sábado, 30 de maio de 2009

Especial - Vídeos Casi Angeles

Programa Operacíon Triunfo com os Teen Angels

Vuelvo a Casa


Que Nos Volvamos a Ver


Espero que gostem!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O Presente de Barto

- Inacreditável! – disse Leca, ao ver o presente que Barto e Tina compraram.
- Nossa! Um baita presente, hein? – disse Céu.
Enfim, era um equipado conjunto de instrumentos musicais, ideal para os Teen Angels. Tinha um instrumento para cada órfão.
- Isso tudo para vocês, meus queridos “filhos”! – disse Barto.
- Isso é muito estranho... Porquê ele compraria tantos presentes para nós? Nunca foi assim! – disse Mar, desconfiada.
- Ah, Mar... Pare de ficar questionando, o importante é que é tudo para nós! – disse Vale.
- Não sei não... Isso está me cheirando a armação...
- Ora, Mar! Pare de ficar desconfiando e aproveita o presente! – disse Jaz.
- Bem, não comprei o presente para vocês ficarem só olhando, podem pegar e ver! – disse Barto.
- Podemos mesmo? – disse Aleli.
- Cale a boca e pega! Oh! Quer dizer... Pode pegar, criança...
- Ei! Mas antes, agradeçam ao senhor Bartolomé por ter dado este privilégio a vocês! – disse Justina, interrompendo-os.
- Obrigado pelo presente tão generoso, senhor Bartolomé. – disseram todos, em coro.
- Ora, não foi nada, meus queridos! Tudo para agradar e adoçar a vida dos meus órfãos prediletos! – disse Barto, com um sorriso falso.
- Vejam! Esses instrumentos são belíssimos! Estão novinhos! – disse Vale.
- Sim. Um instrumento para cada criança! Vou dar um para cada um... – disse Barto.
- Estou ansioso para saber qual é o meu! – disse Rama para Tacho, baixinho.
- Bem, vamos começar. Você, minha querida Vanessa...
- É Valeria, senhor!
- Oh, claro. Valeria. Para você, Vale, eu dou este fabuloso violão!
- Oh! Pra mim? – disse Vale, emocionada.
E assim por diante, Bartolomé deu a cada órfão um presente. Uma bateria para Tacho, uma guitarra para Rama, um teclado para Jaz, outra guitarra para Leca e um pandeiro para Aleli. E por fim, um microfone para Mar.
- Bem, acho que foram todos, não? – disse Barto.
- Como foram todos? E eu? – disse Thiago.
- Ah, sim! Você, meu ex-herdeiro! Já ia me esquecendo! – disse Barto, tirando algo do bolso. – Aqui está, uma gaita pra você!
- Uma... gaita?! Só isso?
- Ora, se não quiser, dê para outro!
- Isso é uma injustiça! Pros outros você dá guitarras, teclado, violão... mas pra mim você dá uma mísera gaita?
- Ora, por favor! Você quis uma vida simples, lembra? Terá de viver como os órfãos, sob a minha autoridade! E sofrer calado qualquer injustiça! – ele tinha falado isso baixinho, para as visitas não escutarem.
- É mais uma de suas armações para me fazer voltar, não é?
- Pode-se dizer que sim!
Julia e Tefi se encantaram com o ato de Barto em presentear os órfãos.
- Senhor Bartolomé! Fico impressionada com sua bondade e generosidade! – disse Julia.
- Obrigado, senhora. Faço o máximo para melhorar a vida sofrida deles... coitadinhos! – disse Barto, falso.
- Mas que mentiroso... – disse Mar.
- Mar! Não reclame! Afinal, ele nos deu os presentes, não é mesmo? – disse Vale.
Justina se aproximou de Barto para conversarem, aproveitando que todos estavam distraídos.
- Senhor, o quê pretente fazer com os instrumentos? Vai deixá-los nas mãos desses órfãos? – disse ela.
- Mas é claro que não! Espere alguns dias. Depois, tratarei de devolver todos! A temporada de bondade acabou!
Os dois riram, com um riso maldoso e perverso... O quê será dos instrumentos?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Especial Casi Angeles - Parte 2

Na edição anterior, colocamos uma pequena introdução sobre a novela Casi Angeles. Hoje, falaremos sobre as curiosidades por trás da série. Espero que gostem!

Nico e Cielo, na foto

Por trás da História
- Alguns dos atores da novela já participaram de outras produções de Cris Morena, tais como: Mariana Espósito, Juan Pedro Lanzani, Stefano di Gregorio, Guadalupe Antón, Agustin Sierra e Alejo Garcia Pintos, que antes da novela, fizeram Chiquititas 2006; Julia Calvo e Nicolás Vazquez, que fizeram Alma Pirata, Gerardo Chendo e Eugenia Suarez, que haviam feito Floricienta, entre outros.
- Pela primeira vez na história das produções de Cris, Carlos Nilson não foi o parceiro dela nas composições, pois ele decidiu escrever as músicas de Patito Feo, da concorrência. Para substituí-lo, foram chamados Fernando López Rossi (que já compôs para alguns dos atos pops mais importantes dos últimos anos na Argentina); Pablo Dúran, Silvio Furmansky (ele que compôs a música de Erreway: Cuatro Caminos) e Damian de Luca. Em compensação, as músicas escritas para a novela são belíssimas e fizeram muito sucesso, os CD’s foram sucesso de vendas.
- Inicialmente, Cris Morena havia planejado para 2007 uma 9ª temporada de Chiquititas. Sabe-se que até foi feito um casting. Porém, a produtora decidiu deixar o projeto para mais adiante e resolveu lançar Casi Angeles, do mesmo estilo. Um dos prováveis fatores seria o sucesso relativo de Chiquititas 2006, que não fez o mesmo êxito de suas temporadas originais.
- Em 2007, Casi Angeles sofreu concorrência com Patito Feo, novela infanto-juvenil de Ideas del Sur, do Canal 13. Em certas ocasiões, Patito venceu CA na audiência. Um dos motivos seria a história de ambas, pois CA mostrava a mesma base já vista em Chiquititas, e Patito mostrava uma sinopse nova. Porém, em 2008, Casi Angeles deu a volta por cima, mostrando diversas e criativas inovações, enquanto Patito Feo enfraquecia em sua segunda temporada, por mostrar uma sinopse não muito envolvente. Resultado: CA revelou ser um enorme êxito na tv e no teatro em 2008, detonando Patito.
- A novela é escrita por dois autores de sucesso. Leandro Calderón escreveu Alma Pirata, uma série de aventura produzida por Cris em 2006, e Gabriela Fiore, co-autora de Floricienta, a produção de Cris mais querida e aceita pelo público, que no Brasil é conhecida como Floribella. Ambas as novelas foram uma fonte de inspiração para Casi Angeles, segundo a criadora. Mas todos sabem que a principal referência sem dúvidas é de Chiquititas.
- O logotipo faz muita referência à história. Cris argumentou que a imagem das asas de anjo com remendas representa a situação das crianças, pobres e órfãs. Em 2008, o logo se modificou e as asas eram abertas e alegres, pois os órfãos estavam iniciando uma nova vida. Já em 2009, a imagem era mais fantasiosa e mostrava elementos que descreviam muito bem o que se passava. - Em 2008, vieram diversas notícias sobre o remake da novela no Brasil. Silvio Santos havia comprado os direitos do folhetim, e a versão seria gravada nos cenários argentinos com atores brasileiros, como aconteceu em Chiquititas Brasil de 1997 à 2001. Para isso, seria necessário que os cenários estivessem livres para não atrapalharem as gravações do original. Logo, o remake seria gravado após o término de CA. Porém, até agora, não se falou mais nada do assunto. Um dos prováveis motivos da novela não dar sinal no Brasil era que Casi Angeles é produzido pelo Cris Morena Group, que não arcaria com os custos da nossa versão. Na época de Chiquititas, o CMG não existia e quem pagava as dívidas era a TELEFE. Agora, com essa mudança, fica mais difícil ainda termos a novela adaptada para o Brasil.

