu teve uma idéia.
- Bem... - começou Céu – Não quero que nos metamos em confusões, por tanto, vamos dividir o quarto, certo?
- Sim.
Céu, com o intuito de não cair em tentação, dividiu o quarto em dois com um lençol branco que havia de reserva no hotel.
- Bem, boa noite cavalinho... - disse ela de maneira dócil.
- Boa noite, senhorita Céu Mágico.
Enquanto isso, na mansão...
- Ana, que bom que te encontrei! – falou Leca
- Agora não, meu amor, estou cansada, e já estou indo dormir...
- Não, vamos ver as estrelas no jardim, está muito calor aqui dentro, e lá fora esta bem fresco, que tal?
- Pode ser uma boa.
Leca pegou um lençol, para que pudessem sentar na grama sem ser encomodados por algum inseto.
Eles se deitaram juntos, vendo as estrelas, e acabaram adormecendo..
Na manhã seguinte...
- Leca, acorde! – falou Ana, assustada. - Nós acabamos dormindo aqui.
- Tirando minha dor nas costas, não vejo problemas... - falou ele, abraçando Ana.
Justina, que acordara cedo, foi até o jardim, para regar as plantas, já que Céu estava sumida.
- MAS O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – falou Justina, ao ver Ana e Leca deitados juntos.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Encontro do Destino?

Tudo corria normalmente na fundação, depois do triste noivado de Nico e Malvina, os adolescentes enfim tiveram seus momentos de alegria e união.
Nicolás estava realmente cansado de toda pressão que Malvina e Barto faziam, falando sempre do casamento, do noivado, da família e do patrimônio. Então, resolveu tirar um tempo para descansar deles.
- Conheço um lugar que pode te ajudar, Nicolás! – disse Mogli. – É um campo de repouso que ficava perto da minha aldeia, muito bonito.
- Sério, Mogli? – disse Nico. – É exatamente o que eu estava precisando! Um lugar seguro para ficar uns dias...
- Vai gostar! É uma espécie de hotel, em meio à natureza...
- Ótimo! Onde fica?
- Vou pegar o endereço pra você. É melhor não contar nada a ninguém...
- Claro!
Ana Beatriz, que estava passando por ali, ouviu a conversa. Ela percebia a situação de Nico e Céu nesses dias e resolveu fazer algo para aproximá-los.
- É isso! – pensou ela. – Seria a oportunidade perfeita! Longe de todos, Céu e Nico podem enfim se acertar! Preciso fazer alguma coisa...
Logo, ela parou para ouvir quando Mogli falou o endereço para Nico e anotou. Depois, foi pôr o plano em prática.
- Céu! – gritou Ana Beatriz. – Preciso falar com você...
- Agora não, Ana! – disse Céu. – Tenho que comprar uns arranjos de flores para o casamento da Malvina.
- Nossa! Que coinsidência! Eu conheço uma loja de arranjos muito bonitos perto daqui. Vou pegar o endereço pra você.
Logo, Ana deu um papel com o endereço que Mogli tinha dado a Nico, como parte de seu plano.
- Dessa vez eles se acertam! E finalmente esta história terá um final feliz... – pensou Ana.
Depois, Céu pegou um táxi e mandou que o motorista fosse ao endereço escrito no papel. Ela mal sabia que ficava bem longe de casa. Após algum tempo, chegou ao destino.
- Nossa! – pensou Céu. – Como a Ana conhece um lugar tão longe? Não estou vendo nenhuma loja aqui. Estranho... o endereço do bilhete é um hotel!
Logo, ela foi se informar no lugar e se deparou com uma paisagem linda do estabelecimento. De repente, reparou que Nico também estava lá.
- Nico? – gritou ela.
- Céu? – gritou ele, virando-se.
Logo, os dois correram ao encontro um do outro.
- O quê faz aqui? – disseram juntos.
- Vim descansar de tudo e de todos... – disse ele.
- Vim comprar um arranjo pra Malvina. Mas vejo que peguei o endereço errado...
Depois, ambos foram ao atendimento do hotel. Céu percebeu que esquecera o dinheiro para pagar o táxi para voltar pra casa. Logo, Nico sugeriu que ela ficasse no hotel até o dia seguinte, para descansar da viagem. Porém, quando foram se registrar, só havia um quarto sobrando.
- Acho melhor eu voltar a pé mesmo... – disse Céu.
- Mas é um caminho longo demais! – disse Nico. – Não vai agüentar.
- E como vamos fazer para ficar em um quarto só? O quê vão pensar de nós?
- Não importa! É só até amanhã. Afinal, somos apenas amigos, não é?
- É... acho que sim. Tudo bem.
E agora? Será que Nico e Céu conseguirão dormir em paz no mesmo quarto? Descubra no próximo capítulo!

Aviso!

Voces devem ter percebido que algo falta em nosso blog, pois bem, deletamos o mural.
Nao pelos comentarios de critica que as meninas andaram fazendo sobre o layout e sobre a apariçao de casais, por que nós adoramos que elas falaram, e fizemos a vontade delas mudando o layout, e estamos caminhando para uma web com capitulos focados em alguns casais.
O problema é que houve mais uma vez xingamentos nada legais aqui.
Até que possamos controlar os comentarios, vamos ficar sem o mural.
Esperam que nos entendam.

Beijos a todos,

Mar

sábado, 1 de agosto de 2009

Um Passo

E então após 10 minutos, todos estavam no jardim, cada menina envolvida nos braços de seus respectivos namorados, apenas Tefi, estava deitada no colo da irmã.
- Então pessoal, é o seguinte, não sei se vocês lembrar, mas NÓS TEMOS UMA BANDA! -exclamou ela.
- Sim, obrigado por me lembrar... - zombou Thiago, beijando Mar nos lábios.
- Ok, pensou em algo pros Teen Angels? – falou Ana, enquanto fitava sua mão e a mão de Leca entrelaçadas.
- Eu pensei, na verdade, eu compus, mas só canto se vocês quiserem.
Rama pegou o violão que estava ao seu lado, e Mar indicou como ele deveria tocar.
“Un paso ya es el camino
Un paso hacia tu destino
Un paso te abre la puerta
Y sueña tu alma despierta
Tu alma despierta
Vivir a pleno
Vivir sin miedo
Vivir el instante
Y siempre animarse”
- O que acharam?
- Perfeito Mar! – Exclamou Tacho.
- Ficou perfeito mesmo, só podia ser minha irmã – falou Tefi abraçando Mar. - Vocês não conhecem nenhum menino bonitinho não? Odeio ficar de vela...
Todos riram e prometeram encontrar “um bonitinho” para Tefi.
Enquanto isso, Luz procurava alguém para brincar.
- Oi – falou para Aleli.
- Oi – respondeu Aleli intrigada. - O que você quer?
- Queria saber uma coisa... - começou Luz. - Dá pra eu tocar naquele treco amarelo? - falou apontando pro Sol.
- O sol?- falou Aleli rindo - Garota, aquilo é uma estrela, fumegante, e ainda por cima fica muito longe mesmo.
- Mas que pena... - lamentou Luz.
Aleli se assustou com a trsiteza de Luz, e avistou uma margarida laranja no jardim, e a colheu.
- Olha, eu não posso te dar um sol, e nem um pedaço dele, mas eu posso te dar algo parecido - falou ela entregando a flor para Luz. - Cuide bem dela, quando ela morrer, tudo se apaga.
- Mesmo? - disse Luz emocionada.
- É mentira, fato, mas imagine que ela fosse o sol da nossa amizade.
- Obrigada amiga,- disse Luz a abraçando
E Dali nasceu uma amizade..