quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma Nova Chance - Parte 2

Foi um susto para todos, pois a fundação corria risco de ser fechada. Porém, sabiam que Céu e Nico fariam de tudo para assumir a fundação.
- Com licença, doutor. – disse Céu. – Nós aceitamos o seu aviso, e vamos responder o processo para assumir o cargo deixado por Bartolomé Bedoya e Justina Garcia.
- Obrigado, senhorita. Devo avisar que os senhores devem conseguir imediatamente um advogado para ajudá-los no processo de guarda dos menores.
- Ah sim, tudo bem, senhor. Eu o acompanho até a porta.
Céu levou o advogado para a saída e coversou com Nico sobre o processo.
- Está tudo certo, meu bem. – disse Nico. – Vou chamar o meu advogado e vamos resolver este problema logo.
- Que bom, meu amor. – disse Céu. – Assim, a vida das crianças melhorará muito. Não vejo a hora de poder assumir tudo e acabar logo com isso.
- Eu também. Mas calma. É só nós provarmos que você é herdeira dos Ichausti e que esta casa pertence a você. Assim, poderá também assumir o orfanato.
- Vamos ver. A justiça é tarda, mas não falha!
- A justiça não é tarda, ela vem na hora certa, entendeu?
Depois, Nico e Céu tomaram todas as providências para responder o caso. Abriram o processo e aguardavam o julgamento para decidir a posse dos bens e da guarda das crianças. A audiência estava marcada para a próxima semana. Restava esperar para ver no que ia dar.
As crianças se mostravam muito confortáveis com a nova situação, o que mais queriam era que Céu e Nico tomassem conta da fundação, mas Thiago parecia muito triste com o final do pai.
- Sei que nós não estamos bem, mas eu quero te ajudar, você precisa de alguma coisa? – falou Mar ao sentar ao lado de Thiago, que estava chorando.
Thiago não queria falar, se falasse descontaria sua raiva em Mar, e não era o que queria.
- Me abrace – falou ele. – Eu preciso de você... – falou ele, chorando.
- Seu pai cometeu erros, ele tem que pagar por isso, Thiago, eu sei que você o ama, apesar das brigas, mas isso não podia ficar assim... – falou ela, o abraçando. – Estou me sentindo um monstro!
- Mar, o monstro foi ele, não você, ele te maltratou! Te fez roubar! Ele não merece nem minhas lágrimas, se você quer saber a verdade.
-Não está chorando por isso?
- Estou, em partes, saber que a mulher que eu amo não está do meu lado, é bem pior! – disse ele acariciando o rosto de Mar.
Eles se tomaram em um longo e apaixonado beijo, simbolizando o reato de um amor tão bonito.

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