Não percam a 3ª parte do especial na semana que vem!

Por: Jean

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Especial Casi Angeles - Parte 1

É uma novela infanto-juvenil argentina criada por Cris Morena, a mesma produtora de Chiquititas, Rebelde Way e Floricienta. Foi produzida por Cris Morena Group e RGB Entertainment para a emissora Telefe em 2007, 2008 e 2009. Sua estréia foi em 21 de março de 2007, estando no ar atualmente em sua 3ª temporada. Escrita por Leandro Calderón e Gabriela Fiore, com a direção de Mariano Demaría, Mauro Scandolari e Flavio Rondelli. Lançou o grupo Teen Angels, uma das maiores revelações argentinas do ano. Suas temporadas teatrais foram um êxito, com enorme sucesso de bilheteria no Teatro Gran Rex, em Buenos Aires. Exibida inicialmente às 18 horas, a novela mudou algumas vezes de horário e hoje é exibida às 19 horas. Apresentou Emilia Attias e Nicolás Vazquez como os protagonistas, sendo que este foi substituído por Mariano Torre em 2009, Mariana Espósito, Juan Pedro Lanzani, Eugenia Suarez, Nicolas Riera e Gastón Dalmau como os co-protagonistas e Alejo Garcia Pintos e Julia Calvo como os antagonistas principais.

Trama da série
A primeira temporada fala de crianças órfãs abandonadas e exploradas, que encontram uma luz com a chegada da moça alegre que canta e dança. Basicamente a mesma estrutura de Chiquititas, porém tratando de temas mais adultos e juvenis. A partir da segunda temporada, foram criados elementos novos que modificaram a história por inteiro, como o portal para Eudamón e o livro de sete chaves, que deram um ar mais fantasioso e fictício à novela. A terceira temporada tratou de focar completamente esta questão, o que fez a trama se desenvolver, tomar personalidade própria e crescer na audiência.
Não percam a 2ª parte do especial!

Por: Jean

sábado, 23 de maio de 2009

Uma Visita Especial

- O quê deseja? - disse Mar à Julia, ignorando Tefi.
- Oi, querida, gostaria de falar com o Sr. Bartolomé.
- Ah, ele ainda não voltou, mas duvido que demore, a senhora quer esperar?
- Claro, Obrigada... - disse ela, entrando na sala - Como você se chama?
- Marianella, Mar...
- Ah sim, sou Júlia, mãe da Estefania.
- Estefania? – disse Mar rindo ao olhar para Tefi.
- Sim - disse Tefi, com raiva.
Elas se sentaram e Mar logo pediu que Vale servisse à elas um suco.
- Por que temos que fazer isso, Mar, não somos empregados de ninguém, poxa... - disse Vale.
- Pois se não fizermos, Barto reclama, isso significa, reformatorio DE NOVO! - respondeu ela.
Enquanto Barto não chegava, Júlia pediu que Mar e Vale se sentassem com ela, já que Tefi resolveu subir para ver se achava Thiago.
- E então meninas, me digam, como vivem aqui?
- Agora bem melhor - disse Mar.
- É, não é bom viver sem pai e nem mãe, mas pelo menos temos um lar - completou Vale.
- E como chegaram aqui?
-Meus pais eram ilegais, e acabaram sendo deportados, e eu fui para um reformatório.
- E você Mar?
- Olha, não sei muito bem, sei que fui abandonada na porta da igreja por minha mae, se é que posso chamá-la assim, deve ser uma sem amor hoje, mas depois fui a varios reformatorios, até chegar aqui.
Júlia parecia saber que tudo se encaixava, mas se lembrou que muitas pessoas fazem isso, infelizmente.
Enquanto isso, Tefi subiu, atrás de Thiago.
-Thi!? - gritou ela. Thiago ouviu, e se aproximou dela. Ambos se conheceram à algum tempo.
-Oi Tefi.
Ela lhe deu um abraço apertado e agradeceu pelo o convite da festa de Malu, Thiago não entendeu, mas assentiu.
Neste mesmo momento, Barto chegou com uma grande caixa.
- Olá familia! - disse Barto.
-Olá senhor Bartolomé, lembra de mim?- disse Júlia.
-Mas é claro dona Rúbia!
-Júlia...
-Eu disse Júlia!
-Vim agradecer o convite da festa de Ma...
-DA MALU - disse Mar interrompendo-a.
-Ah, não tem de quê... - disse Barto - E obrigado por querer doar uma quantia para meus queridos filhos, não é mesmo Marianella?
-Sim, Obrigada dona Júlia.
Mar olhou a caixa, e perguntou:
- O que é isso senhor?
-Um prensentinho para vocês meu bebezinhos - disse ele ironicamente - Chamem todos primeiro!
Dentro de minutos ali estavam, Thiago, Jaz, Vale, Mar, Tacho, Rama, Tefi, Leca, Aleli, e por fim, Céu.
-NÃO PODE SER! - disseram eles juntos, quando Barto abriu.
Era mais incrivel que tudo que podiam imaginar, podia ser só de faixada para que Júlia pensasse tudo estava indo bem, mas tudo aquilo era realmente incrivel. Mas o que é? E então Barto abriu a caixa, e eles não podiam acreditar.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A Filha Perdida de Júlia

Céu e Nico estavam vivendo um sonho, estavam a ponto de declarar seu amor.
- Céu, eu... eu... – disse Nico.
- Sim? – disse Céu, esperando uma palavra do coração dele.
De repente, veio à mente de Nico a marcante cena do baile de noivado, e viu em Céu a mulher misteriosa por quem se apaixonou pensado ser Malvina. Lembrou de quando a viu com o vestido nas mãos, e começou a pensar que tudo dizia que Céu era o amor da sua vida.
Perto dali, Malvina, que estava saindo do corredor, ao descer um degrau da escada, viu a cena. Seu noivo e a empregada, parados e se olhando. Ficou com muita raiva, mas parou para ver o que iriam fazer.
- Céu... – disse Nico, novamente.
Mas a bailarina não agüentava mais a lentidão do arqueólogo. Estava farta de tanta enrolação e falta de atitude da parte dele.
- Chega, Nicolas! Não quero ouvir mais nada. Se não tem coragem de falar, então que nem fale!
- Céu! Espere! Eu preciso falar com você!
Mas ela foi embora para seu quarto, decepcionada. Malvina observava, pensando.
- Essa empregada quer tirar Nick de mim! Mas não vai conseguir! Não vai! Pobrezinho! Ele é a vítima nisso tudo! – pensava Malvina.
Na fundação, Mar, pensativa, conversava com Jaz.
- Mar, como você veio parar aqui, na fundação, afinal?
- Vim de um reformatório. Barto e Tina me trouxeram para cá.
- Ah, bom. Mas e antes?
- Vim de outro reformatório. Eu era transferida algumas vezes. Tinha “problemas de comportamento”...
- Entendo. Não sabe nada dos seus pais?
- Não, nada. A diretora do meu primeiro reformatório me encontrou abandonada na porta de uma igreja. Provavelmente minha mãe me odiava.
- Ah, não pense assim. Talvez não teve condições de te criar...
- É, pode ser. Mas, que posso fazer? Seria impossível ela conseguir me achar!
- Bem, isso é. E como foi o encontro com o Thiago?
- Vou te contar tudo! Vamos chamar a Vale...
As três se divertiram muito, e Mar contou todos os detalhes do que houve.
No bairro, Tefi e Julia caminhavam em direção à fundação. E conversavam no caminho.
- Mãe, posso te fazer uma pergunta? – disse Tefi.
- É claro, filha. O quê foi? – disse Julia.
- Como a senhora abandonou sua filha?
- Bem, naquela época, eu estava muito mal, não tinha dinheiro suficiente para cuidar de uma criança. E, num ato que me arrependo muito, abandonei o bebê na porta de uma igreja.
- E nunca mais teve notícias?
- Não. Tentei voltar atrás, mas quando fiu perguntar na igreja, disseram que uma diretora de reformatório levou minha filha.
- Eu sinto muito, mamãe.
- Obrigada por sua consideração, filha.
- Deve ser muito importante pra você ajudar os orfanatos, não é?
- Isso mesmo!
Depois, as duas chegaram à fundação. Tocaram a campainha. Lá dentro, Mar ouviu.
- Onde está a Céu pra atender a porta? Bem, acho melhor eu mesma atender.
Neste instante, Mar abriu a porta e deu de cara com Tefi e Julia!
- Você? – disseram Tefi e Mar, uma para a outra.
Ao mesmo tempo, Julia sentiu um grande aperto no coração ao ver Marianella de perto. Será que Mar é a filha perdida de Julia?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Valsa do Amor

