sábado, 18 de abril de 2009

Festival, música,e claro, amor

Logo depois de planejarem a banda musical, Céu e os órfãos começaram os preparativos para o festival. Justina os supervisionava, vigiando todos atos de Céu. Thiago aproveitava a permissão de Barto para tentar falar com Mar. Porém, ela estava tão ocupada com a festa e as músicas que os dois nem tiveram tempo para conversar.
- Espere, Mar! Não tem um minuto para conversar?
- Agora não, Thiago, estou muito concentrada na festa. Se quiser ajudar, seja bem-vindo.
- Tudo bem. Já que está tão ocupada, é melhor eu não atrapalhar.
- Ótimo. Fique aqui enquanto eu vou lá falar com o Rama, ta?
- O que vai falar com ele, posso saber?
- Ai, por favor! Deixa disso! Preciso falar com o Rama para falar com ele sobre as músicas, a banda, etc.
- Está bem.
- O que houve, Mar? – disse Rama.
- Bem, como vou estar ocupada com o festival, você podia cuidar do encontro com o Tacho e a Jaz pra mim?
- Claro. Vou aproveitar o festival para fazer o operação cupido.
- Que bom. Obrigada!
Mar abraçou Rama, despertando o ciúme de Thiago.
Enquanto isso, Céu tratava de espalhar panfletos pela rua convidando os vizinhos para o festival.. Uma menina, Tefi, estava andando por ali e viu o anúncio.
- Hum... Um festival na praça? Bem, pode ser uma chance de eu poder ver que tipo de gente vive aqui. Não sei porquê minha mãe resolveu se mudar pra cá. Tive de me afastar de todos! Será que há uma alma do meu nível aqui? – disse a menina. Mar estava andando por lá e esbarrou em Tefi.
- Oh, me desculpe! Eu não vi você... – disse Mar.
- Você não olha pra onde anda? Quem é você? Com essas roupas, de certo deve ser uma menina de rua, não é?
- Olha, eu já te pedi desculpas! Não precisa ficar me ofendendo! E não vou ficar aqui pra ouvir desaforo!
- Nossa! Já vi que tipo de gente vive aqui! Mal-educados e mal-vestidos, isso sim!
Mar e Tefi começavam brigando, mas não sabiam que seus destinos estavam a ponto de se encontrar.
Tudo estava pronto na festa. Céu e as crianças arrumaram tudo cantando, muito alegres. Muita gente veio para ver as atrações do evento, enquanto Barto e Justina contavam o dinheiro arrecadado.
- Então, senhor? Já conseguiu o dinheiro necessário para colocar a Vale na fundação? – disse Céu.
- Que Vale? ...Ah sim! Claro! Não se preocupe, Céu Mágico. O dinheiro será muito bem gastado, quer dizer, investido... – disse Barto.
- Que ótimo! Não vai ver a apresentação dos meninos?
- Claro! Preciso aparecer para os vizinhos como um bom tutor dos órfãos!
Na praça, Mar, Thiago, Jaz, Tacho e Rama entravam no palco para cantar. Os outros órfãos lhes davam apoio gritando seus nomes. Tefi os viu e ficou curiosa para ver o show. Céu tinha composto uma música para eles cantarem juntos, especialmente para o festival. Os teen angels começaram a cantar, contagiando todo o público. A música se chamava “Casi Angeles”.
“y va que va que vamos a bailar
y baila,baila,baila
y no pares jamas
que bailando las penas
las penas se dejan pasar
consquillas en el alma
se siente al bailar...”
No sótão da mansão, Luz ouvia um som estranho pela fresta da janela.
- Estranho... Esse som não parece de guerra, e sim... música!
Foi uma grande animação e alegria. Céu estava revivendo seus momentos de música no circo, e se emocionava. Depois, Mar, Vale e Jaz conversavam sobre assuntos femininos. Cada uma falava de seus amores e desilusões. Mar parecia um pouco fechada ao falar disso, e se envergonhou ao falarem de Thiago. Logo, ela contou às amigas sobre o encontro na fonte. E todas ficaram maravilhadas, se tornando muito amigas. Ainda no festival, as crianças pediram que Céu cantasse também. Ela, um pouco relutante, decidiu atender aos pedidos das pessoas, e todos se reuniram para vê-la. Vizinhos, órfãos, crianças, todos. Então, a bailarina cantou sua música preferida “Valiente”.
“Lo que ella quería era ser
su dulce princesa y creer
que él la raptaba
y la hacía su reina...”
E Nico a viu, encantado com a voz da moça e seu encanto no olhar, apaixonante

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