quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Julgamento dos Órfãos

Após um longo caminho, Nico e Céu chegaram ao fórum. Lá, encontraram-se com o advogado e se dirigiram ao local da audiência.
Enquanto isso, na fundação, os órfãos estavam impacientes.
- Ai, mal posso esperar para Nico e Céu chegarem com ótimas notícias! – disse Aleli.
- Espere, Aleli. – disse Mar. – Logo eles chegam. Mas essas burocracias custumam demorar séculos...
- Ora, por quê não tiram essa burocracia do caminho? E esse juíz pôr logo Nico e Céu como diretores e pronto!
- Não é tão simples assim. – disse Rama. – Ele não conhece Nico e Céu como nós conhecemos. Por isso, o juiz estuda muito bem o caso para nomear diretores as pessoas certas para cuidar de nós.
- Não sei por quê, mas acho que esse caso deve estar bem difícil. – disse Leca.
- Espere! – disse Tacho. – E se arranjassem uma testemunha para falar em favor de Céu e Nico?
- Que seria quem? – disse Jaz.
- Nós, ora essa! Quem melhor para falar contra Barto e Tina?
- Seria ótimo. – disse Rama. – Mas o juiz não ia considerar o depoimento de menores de idade como nós.
- Isso mesmo. – disse Jaz. – Minha família dizia que a justiça humana é cega, e não vê o lado dos sentimentos, mas sim o lado de documentos e papéis.
- Concordo. Se os juizes do mundo pudessem julgar as pessoas pelo coração, e não por papéis e documentos, veríamos justiça.
- Nossa, que palavras lindas! – disse Mar. – Se a Vale ouvisse, teria orgulho de você! Afinal, onde ela está?
- Saiu com os pais. Estão aproveitanto o tempo perdido. Pena que não ouviu o que eu disse.
- Mas eu ouvi! – disse Aleli. – E como sua irmã, tenho orgulho de você.
- Obrigado, Aleli.
- Gente, e se nós formos até o fórum? Não precisamos de burocracia para falar. Vamos todos juntos, e ninguém vai impedir! – disse Mar.
- Genial, Mar! – disse Jaz.
- Mar, eu acho isso meio perigoso... – disse Rama. – Vai nos causar problemas!
- Concordo com o Rama. – disse Tacho. – E se arranjarmos prejuízo para Céu e Nico?
- Tacho, é melhor do quê ficarmos sem fazer nada! – disse Jaz. – Quem sabe o juíz não ouve a gente?
- Isso mesmo! – disse Mar. – Vamos arriscar! Unidos, poderemos lutar por nossa liberdade!
- Então vamos. – disse Rama. – Mas ainda acho isso uma maluquice...
Logo, Mar, Rama, Tacho, Jaz, Tefi, Leca e Thiago pegaram um ônibus rumo ao fórum. Aleli, Luz e Ana ficaram na fundação.
- Droga! Eu queria ir com eles! – disse Ana. – Esqueceram que eu sou a menina mistério? Eu poderia ajudar muito!
- Sim, mas você fala demais, Ana! Poderia pôr o plano em risco. – disse Aleli.
- E você não foi porque é muito pequena! – ela disse, rindo.
- Não tem como saber o quê vai acontecer?
- Bem, exatamente, não. Ás vezes eu não consigo ver certas coisas. Mas sei que será bem difícil para os órfãos. Vão precisar lutar para alcançar o objetivo.

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