Após uma dança inesquecível, Mar e Thiago estavam na janela do salão, conversando, envergonhados.
- Er, Mar, queria te dizer que esta dança...
- É, eu sei. Foi um momento único, não?
- Sim. Mas foi mais do que isso. Foi...
- Foi?
- Bem, acho que...
- Eu te amo! – disseram os dois, ao mesmo tempo.
Seus corações batiam forte, que dava até para se ouvir de longe. Porém, ambos eram muito tímidos ao falarem disso.
- Preciso ir! – disseram juntos, novamente.
- Está bem. – disse Mar – Já está na hora de ir.
- É. Boa noite. – disse Thiago.
- Boa noite.
E se foram para lados diferentes, seus pensamentos estavam distantes, um dos “sintomas” do amor...
Jaz e Vale deram o sinal à Leca, que tirou a cadeira que estava tancando a porta do banheiro. Malu saiu, completamente irritada, mas a festa ainda estava no meio. Quando chegou, todos aplaudiram, por educação. Nacho se aproximou dela.
- Onde você estava? A órfãzinha conseguiu o que queria! Satisfeita? – disse ele.
- Estava trancada no banheiro! Não tenho culpa! – respondeu ela.
- E agora nosso plano foi por água abaixo...
- Não seja tão pessimista. Cadê o Thiago?
- Já foi.
- O QUÊ?! NÃO!!!
Malu começou a gritar de tanta raiva pelo fracasso de sua festa, e seus pais tentaram acalmá-la. Mas não adiantou. Mais uma vez, o mal fracassa e o bem triunfa...
No dia seguinte, Barto e Justina apareceram. Ninguém sabia o que os dois foram fazer durante a festa, mas com certeza foram gastar o dinheiro que ganharam para o aluguel do salão.
Céu estava limpando o salão, depois de toda a bagunça feita na festa.
- E sempre sobra pra mim! Ser empregada não é fácil! Ainda mais da bagunça da festa da Malu e da Mar... Ai, eu lembro quando tinha a idade delas. Meus 15 anos. Não foi o melhor ano da minha vida, mas foi bom. É claro que minha festa não foi esse baile chique que fizeram ontem. Mas minha família fez o que podia. Foi uma festa simples no nosso circo, com os acrobatas e as bailarinas. Em vez de dançar valsa, fiz minha primeira apresentação de dança! Foi maravilhoso! Ai, como eu gostaria de ter dançado valsa! Ninguém nunca me ensinou, mas já vi numa peça de teatro. É tão romântico!
Céu começou a dançar sozinha no salão, fingindo estar numa festa de verdade. Neste mesmo instante, Nico tinha voltado de viagem, e, ao entrar na mansão, se deparou com a moça dançando. Ele ficou encantado com a cena.
- Nico! Oh! Não vi você! – disse Céu, parando de dançar, com vergonha.
- Oh, não pare! Por favor, continue! – disse ele.
- Ah, é melhor não.
- Senhorita, me dá o prazer desta dança? – ele disse, curvando a cabeça, a convidando para dançar.
- Ora, como não? Claro que aceito!
Os dois começaram a dançar valsa, como num baile de verdade. E novamente seus olhares se cruzavam, apaixonados.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O Aniversário de Mar - Parte 2

Após o grande momento, Thiago e Mar se sentiram um pouco envergonhados e foram conversar na janela. Jazmin e Vale, preocupadas, decidiram fazer o máximo para que Malu não os visse.
- E agora, Jaz? Aquela chata tá quase pronta! O que vamos fazer? – disse Vale.
- Precisamos fazer alguma coisa para atrasá-la... – disse Jaz.
- Acho que posso ajudar vocês! – disse Leca.
- Como, Leca? – disseram as duas.
- Vou fazer com que ela tenha de ir no banheiro e tranco ela lá...
- Brilhante! – disse Vale.
- Espere, Leca. Acho que, apesar da Malu ser a maior chata, ela merece aproveitar sua festa de 15 anos como toda garota. – disse Jaz.
- É verdade, Jazmin. O quê vamos fazer então? – disse Vale.
- Leca, deixe a Malu trancada no banheiro até nós darmos o sinal. Depois, ela pode sair. Até lá Thiago e Mar já devem ter terminado de conversar.
- Boa!
Leca foi colocar seu plano em ação, e foi até onde Malu estava, no corredor, pronta para se apresentar. Ele estava com um copo de suco na mão e acabou derrubando “sem querer” o suco no rosto da menina.
- O quê você fez, seu idiota? – gritou Malu.
- Ah, desculpa! Foi sem querer! – disse Lena.
- Sem querer, uma ova! Derramou de propósito!
- Não! Eu, não!
- Agora limpe! Limpe, órfão!
- Não vou limpar! Isso é problema seu!
- Ai! Depois de me limpar, você vai ver!
- Se conseguir me achar!
Malu foi no banheiro para se limpar, até que Leca trancou a porta com uma cadeira do lado de fora, para prender a maçaneta.
- Ei! Não consigo abrir a porta! Abram! Eu sou a aniversariante! Me trancaram! Ei! Socorro! – gritava Malu, escandalosa. Mas ninguém ouvia pois a música era muito alta. Leca avisou Vale e Jaz.
Enquanto isso, Julia e Tefi tentavam aproveitar a festa.
- Afinal, onde está o senhor Bartolomé? Ele nos convidou para a festa para conversarmos sobre as doações, mas não apareceu! – disse Julia.
- Essa festa tá uma chatice só! Não conheço ninguém daqui! Nem sei porque eu vim! – disse Tefi.
- Ah, filha. Tente se enturmar com algumas dessas meninas. Elas devem ter a sua idade...
- Eu, não! Até parece que... ei! É aquela menina enjoada de novo! Estou reconhecendo!
- Quem, filha?
- Aquela ali, na janela. Há algumas semanas topei com ela na rua. É uma mal-educada! Não a suporto!
- Que estranho... sinto que também já a vi... mas não me lembro...
- Acho que não, mãe. Quando encontrei com ela, a senhora não estava!
- É, tem razão. Acho que me enganei. Mas, os olhos dela, me lembram...
- O quê foi, mãe?
- Bem, nada filha. Vou perguntar para o senhor Bartolomé. Talvez eu a tenha visto em algum outro orfanato...
- Hum. Nossa! Será que ela é a aniversariante? Está tão arrumada, nem parece órfã...
- É, filha. A menina é muito bonita mesmo.
- Estou falando do vestido! É tão... elegante.
Vendo a demora de Barto, Julia e Tefi resolveram ir embora e voltarem no dia seguinte. Mas Julia ficou pensativa, pois não esquecera o rosto marcante de Mar, que lembrava muito alguém especial em sua vida...

