sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A Máscara Caiu

Céu ficara bastante assustada com sua descoberta.
- Nico precisa saber urgente disto! – disse ela, correndo.
De repente, Justina, que estava passando por ali, viu a bailarina corendo.
- Por quê será que a mucaminha está tão apressada? – pensou ela. – E ainda por cima veio do escritório? Senhor Bartolomé precisa saber!
Logo, Tina contou o que viu à Barto.
- Tem certeza, Tina? – disse ele.
- Absoluta, senhor! – disse ela. – Vi com os meus próprios olhos que um dia a terra há de comer!
- Isto é muito intrigante. O quê fez a nossa querida Angeles ficar tão inquieta? Vamos ao escritório, já!
- Sim, senhor.
Eles foram ao escritório e viram que estava uma bagunça. Porém, não foi isto que desesperou ainda mais Bartolomé.
- O documento! Ele sumiu! NÃO!!! – gritou ele, desesperado.
Porém, era tarde demais para impedir que da língua de Céu saísse uma palavra. Ela já alcançara Nico. Ambos estavam no jardim, em meio aos preparativos do casamento, os arranjos, as flores, e toda a decoração.
- Nico! Preciso falar com você! – disse Céu, aflita.
- Acalme-se, Céu! – disse Nico. – Pois bem. Preciso falar com você também. Urgente!
- Tudo bem, pode falar.
- Não, é melhor você falar primeiro! Deve ser mais importante, pelo seu estado...
- É sobre o seu casamento! Você não pode casar! A Malvina... o Barto... os órfãos... – ela disse desesperada, não conseguindo falar coisa com coisa.
- Calma! O quê tem o Barto e os órfãos com o meu casamento?
- É melhor você sentar. Pode levar um choque com a notícia!
- Tá bom. Já sentei. Agora diz logo!
- Pois bem. Acontece que, se você se casar com a Malvina, a fundação vai ser fechada!
- Como? A fundação? Me explique isso melhor!
- Olhe este documento! Eu encontrei no escritório do Barto. Aí diz que, se a Malvina se casar, eles recebem a herança dos pais como uma condição do testamento. Hoje o Barto falou com as crianças algo que parecia que ele ia fechar o orfanato. E depois, ouvi a Malvina dizendo que as crianças não iam mais perturbar a casa deles. Ela disfarçou, mais eu desconfiei. Agora, confirmei minha suspeita! Após receberem o dinheiro da herança, vão fechar a fundação!
Nico ficou um instante sem dizer uma palavra. Ele havia se chocado com esta revelação. O destino dos órfãos estava “nas mãos dele”.
- Eu... eu... não posso acreditar que a Malvina e o irmão dela vão fazer uma maldade dessas! – disse ele, revoltado.
- O quê vai fazer, Nico? – disse Céu.
- Você vai ver. Mas antes, preciso de um tempo para esfriar a minha cabeça antes que eu faça uma besteira...
- Pode ir, Nico. Só espero mesmo que você não faça nenhuma besteira!
O quê será que Nico vai fazer, agora que descobriu o verdadeiro lado de sua noiva? Será que a tal “reviravolta” poderá mesmo acontecer?

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