sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Uma terra chamada Eudamón

O juiz tinha tomado a decisão final. Todos estavam, chorando, ansiosos para saber o que lhes aconteceria.
- Então, senhor, o quê será da fundação? – disse Nico.
- Depois de ouvir estas palavras tão profundas e sinceras, não vejo mais nenhuma objeção para entregar a guarda dos menores à Angeles e Nicolás.. – disse o juiz.
- É sério, senhor? – disse Céu, tentando enxugar as lágrimas.
- Sim, senhorita “Céu Mágico”! A tutela destes órfãos é sua e do senhor Bauer!
- Eu não acredito! Conseguimos! Graças à Deus! – disse Nico.
- Sim! Sabia que, quando o amor e a emoção entram em ação, a verdadeira justiça age! – disse Mar.
Logo, todos se abraçaram, muito felizes. E as pessoas que estavam presentes aplaudiram a linda cena.
- Esses quase anjos não viverão mais em um inferno. – disse o juiz, para si mesmo.. – Parece que a luz Divina iluminou as asas destes jovens.
Depois, Nico, Céu e os órfãos voltaram para a fundação após assinarem toda a burocracia. E suas vidas seguem, porém, agora muito melhor.
Naquela tarde todos eles se reuniram no salão da fundação, para poderem fazer uma comemoração do grande presente que ganharam.
- E seus pais Vale? Fale-me um pouco deles... – falou Céu.
- Bem, como vocês sabem, eles voltaram agora, mas não podem me ver mais a todo momento, eles precisam de uma autorização judicial para poderem me ver, já foram fora da lei, está na hora de eles fazerem tudo certinho pra não dar problemas, não é? - respondeu ela.
- Ah sim. - falou Nico, enquanto se sentava ao lado da amada - E como vão suas histórias? Fiquei sabendo que elas se tornaram realidade! – falou Nico, sacudindo as mãos, mas acreditando.
- Bem, eu não sei, isso é muito complicado, eu achei esquisito, mas pode ser só uma coincidência, mas também um dom, como o da Ana.
- Aproveitando o clima de historias, deixem-me contar a todos,uma história, a qual acredito muito. - falou ele, para reunir as crianças - Corre um tipo de lenda sobre uma terra misteriosa, fora do nosso plano real, onde tudo é melhor e mais bonito, e onde se pode saber e controlar o que se passa aqui, eu andei pesquisando muito sobre essa tal “Terra das Crianças Felizes”, como ela é chamada, para realmente saber o que acontece lá.
- E o que você descobriu? – disse Jaz, interessada. - Lá existem ciganos? – falou bestificada.
- Não sei, Jaz. – falou ele rindo - Mas, sei que podemos ir até Eudamón, através de uma luz.
Ao ouvir a palavra “Eudamón”, Ana teve uma pequena visão, onde via a mesma luz do portal misterioso que ficava no antigo quarto de Luz.
- Eudamón, eu não quero! Tic-Tac, eu não quero! - gritava ela.
- ANA! – falou Céu, se aproximando, e se ajoelhando na frente de Ana. - Por favor Ana Beatriz, Pare!
- NÃO! Eu não quero ir Céu, não deixe que ele me leve!
- Ele quem, Ana? – falou Leca- Tic-Tac! – gritou Ana.
Ana suava frio, e delirava comigo enquanto gritava meu nome, e pedia que eu não a levasse. Está confuso pra você não é? Prazer, eu me chamo Tic-Tac.

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