terça-feira, 19 de maio de 2009

O Aniversário de Mar

-Mar! -gritou Vale.
- Temos uma linda supresa para você.
-O que é? - falou ela se aproximando.
Ao chegar na frente de Vale, Mar se deparou com um lindo vestido rosa claro, com pequenos brilhos por todo ele, alguns babados, e detalhes super delicados
-Gostou amiga?
-Muito bonito, amei, é da Malu?
-Não, Mar, é seu...
-MEU?
-Mar, hoje é seu aniversário! Tem que ter um lindo vestido para colocar hoje, nao é?
-Voces são doidos! Obrigada!
Todos deram os parabéns para Mar, deixando-a muito feliz, mas mesmo assim sabia que estava em risco de perder Thiago para Malu.
-Mar, saia desse banheiro já, quero te ver! - disse Jazmin.
-Não, eu fiquei ridicula, nao combino com nada disso!
-Mar, aposto que você esta linda, agora saia, temos que colocar o plano em pratica, os convidados já chegaram!
-Tudo bem, - disse Mar, abrindo a porta.
Marianella nunca esteve tao bonita, estava de cabelos soltos, dando realce ao seu lindo rosto, ela tinha um mexa de seu cabelo presa para o lado, dando um ar de menina à ela, que já aparentava uma mulher.
-Está na hora de descer, amiga -disse Jaz.
Enquanto isso, muitos convidados já tinham chegado, e a musica rolava solta, e todos eles dançavam. Até que Julia chegou com Tefi.
-Que festa bonita, não é?
- Poderia ser melhor...
- Estefania! Eles nos convidaram a gente com uma gentileza sem tamanho, trate de sorrir e curtir a festa, e nada de confusão, entendeu?
-Claro, mãe.
Neste mesmo instante, o Dj que tocava na festa, trocou bruscamente de musica, e Mar, deceu ao som de Best Day Of My Life de Jesse McCartney. Os olhares foram até ela, todos a olhavam deslumbrados com sua beleza diferente de todas, e Júlia , mãe de Tefi, teve um flashback em sua memoria. Ela via a filha que abandonou em ses braços, ninando a, e naquela hora, olhava Mar como se visse sua filha e Júlia se emocionou em ver o rosto de Mar.
-Você esta tao bonita Mar - disse Thiago- Quer dançar?
-Seria um prazer - disse ela, evergonhada.
Thiago tocou em suas mãos, e a abraçou, dançando bem junto a ela, eles se olharam apaixonados, e por um impulso de ambas as partes, tocaram seus labios em um beijo quente e ao mesmo tempo suave, onde pareciam que tocavam as nuvens ao primeiro beijo.

sábado, 16 de maio de 2009

Um Vestido para Mar

Alguns dias depois, a fundação estava sendo preparada para a festa de Malu. E os órfãos planejavam uma comemoração para Mar em segredo. Barto e Justina desfrutavam do dinheiro pelo aluguel do salão e não se importaram com nada que acontecia na decoração. Céu ajudava os órfãos na festa surpresa e Nico, Crístobal e Mogli haviam viajado para uma expedição de arqueologia.
- Como será essa festa para a Mar , galera?- disse Rama.
- Estava pensando na gente sair para tomar um sorvete durante a festa da Malu lá...- falou Jaz.
- Tive um micro idéia, apesar de não ir com a cara dessa Malu... - contou Vale.
- Que idéia? - perguntou Rama
- Simples, vamos fazer da festa da Malu, a festa da Mar, Barto e Tina não vão estar nada preocupados com a gente... -respondeu ela - É só trasnformarmos a festa da Malu, na festa da Mar...
- Gostei, mas e a roupa da Mar? Afinal, é uma aniversario de 15 anos. - disse Jaz.
Vale concordou, precisavam bolar uma roupa para Mar, uma que ela ficaria mais linda do que já era, uma em que todos olhares fossem para ela, e não para Malu. Rama contou para as meninas que tinha um dinheiro guardado, e juntando com o pouquinho que cada um tinha, poderiam comprar um vestido numa loja barata da cidade.
- Não acho isso certo, o vestido dela deveria ser único! - falou Aleli - Poderiamos mandar fazer um vestido...
O vestido demoraria para ser feito, mas Vale, com seus anos de experiencia se virando sozinha, disse que conhecia uma costureira rápida e ótima, e ela, Aleli e Jaz foram atrás do vestido de Mar, mas deixaram claro: Mar não poderia saber de nada, nem ela, nem Thiago.
Enquanto isso, Malu estava irritada, parecia que tudo saia errado em sua festa.
- Não é possível, mamãe, meu vestido veio da cor azul! - disse ela.
- Minha filha, você é clara e cabelos cor de mel, o azul caiu super bem em você querida - respondeu a Mãe de Malu.
- Mas eu queria rosa!
Até agora parecia realmente que as coisas não iam nada bem , mas ao contrario de Malu, Vale se deu bem, conseguiu o queria.
- Como vai querer o vestido Valeria? - disse Dona Nene, a costureira
- Eu queria um vestido unico tia Nene, um bem delicado, se é que me entende...
- Claro, farei o possível...
Já era noite, os preparativos para a festa estavam prontos, amanhã seria um longo dia, um dia de muitas surpresas... Será que a festa de Malu seria perfeita e ela conseguiria colocar em pratica o seu plano? Descobriremos nos proximos capitulos de Quase Anjos!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O Primeiro Ataque de Malu

Malu estava agora em uma difícil situação.
- Responda, Malu! Você mencionou o Nacho? – disse Thiago.
- Eu disse?! É que... – disse Malu, gaguejando.
- Disse sim, e com todas as letras!
- Está bem, eu disse. Não nego. É que nós estávamos... preparando uma surpresa!
- Surpresa?
- Sim! Pra você!
- Ora, que coisa! E eu estava desconfiando de você... Desculpe!
- Que nada! Devíamos ter falado.
- E qual é a surpresa?
- Se eu contar vai estragá-la, não acha?
- Claro, tudo bem. Mas o que você disse que o Nacho tinha razão?
- É... que... ele me disse que aqui os órfãos são muito hospitaleiros. É isso.
- Ah, bom.
Mar começava a desconfiar.
- Malu, Nacho... Ah! Mas é claro! – disse Mar – é aquela menina que a Céu falou! Como não percebi?
- Disse algo, Mar? – falou Thiago.
- Eu? Ah, nada. Só pensei alto.
- Ah, tudo bem.
- Vou descobrir o que esses dois estão tramando e já!
Enquanto isso, no bairro, Tefi, a nova vizinha que detestava Mar, estava passeando com sua mãe, Julia.
- Mas afinal, mamãe, porquê mudamos pra cá? Era bem melhor onde estávamos. – disse a menina.
- Acalme-se, Estefania! Aqui eu encontro um modo melhor de ficar perto do orfanato.
- Se não fosse por esse “lar de órfãos” eu poderia estar saindo com minhas amigas agora!
- Ora, Tefi. Você sabe que eu estou fazendo o bem. Ajudar orfanatos me dá muita alegria. E este aqui perto será o próximo.
- Sei. Por causa da filha que você abandonou, não é?
- Isso mesmo. Eu nunca me perdoarei por ter feito isso com a minha filha!
- Mas, pelo menos, com isso, você me adotou. E hoje somos uma família.
- Mas é claro. Eu tenho você comigo, e somos muito felizes juntas!
- Mãe, você por acaso acha que ainda pode encontrar sua filha?
- Eu não sei, minha filha. É muito difícil. Por quê?
- Ah, nada. Só por curiosidade.
- Eu conheço você, Tefi. Sei que teme que eu ame muito mais a outra do que a você. E não negue! Eu sei. Mas não se preocupe, querida. Amarei todas da mesma forma.
- Pode ser, mas, sinceramente, acho que é impossível que ela apareça.
- Só Deus sabe se algum dia eu a reencontrarei.
Julia, apesar de passar anos tentando se conformar com a perda, ainda tinha a esperança de encontrar a filha perdida. E, por isso, adotou Tefi e passou a ajudar orfanatos por amor à menina que abandonou.
- Este mês minha filha faria 15 anos. Como eu gostaria de poder abraçá-la neste momento e retribuir todo o tempo perdido! – pensava ela.
Por outro lado, Tefi sentia ciúmes da mãe e não gostaria de dividir o amor dela com ninguém. Ter uma irmã seria horrível neste momento, ainda mais pelo fato da menina ser filha de sangue e Tefi não.
Na fundação, Nacho foi falar com Barto para que ele fizesse uma festa de aniversário para Malu na fundação, pois a família do garoto (que era rica) iria pagar todos os custos.
- Nacho, por acaso está achando que isto é alguma casa de festas? – disse Barto.
- Claro que não, senhor Bartolomé, mas é que a Malu é muito amiga do Thiago. E também seria ótimo meus pais poderem contribuir para o orfanato com um bom dinheiro para cobrir as despesas da festa.
- Seus pais, é? E o dinheiro deles, é? Bem...
- Sim, senhor. Será uma forte contribuição!
- Está feito. Mas que vocês façam a decoração e tudo mais! Eu só fico com o aluguel do espaço e pronto!
- Claro, meus pais ligarão para o senhor.
- Ótimo. Desde que não pertubem meus órfãos. Eles não podem participar desses eventos.
- Certo.
Perto dali, algum tempo depois, Malu foi falar com Thiago.
- Thiago! Você nem imagina! Alugaram o salão da fundação para mim onde eu vou fazer a minha festa e convidar todos os nossos amigos!
- Que legal, Malu. Quando será?
- No sábado da semana que vem. Farei 15 anos e vai ser uma grande festa!
Os órfãos, que estavam ouvindo a conversa, perceberam que a data coincidia com o aniversário de Marianella, e resolveram comemorar o dia na festa. Será que dará certo Mar e Malu fazendo aniversário no mesmo dia e na mesma festa?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Uma Amiga de Infância

