quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A Novela de Vale

Vale acordou reluzente, e com muita vontade de escrever alguma história, e logo procurou Ana, para que pudesse lhe contar o que havia e escrito, e continuar a história.
“O vento batia sobre as cortinas do quarto de Ana, que chorava sem parar por não saber onde estava, queria sua casa, mas mal sabia de onde tinha surgido naquele quarto, que havia sido designado seu.
- Olá, pequena garota, o que te faz chorar? – disse Leca, surgindo nos olhos de Ana, em meio as lágrimas que embaçavam sua mirada.”
- O quê achou?
- Meio novela mexicana. – falou ela, rindo.
- Eu sou dramática, mas me ajude, não sei como começar!
- Comece do começo, nossa historia é muito longa, você devia escrever como se fosse uma previsão do futuro.
- Isso me dá medo, Ana, mas eu farei, será legal.
“Marianella lutava contra seu amor por Thiago, que aflorava em seu coração, mesmo quando via Thiago com outra...”
- Espere aí, Thiago com outra?
Vale riu, e não ligou, era uma história e nada mais.
“Thiago, por sua vez, sabia que morria de amores por Marianella, mas mesmo assim, não conseguia esconder sua atração por Melodia.
- Se lembre de todos os momentos que vivemos, Thiago! Principalmente nesse clube de férias, tantos momentos mais que únicos! E mesmo assim você vai me deixar por essa menina? Essa sonsa?

Marianella mal sabia que Thiago havia visto ela e Simon se beijando, mas Thiago se enganara, foi Simon, que não conteve seu amor por Mar, e a beijou, os unindo, e destruindo o resto de amor entre a menina e Thiago.”
- Trágico, mas perfeito, você esta pegando o jeito!
- Desde que minhas palavras não se tornem realidade...
- Escreva mais, sobre outro alguém! - falou Ana, animada, se sentando ao lado de Vale, que estava acompanhada de seu máquina de escrever.
“Valeria” – digitou Ana.
“Valeria se pôs a pensar em seu destino dali pra frente, a fundação que morava não estava sem seus diretores, e todos que lá viviam corriam o risco de serem despejados, o que ela não esperava, era a visita de duas pessoas que marcaram a sua vida, seus pais adotivos. Assim que a campainha tocou, ela foi atender, sem vontade e sem animo, problemas passavam por sua cabeça, não imaginava que seu maior sonho poderia se tornar realidade. Não havia mais como fugir, seus pais estavam a sua frente lhe pedindo um abraço em meio as lágrimas de poder encontrar sua filha.”

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