Céu, apos ouvir calada, não se manisfestou, e muito menos quis avisar as crianças, ia apenas avisar, pois sabia que nada ia mudar o que poderia acontecer dali pra frente.
-Mar! - gritou Céu.
-Sim! - respondeu ela, indo até a direção de Céu.
-Mar, aconteceu uma coisa, ou melhor, vai acontecer - disse ela.
-O quê?
-Ouvi Nacho ligando pra uma tal de Malu, querendo que, pelo que entendi, separar você de Thiago.
-Mas que menino! Agora mesmo estava pedindo desculpas!
-Não confie nele Mar, não confie...
Mar estava muito preocupada, e presa em seus pensamentos, logo chegava o seu tão esperado aniversario de 15 anos, e ela só tinha aborrecimentos até agora. Na sorveteria, Nacho encontrou Malu.
-Oi, que bom que chegou logo - disse ele.
-Sim, agora me diga o que quer que eu faça.
-Quero que dê um jeito de Thiago ficar com você, e não com ela, para que ele pare com essa historia de ser orfão, e volte a ser meu amigo como sempre foi.
-O.K, e o que eu ganho com isso?
-Nada mais, nada menos que : Thiago Bedoya Aguero...
-Você sabe que meu aniversario está chegando, será que nao seria uma boa fazer uma festa na fundação, Bartolomé topa tudo por dinheiro, fora que ficaria bem mais perto dele. Nacho concordou, estava pronto o plano, só restava saber o se iria dar certo...
Na fundação, Mar, preocupada com o que descobriu, resolveu não contar nada à Thiago por enquanto. Resolveu esperar a hora certa. Perto dali, Malu, iniciando seu plano, chegou à mansão.
- Olá! O Thiago mora aqui? – disse ela.
- Sim. Quem é você? – disse Mar.
- Uma amiga. Ele está ou não?
- Está.
- Que ótimo! Obrigada.
Thiago estava passando por ali e viu as duas.
- Malu?! – disse ele.
- Thiago! Enfim encontrei você! – disse ela.
- Há quanto tempo... como me descobriu aqui?
- Tenho meus contatos. Como está?
- Bem. O Nacho também esteve aqui...
- Eu sei.
- Sabe?!
- Er... bem, quer dizer... como eu poderia saber? Nem me lembro muito dele...
- Hum.
Mar começava a ficar com um pouco de ciúmes.
- Malu... onde é que eu já ouvi esse nome? – pensou ela, reconhecendo o nome da garota. Mas ainda não lembrara que Céu lhe falou dela.
Thiago e Malu foram para a cozinha comer algo enquanto conversavam. Mar ficou ouvindo a conversa atrás da porta. Até que Malu a viu e decidiu provocá-la.
- Ei, você, menina, me faz um suco, por favor? – disse ela.
- É, claro, senhorita... – disse Mar, disfarçando a raiva, mas não agüentava mais ser tratada como uma empregada. – Aqui está.
- Obrigada.
Sem querer, Mar acabou tropeçando e derramando o suco na roupa de Malu.
- O que é isso? Sua incompetente! - disse Malu.
- Me desculpe... - disse Mar.
- Saia já daqui! Nacho tinha razão sobre esse lugar!
- Nacho? Malu, você esteve falando com ele? - disse Thiago.
E agora? Será que Thiago descobrirá que Malu está envolvida com Nacho?

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Plano de Nacho

-Você o que? - disse Nico
- Eu... bem, estava indo levar para lavar na Lavanderia...
-A pedido de quem?
- De ninguem, oras, apenas achei que o vestido não deveria ficar mofando no armario, nao é mesmo?
-Sim, certamente. - disse Nico desconfiado.
Enquanto isso no quarto dos órfãos, Vale chegou com Rama para se juntarem à Mar e Thiago.
-Ué,-disse Vale- Aquele amiguinho seu já foi?
-Faz tempo, Vale - disse Thiago
- Também achei que fosse passar uns dias aqui - falou Rama
De repente, Nacho chega no quarto e se junta à eles.
-Nacho !? O que faz aqui? Quem te deixou subir?
-Tina, e queria conversar com vocês...
- Desembucha - falou Vale
-Quero pedir perdão, não acho certo julgar vocês por apenas serem órfãos, afinal, vocês nao tem culpa, nao é? Talvez a partir de agora, vocês possam ser mesu amigos também..- disse Nacho, se mostrando falsamente arrependido
-É meninos, podemos relevar - falou Mar
Entao todos concordaram, Nacho parecia realmente estar mudado...
Ao sair de lá, Nacho pegou o celular, e discou o numero de Malu.
- Alô? Quem fala?
- Malu, quem é?
- Oi Malu, aqui é o Nacho.
- Oi, o que você quer?
- Nossa ! Não é assim também, mas você acertou, preciso de um favor...
-Favor? Explique.
- É claro que deve se lembrar do Bedoya não é mesmo? Aquele seu antigo amor platonico, que foi estudar em Londres, pois então, ele está vivendo como órfão, tudo por causa de uma órfãzinha idiota.
- Estou vendo que não vai ser fácil, me encontre na sorveteria da praça daqui à 20 minutos, feito?
-Claro.
Entao eles se despediram, e o que não poderia ter acontecido, aconteceu, Céu, que estava em direção à lavanderia para despitar tudo, ouviu toda à conversa de Nacho, ela sabia que devia fazer alguma coisa para intervir...

terça-feira, 12 de maio de 2009

A Dúvida de Nico

Mar continuava a conversar com Thiago, lhe dando alguns conselhos e o ajudando a fazer a melhor escolha.
- Mar, se você estivesse em meu lugar, o que faria? – perguntou ele.
- Temos personalidades diferentes. Cada um reagiria diferente nessas situações. Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço! – respondeu ela.
- Tudo bem. Pode me dar um conselho pelo menos?
- Ouça o seu coração.
- Não sei se posso fazer isso. E se eu me enganar?
- Você precisa confiar um pouco em si mesmo. Experimente isso e verá uma luz no fim do túnel!
- Obrigado por tudo, Mar.
Nacho ouvia tudo de longe e teve medo de perder seu amigo, então resolveu bolar um plano para afastá-lo dos órfãos e voltar à vida social de antes.
Enquanto isso, Nico finalmente encontrou Malvina no corredor da mansão.
- Malvina! Até que enfim te encontrei! Por quê saiu chorando do quarto? – perguntou ele.
- Chorando? Eu? Do quarto? Quando? – questionou ela.
- Ora, você tinha posto o vestido do baile quando te vi, só que depois você começou a chorar e saiu...
- Nick, está se sentido bem? Eu nunca mais usei aquele vestido, e muito menos hoje!
- Mas eu te vi ainda pouco no quarto, com o vestido e com uma máscara!
- Ora, você é que está vendo coisas! Eu, hein!
Malvina foi embora e Nico começou a pensar no que havia acontecido.
- O que foi, Nicolás? – disse Mogli, que estava vindo com Crístobal.
- Algo muito estranho, Mogli. Ainda pouco estava com Malvina, vestida com aquela roupa do baile e de máscara, no quarto. Ela saiu chorando e depois a vi com outra roupa, completamente diferente. Me disse que tal encontro nunca aconteceu!
- Nossa! Você não notou nada de diferente quando estavam no quarto?
- Não sei... Quando ela estava de máscara, seus olhos pareciam mais intensos, mais bonitos...
- Devia ter sido por causa da máscara, devia realçar os olhos dela.
- Será? Estou na dúvida.
- Talvez eu tenha a resposta! – disse Crístobal.
- Qual? – perguntaram Nico e Mogli.
- Quem você viu no quarto não foi a Malvina, e sim outra pessoa! Isso prova que você está apaixonado por outra!
- Não diga bobagens, filho! Isso não tem cabimento!
- Então, como você explica isso?
- Bem... agora eu não sei... mas vou descobrir!
- Boa sorte!
Enquanto isso, em seu quarto, Céu estava tentando colocar de volta o vestido de Malvina no lugar sem que ninguém percebesse. E procurava a melhor hora onde ninguém estivesse olhando. De repente, Nico, que estava passando por lá, a viu e se surpreendeu ao vê-la com o vestido.
- Você? O que faz com o vestido da Malvina?!
- Er... bem... eu...
Céu estava em uma situação bem difícil, o que dirá a Nico para se explicar? Será que ele descobrirá a verdade? Descubra no próximo capítulo de Quase Anjos!

sábado, 9 de maio de 2009

Todo Cambio

Thiago o olhou assustado, e tentou disfarçar, mas nao conseguiu, e resolveu contar a verdade ao amigo.
-Nacho, eles são meus amigos, muito meus amigos, e eu só posso ficar perto deles se eu for um deles, e eu resolvi ser um...
-Que absurdo! Não consigo aceitar isso!- falou Nacho, indignado -Você é louco!
Nacho entao saiu e disse à Thiago que não seria mais seu amigo, caso ele não desistisse daquela ideia maluca. Mar percebeu que Thiago estava mal, pois apesar de Nacho ser um idiota, Mar sabia a importancia dele na vida de Thiago.
-Posso pegar esse violão? -disse Vale.
Thiago acentiu.
-Você toca?-falou Rama.
-Toco,várias músicas, mas toco uma que gosto muito, quer ouvir?
-Mas é óbvio!
Então os dois foram até o jardim, e Vale começou a tocar e cantar uma música.
"Todo Cambio Cuando Te Vi,
De Blanco Y Negro
A Color Me Convertí
Y Fue Tan Fácil Quererte Tanto,
Algo Que No Imaginaba,
Fue Entregarte Mi Amor Con Una Mirada,
Todo Tembló Dentro De Mi..."
Rama reconheceu a música, era sua música preferida, e se juntou à Vale.
"El Universo Escribió Que Fueras Para Mi,
Y Fue Tan Fácil Quererte Tanto,
Algo Que No Imaginaba,
Fue Perderme En Tu Amor,
Ciegamente Paso, Y Toda Tuya Ya Soy..."
E por fim , Rama tirou o violão de Vale, querendo que ela apenas cantasse, mas nada, sua voz era maravilhosa, e ela completou.
"Antes Que Pase Mas Tiempo Contigo Amor,
Tengo Que Decir Que: Eres El Amor De Mi Vida,
Antes Que Te Ame Mas, Escucha Por Favor,
Déjame Decir Que Todo Te Di!"
-Você é incrivel! Sua voz é perfeita!
-Não exagere, eu treinei muito essa música.
-É a minha preferida- falaram juntos.
- A minha também - falar juntos de novo.
Ao se olharem, sabiam que tinham mais coisas em comum do que imaginavam.
Enquanto isso, Mar foi falar com Thiago.
-Não quer desistir? Você não precisa ficar assim por nós.
-Estou confuso Mar...
-Olha, nós podemos ser orfãos, selvagens, pobres e até uns nadas, mas uma coisa que somos mesmo, é que somos pessoas verdadeiras, você se tornou especial na minha vida, mas eu não posso te obrigar a ser assim, como nós, Thiago, vá curtir sua vida, seus amigos, seu Tilar Beroe...
-é Guitar Hero- interrompeu ele.
-Tanto Faz! Voltando... Eu te amo Thiago, como meu amigo, como irmão, como tudo que possa imaginar, nao quero que você sofra.Uma lágrima caiu sobre o rosto de Thiago, Mar o olhou e falou:
-Tá vendo? Eu posso ser profunda!
Eles riram, e se abraçaram, Mas e agora? Qual será a decisão de Thiago?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Doce Olhar Familiar

Thiago seguia refletindo sobre as conseqüências de sua escolha. Barto sabia que logo o filho iria estar nesta situação e aproveitou.
- O quê foi, meu ex-herdeiro? Sente saudades da vida com o seu pai e sua família?
- Não tente me envenenar! Eu sei o que você quer. Quer me fazer voltar, não é?
- Ora, como eu poderia fazer uma coisa dessas... se você mesmo irá perceber que não poderá conviver por muito tempo com esses selvagens?
- Selvagens?
Thiago lembrou que Nacho falara a mesma coisa e começou a pensar se realmente Mar e os órfãos eram “selvagens”.
Enquanto isso, Céu estava arrumando o quarto de Malvina quando se deparou com o vestido que usou no baile de noivado.
- Ah, não! Essa não! Este vestido de novo no meu caminho! Já me meteu em um grande problema naquela festa e agora volta para me atormentar? Não é possível! Ou é uma maldição ou um sinal. E me dá tanta vontade de usá-lo novamente... Bem, foi a mesma coisa naquele dia! Eu quis experimentar com a máscara e acabei sendo confundida com a Malvina. E não quero que isso se repita! Mas... o vestido é tão lindo... e nunca me senti tão bem vestida do que quando o usei. Está bem. Acho que gostaria de matar a nostalgia! Vou usá-lo só por alguns segundos e pronto! Não quero que a “senhorita” Malvina me veja usando as coisas dela! – disse a bailarina olhando para a roupa.
Céu pôs o vestido com a máscara e se sentiu como uma princesa, dançando pelo quarto. Mas logo tratou de tirá-lo. Porém, nesse momento, Nico apareceu.
- Malvina! – disse ele, confundindo novamente sua noiva com a bailarina, por causa da máscara. Céu ficou calada e não pronunciou uma palavra sequer na presença do arqueólogo, que continuou:
- Estava te procurando. Queria te olhar bem nos olhos e dizer que te amo! O quê foi? Por que não diz nada? Geralmente quando falo isso você fica bem mais alegre... Está diferente com a máscara e a roupa. Igual como estava no... baile de noivado!
Nicolas lembrou do momento em que dançaram. Até que conseguiu olhar nos olhos da moça, e reparou que tinham a mesma intensidade quando a viu no baile, mas não quando a viu depois da festa. Céu estava assustada, com medo que fosse descoberta.
- Malvina, quero te confessar algo. Me perdoe se você se magoar. Mas comecei a pensar se nós éramos realmente o amor verdadeiro tanto para mim quanto para você. Estava refletindo sobre isso o dia todo. Mas, agora, ao olhar bem nos seus lindos olhos, tão lindos e tão belíssimos, percebi que, verdadeiramente, você é a mulher da minha vida! – ele disse, emocionado.
Céu começou a chorar, mas não sabia se era por seu amado estar envolvido com outra, ou por perceber que Nico estava apaixonado por ela e não por Malvina.
- O quê foi, meu amor? Está chorando por quê?
Céu saiu em prantos do quarto, preocupada com a situação. Nico a estranhou.
No escritório, Barto conversava com Justina.
- Qual é o relatório de hoje, Tina? – disse ele.
- Nada demais hoje, senhor Bartolomé. Mas estou percebendo que o menino Thiago está começando a ver as consequências de querer ser órfão.
- Ótimo! Creio que logo, logo ele perceberá o que fez e vai voltar pra casa...
- Ele estava tocando com aquele amiguinho dele lá no salão.
- É melhor tocar com um garoto de família como o Nacho do que com os órfãos daqui.
- Concordo plenamente, senhor.
Depois, no salão, os órfãos se reuniram para ensaiar algumas músicas e decidiram pedir à Thiago que emprestasse os instrumentos. Porém, Nacho apareceu e começou a provocar.
- Thiago, você não vai emprestar os meus instrumentos para esses órfãos, vai?
- Eles pediram com educação, Nacho. E sei que tomarão cuidado.
- Cuidado? Duvido. Não ia durar um minuto sequer na mão desses imundos!
- Ei! Está insinuando que nós somos ladrões, é? – disse Rama.
- E o quê você vai fazer, órfão? Vai chamar seus pais? Acho que não tem, não é?
- O quê? Retire já o que disse!
- Thiago, você é um de nós. Como pode deixar de falem assim dos órfãos? – disse Mar.
- Er... bem... – Thiago não sabia o que fazer.
- Um de nós? Como assim? Me explique isso, Thiago! – questionou Nacho.
E agora? O que dirá Thiago?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Amigo de Thiago

-Ér, Nacho, não é nada demais, apenas uma roupa, ok?
-Tudo bem, isso é uma especie de jogo ou algo assim?
-Podemos dizer que sim.
- Falando em jogo, onde está seu Guitar Hero?
-Guitar o que? - se intrometeu Mar
-Guitar Hero, e.. quem é voce?- disse Nacho
- Sou Marianella, muito prazer, mas me chame de Mar!
- E ela é o que sua? - perguntou Nacho à Thiago
- Minha... ah, como vou dizer, namorada!?
-NAMO... - gritou Mar, que não conseguiu completar a palavra, pois Jazmin e Vale à calaram.
-Está louca Mar? - disse Vale
-THIAGO ESTÁ MENTINDO! Ele falou pro menino que isso aqui é uma especie de jogo!E ainda fala que sou namorada dele! Ah, me poupe!
-Mas bem que voce queria ser hein? - zombou Jaz
-Muito engraçada, senhorita Jazmín! - disse Mar, ironica.
-Gente, vocês sabem muito bem que essa farsa do Thiago não vai durar! - disse Vale, por fim.
- É o que vamos ver. Se o Thiago quiser realmente ter coragem para ser um de nós, que não se envergonhe de sua escolha! – Mar estava decidida.
- Assim que se fala, Mar! – disse Jazmin, incentivando a amiga.
Na mansão, Nacho trouxe seus instrumentos para tocar com Thiago, que estava muito animado. Barto foi lá e os viu.
- Mas que barulho é esse aqui na minha casa? – gritou ele.
- Desculpe, pai. Eu e o Nacho estávamos ensaiando umas músicas. – disse Thiago.
- Nacho! É você? Nossa, como cresceu! Está um rapaz! – disse Barto cumprimentando a visita.
- Obrigado, seu Barto. Podemos ensaiar aqui? – disse Nacho.
- Mas é claro! Podem fazer todo barulho, quer dizer, a música, à vontade! Sinta-se em casa!
Mar e Vale estavam observando escondidas de longe a cena.
- Mas que raiva! O Barto nunca que deixaria os Teen Angels ensaiarem na mansão! Nunca! Aí vem o amiguinho rico do Thiago que pode fazer todo o barulho que quiser! Isso é uma injustiça! – disse Mar, revoltada.
- Calma, Mar. O Barto é assim mesmo. – disse Vale.
Justina chegou e flagrou as duas espiando.
- Marianella e Valeria! Parem de ficar tomando conta da vida alheia e tratem fazer algo útil, como servir as visitas! Andem já!
- Sim, Justina. – disseram as duas.
- Vale, pode ir. Deixa que eu sirvo as “visitas”... – disse Mar.
- Mas você vai fazer tudo sozinha? – perguntou Vale.
- É melhor. Aí você pode ir passear tranqüila. E também eu quero ouvir o que eles estão falando...
- Ah, tudo bem. Obrigada, Mar.
Marianella serviu os dois amigos.
- Obrigado pelos sucos, Mar. Não precisava se incomodar. – disse Thiago.
- Que é isso Thiago? Ela é uma serviçal, não faz mais do que sua obrigação. – disse Nacho.
- Thiago, posso falar com você a sós? – disse Mar.
- Claro. – respondeu Thiago.
- Já contou para ele de sua nova escolha de vida? Ou tem vergonha de que seu amiguinho saiba da verdade?
- Como assim? Não sei do que você está falando, Mar.
- Sabe sim! Por acaso ele sabe que você agora é órfão como nós?
- Ainda não. Não achei que fosse preciso.
- Não achou mesmo, ou está com vergonha?
- Pare com isso, Mar. Eu fiz uma escolha e a respeito.
- Então, para provar que não tem vergonha de nós, diga ao seu amigo a verdade!
Nacho os interrompeu e começou a provocar Mar.
- Nossa, parece que a órfãzinha tem um grande assunto a tratar, não é mesmo? – disse ele.
- Não fale assim dela, Nacho! A Mar merece respeito como qualquer um de nós. – disse Thiago.
- Ora, por favor, Thiago! Vai defender a pobrezinha imunda agora?
- Já chega! Nunca fui tão ofendida na minha vida! – disse Mar.
Mar, revoltada, derramou o copo de suco em Nacho.
- E agora quem é o imundo? – disse ela.
- Mar! – disse Thiago.
- O que foi, Thiago? Se quer realmente ser um de nós, não se junte com quem nos despreza!
- Mar, não vá embora! Volte aqui!
- Deixe ela! Não viu o que ela me fez? Não passa de uma selvagem, sem dúvida! – disse Nacho.
Thiago começou a refletir se realmente deveria seguir a vida dos órfãos ou continuar em sua vida de antes. Após ver o comportamento agressivo de Mar, ficou em dúvida se isso era verdadeiramente o que queria ser.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Uma Chegada Inesperada

-Ah! Nico, obrigada! - disse Céu ainda assustada
- Não tem de que"!
Os dois se olhavam com paixão nos olhos, era a paixão intensa que sentiam um pelo outro.Tina, que estava com as crianças, ouviu o telefone tocar, e foi correndo atender:
-Fundaçao Bedoya Aguero, Justina, O que deseja?
-Oi! Gostaria de falar com Thiago, ele está?
-Ah, pena, Thiago não pode mais antender telefonemas, assim que ele puder, eu peço à ele que te retorne, quem está falando?
-Sou Nacho, amigo dele, obrigada de qualquer forma, Tchau.
- Adeus!
"Como assim? Thiago sem telefone? Impossivel, vou conferir essa historia bem de perto" - pensou Nacho
-É impressão minha ou o telefonema era para você? - disse Mar à Thiago
-É também tive essa impressão.. Não sei, que estranho
Enquanto isso, Céu estava ali, nos braços de Nico
-Acha que quebrou alguma coisa, Céu?
-Não, está tudo bem , obrigada por se preocupar, de verdade.
Estava tudo bem , estava tudo certo, entao se perguntaram o por que de permanecerem na mesma posição, era simplesmente por que estavam penetrados no olhar um do outro, e não sairiam dali tão cedo
Nacho, que planejava saber o por que de Thiago não poder atender o telefone, foi até a mansão, e bateu na porta para entrar, Mar, foi correndo atendê-lo
-Oi, quem deseja?
-Estou à procura do Thiago, ele tá por aí?
- Hm, sim, pode entrar Sr....?
-Nacho, me chama só de Nacho , chuchu, não precisamos de tanta formalidade.
-"Chuchu? Dá onde esse cara tirou isso? Meu Deus"
-Ér, um minuto.
-THIAGO! -gritou Mar- TEM VISITA PRA VOCÊ!
Thiago foi rápido ao chegar na porta.
-Nacho! - disse Thiago muito contente - Nossa, que saudade de você,irmão!
-Thiago, nossa, verdade, você está até diferente, e o que é essaa roupa bizarra? E por que ela também usa?
Thiago se assutou com a avalanche, como reponderia à seu melhor amigo como tinha virado um órfão também? Aguentaria ele, as consequencias de revelar, ou guardaria segredo? Descubra no próximo capitulo de Quase Anjos

terça-feira, 5 de maio de 2009

O Novo Órfão na Fundação

Thiago estava firme em sua decisão. Ele queria viver como um órfão na fundação, mas não contava com as conseqüências que iria suportar ao fazer esta importante escolha. Logo, Barto deu a ordem a Justina, que tratou rápido de providenciar o uniforme e todas as coisas que o garoto ia precisar para ser como um dos meninos da fundação.
Enquanto isso, Céu e Aleli brincavam no jardim da mansão.
- Céu, o que fazia no circo? – perguntou a menina.
- Bem, eu cantava, dançava, fazia truques e números de acrobacia... – disse Céu, recordando seu passado.
- Podia fazer algum número para mim?
- Claro, com muito prazer! Tenho a roupa e o material no meu quarto. Vamos lá pegar.
Céu e Aleli foram correndo buscar o que precisavam, enquanto Nico e Mogli passeavam por lá.
- Mogli, preciso lhe contar algumas coisas. Nem Cris nem Malvina podem saber. – disse o arqueólogo.
- O quê foi? Resolveu desmanchar o noivado? – disse Mogli.
- É sobre isso. Sabe, Malvina não parece ser a mesma. Quando eu a conheci, parecia que era a mulher da minha vida. Mas agora, é tudo muito diferente. Sinto isso desde aquele baile de noivado. Quando dançamos, era maravilhosa. Depois, era outra pessoa de tão diferente.
- Nossa. Pra mim, me pareceu a mesma pessoa...
- É porque você não viu nos olhos dela. No baile, eram doces, penetrantes, apaixonantes.
- E depois?
- Depois que a vi sem a máscara, era como se fosse ninguém. Seus olhos não passavam a mesma energia. Isso é muito estranho.
Na mansão, Justina foi até Thiago e lhe deu o uniforme. Depois de vesti-lo, o garoto estava pronto para se mudar. Barto chamou todos os órfãos e Céu (que interrompeu sua brincadeira com Aleli) para o momento. Ele fez um longo discurso e apresentou seu filho como um órfão novato da fundação. Todos ficaram um pouco chocados, inclusive Mar, que desconfiou da atitude de Barto.
- Pronto, pai. Já coloquei o uniforme como você quis. Agora posso pegar minhas coisas no quarto? – disse Thiago.
- Há há há! Ouviu isso, Tina? O órfãozinho novato pensa que ainda tem quarto e pertences? – disse Barto.
- O quê? Quer dizer que eu não tenho direito às minhas coisas mais?
- Mas é claro que não! Ou pensou que essa sua decisão não ia ter conseqüências? Pensa que um desses pobres órfãos teve direitos a pegar suas coisas? Não! Todos eles são pobres e necessitados! Assim como você também é agora!
- Tudo bem... Eu abro mão dos meus bens materiais. – o garoto estava revoltado.
- Que bom que compreendeu, meu ex-herdeiro...
Barto e Tina saíram, rindo e fazendo planos para fazer Thiago voltar atrás.
Mar conversou com Thiago sobre o que aconteceu e ela o aconselhou a não abrir mão de suas coisas só pelos órfãos.
- Você não acha que é já demais? Abriu mão de tudo por nós?
- Acalme-se. Vou suportar tudo isso assim como vocês suportam!
- Você fala como se fosse simples e fácil ser órfão, não é? Você agüenta porque sabe que não é um! Isso é só uma farsa! Mas nós somos órfãos de verdade! Sentimos a dor bem perto! Como gostaríamos de ter um pai, uma casa assim só para nós, estudar em um internato, tudo! E você desperdiça! Se eu fosse você, mesmo tendo um pai como Bartolomé, nunca me passaria pela cabeça de fazer uma loucura dessas!
- Então é isso que eu ganho por tentar fazer parte da banda e estar perto de vocês?
- Tudo bem, me desculpe. Acho que exagerei. Mas tem de entender que ser órfão não é aquela maravilha que mostram nas novelas ou nos filmes. É uma dura realidade! E espero que você saiba disso antes que venha a se arrepender mais tarde.
Depois, Céu e Aleli voltaram ao que estavam fazendo. A bailarina pegou um enorme lenço e pendurou no teto do salão, que era bem grande.
- Lindo, Céu! Agora pode me mostrar como você fazia? – disse Aleli, animada.
- Claro! Essa é pra você! Coloque a música, por favor. – disse a bailarina.
A menina ligou o som, pois Céu gostava de se apresentar ouvindo alguma canção. Se ouvia “Valiente”, sua favorita.
Reconhecendo a música, Nico seguiu o som até o salão, onde encontrou uma belíssima cena: Céu fazendo acrobacias, pendurada no grande lenço amarelo. Ele gritou o nome dela, que, ao vê-lo, se assustou e caiu. Porém, Nico correu e impediu sua queda. Aí estava Céu, apoiada em Nico, e os dois se olhavam novamente.

domingo, 3 de maio de 2009

Avisos !

Oi, acho que perceberam que nós ficamos sem postar alguns dias, acontece que meu computador quebrou, e Ana não conseguia se logar, e nem conseguimos falar com o Jean, essa semana nós voltaremos a normalidade, com o Jean postando até meu computador voltar do conserto.
Também tivemos outros problemas, houve uma série de plagios de nosso emblema, vale destacar novamente que não temos nenhum tipo de lucro com a web, apenas a fazemos para que vocês gostem, e nao faz mal a ninguem colocr créditos ou conversar com a gente sobre o que deseja fazer.
Quero agradecer de coraçao, em nome de todos que fazemos essa web com todo amor possivel, os quase 1600 acessos!
Obrigada à todos!

Um beijo.

Mar